Nesta época do ano, assim como nós humanos, os cães também sofrem com as baixas temperaturas e devemos ter cuidados redobrados para que fiquem livres de doenças.
A medida imediata é impedir que os cães fiquem expostos ao frio. Nenhum cão deve dormir ao relento sem proteção, até os mais peludos devem ser agasalhados.
Mantenha o cão sempre aquecido e em lugares secos, evitando pisos frios ou colocando cobertores para manter o piso mais quente.
Os cães de pelos curtos ou grossos costumam sentir mais frio, portanto é indicado o uso de roupas, cobertores ou forros nas caminhas, desde que sejam confortáveis Para cães de pelos longos, evite a tosa nos períodos de frio, fazendo somente tosa higiênica, pois o pelo serve como isolante térmico.
No inverno cães idosos são os mais prejudicados, pois sofrem de artrose fazendo com que as dores na coluna e nas articulações aumentem. A pelagem não é mais tão eficiente, os músculos sofrem atrofia diminuindo o metabolismo, portanto o cuidado é maior e não devem ser expostos por nenhum período de tempo ao frio.
Os banhos podem ser feitos em menos frequência, pois no inverno os cães sujam-se menos e a incidência de pulgas, carrapatos e insetos diminuem. Ao invés de dar banhos toda semana, mude para banhos quinzenais.
Escolha sempre a hora mais quentes para dar o banho. Use água morna e seque bem o cão com toalhas e secador. Lembre-se de proteger os ouvidos com algodão. Em casos de pouca sujeira, opte pelo banho a seco com gel, lenços umedecidos ou produtos próprios.
Evite passeios após o banho para não expor seu cão ao frio, mesmo que esteja seco, pois a mudança brusca de temperatura pode causar desconforto, doenças ou agravar quadros crônicos.
Nos passeios, leve-os quando o clima estiver mais agradável, entre às 11h e 15h. O uso de roupas ajuda a protegê-los ainda mais.
Cães que são deixados fora de casa devem ser protegidos com casinhas, locais de abrigo de chuva e com cobertores e roupas quentes, longes de corrente de ar.
A alimentação durante esse período deve aumentar de quantidade em 20% a 30%, sem exageros, para manter o metabolismo e a energia do cão.
Em casos de uso de aquecedores ou lareiras, é preciso ficar atento para evitar acidentes, pois a fonte de calor é um atrativo para os animais, que podem se queimar.
O estado de saúde é muito importante, pois baixas temperaturas predispõem às doenças respiratórias como gripe e cinomose, portanto a carteira de vacinação deve estar em dia. Cães que já sofrem de doenças crônicas precisam de mais cuidados, pois com o frio podem sentir mais dor.
Garantir o bem-estar do seu melhor amigo é essencial, lembre-se de mantê-lo aquecido, bem alimentado e vacinado, e qualquer sinal suspeito, leve-o imediatamente ao medico veterinário.
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