domingo, 14 de setembro de 2014

Ovelheiro Gaúcho

Um ótimo trabalhador, excelente amigo e bom de alarme. (outros nomes: Gaucho Shepherd)

Ovelheiro Gaúcho
origem:Brasil
data de origem:Século XIX
esperança de vida:14 anos
classificação:Grupo 11, raça não reconhecida pela FCI
altura:55 para 65 cm
peso:21 para 35 kg

História 

Uma das mais antigas raças formadas no Brasil, apenas recentemente, em 2004, foi reconhecida como tal pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC). Tem como base, cães pastores Portugueses hoje conhecidos como Cão da Serra da Estrela, que foram introduzidos no final do século XVIII (1870-90) no sul do Rio Grande do Sul para a guarda de rebanhos de ovelhas. Posteriormente estes cães foram selecionados para outras atividades, pastoreio de gado e condução de tropas e cruzados com Collies e posteriormente com Pastores Alemães, isto no final do século XIX e início do XX (1890-1920). Como era um cão utilizado no trabalho com o gado e com as ovelhas, a seleção sempre ficou a cargo dos peões e capatazes das estâncias e fazendas, sendo reconhecido até hoje como os cães dos empregados mas não dos donos das grandes propriedades rurais. Tanto que muitas vezes um empregado (peão) só é contratado para o serviço se tiver bons cães Ovelheiros.

Descrição 

Cães extremamente versáteis, utilizados para pastoreio, companhia e alarme nas residências rurais do Rio Grande do Sul. De tamanho médio nas fêmeas e até grande nos machos, são resistentes, leves, ágeis e rústicos. A pelagem é muito variada, mas não se reconhece o branco, o preto e o chocolate com branco. A relação do focinho com o crânio é 1:1 e o stop moderado. O pêlo é mediano e escorrido junto ao corpo, podendo ser liso a levemente ondulado. O subpêlo é ausente. As orelhas podem ser quebradas em diferentes níveis ou eretas (mais raro).

Temperamento

Cães extremamente inteligentes, chegando a trabalhar sozinhos, sem a presença do peão, que apenas manda os cães fazerem tal atividade. São muito dóceis e fiéis com as pessoas com quem convivem, e dão-se bem com crianças. Aprendem os comandos facilmente, captando o serviço através dos cães mais velhos. Como são muito atentos, valentes e ativos, são muito utilizados nas propriedades rurais para dar alarme da aproximação de pessoas estranhas, animais selvagens ou outros cães estranhos.
http://www.arcadenoe.pt/raca/ovelheiro_ga_cho/991

Nova Scotia Duck Tolling Retriever

Nova Scotia Duck Tolling Retriever
origem:Canadá
data de origem:séc. XIX
esperança de vida:14 anos
classificação:Cães de Tiro

História

Originário das províncias marítimas do Canadá, mais concretamente do distrito Little River, crê-se que a sua herança genética é partilhada com os Cães de Água, Golden Retriever, Cocker Spaniels, Setters Irlandeses e com o Chesapeake Bay Retriever. Inicialmente, o Duck Tolling Retriever foi utilizado para o tolling, uma técnica utilizada na caça para atrair aves selvagens. Os cães ao movimentarem-se de um lado para o outro junto das margens, despertavam a atenção dos patos que, ao aproximarem-se, eram abatidos. Depois disso, o cão recuperava a ave abatida.

Apesar de ser uma raça com mais de 100 anos, só muito recentemente é que foi reconhecida e registada nos organismos que regulam o mundo da cinofilia. Antes dos anos 50, estes cães também eram conhecidos por Little River Duck  Dog ou Yarmouth Toller. Em 1945, o Duck Tolling Retriever foi reconhecido pelo Kennel Club canadiano e, em 1974, foi fundado Nova Scotia Duck Tolling Retriever Club of Canada, com o objectivo de promover e proteger esta raça. Ele tornou-se assim numa das cinco raças puras canadianas, sendo que as outras são: Newfoundland, Labrador Retriever, Canadian Eskimo Dog e o extinto Tahltan Bear Dog.

Na década de 80, foi reconhecido pelo FCI (Federation Cynologique Internationale) e foi importado pela Miss Geraldine Flack, para o Reino Unido. Em 1995, foi declarado cão da província da Nova Scotia. Em 2001, foi integrado na Miscellaneous Class do Kennel Club americano e, dois anos depois, passou a ser reconhecido no Sport Group daquela entidade. Actualmente, esta raça ainda é relativamente pouco conhecida, apesar da sua criação dos EUA estar já bem difundida. Na Europa, existem clubes desta raça na Holanda e no Reino Unido.
 

Descrição 

O Duck Tolling Retriever é um cão de porte médio, cuja altura nas espáduas varia entre os 40 e os 50 cm e o seu peso oscila entre os 17 e os 23 Kg.

A sua pelagem é moderadamente comprida e macia e o subpêlo é denso e ondulado. A sua cor é vermelho raposa e são aceites marcas brancas no peito, pés, ponta da cauda e por vezes na face.

A cabeça é larga e ligeiramente arredondada e o chnafro é bem definido. Os olhos são de tamanho médio e têm uma forma amendoada e as orelhas são triangulares, de inserção alta, com portadas pendentes. A silhueta deste cão é compacta e faz adivinhar uma construção forte. O peito é profundo e os membros são musculosos. Os pés são palmípedes e a cauda, com uma pelagem exuberante é trazida pendente.
 

Temperamento 

 O Duck Tolling Retriever é um animal extremamente inteligente, energético e muito brincalhão com as crianças, no entanto, não é aconselhável deixá-lo sozinho com crianças muito pequenas. Perante estranhos é reservado e é capaz de ladrar, mas não é agressivo.

O treino é uma tarefa normalmente fácil, uma vez que estes cães possuem uma notável capacidade de aprendizagem. Porém, este não deve ser muito repetitivo, já que eles se aborrecem com facilidade. Necessita de ser desafiado pelo seu dono para jogos e actividades ao ar livre, não só porque é muito energético, mas também porque aprecia estar na sua companhia. São cães incansáveis, que possuem uma alegria natural e que não gostam de ser deixados sozinhos. Na verdade, viver com um destes cães implica um verdadeiro envolvimento por parte do dono, que não deve ser ausente.

Observações 

Esta é uma raça bastante saudável, cuja esperança média de vida ronda os 14 anos. Foram registados alguns casos de atrofia progressiva da retina e problemas na tiróide, por isso aconselha-se alguma atenção.

A manutenção do seu pêlo deve ser efectuada regularmente com uma escova de cerdas e um pente. O banho não é aconselhável, uma vez que retira o óleo natural do seu pêlo, que o protege das baixas temperaturas.

Como já foi referido, o exercício físico é muito importante, nomeadamente se viverem dentro de casa, situação que ele prefere, já que não gosta de estar sozinho.http://www.arcadenoe.pt/raca/nova_scotia_duck_tolling_retriever/259

Mudi

Mudi
origem:Hungria
data de origem:Entre os séc. XVIII e XIX
esperança de vida:13 a 14 anos
classificação:Raça de Trabalho
altura:35 para 48 cm
peso:8 para 13 kg

História

O Mudi foi inicialmente utilizado para auxiliar o homem na caça de javalis e no pastoreio das ovelhas. Originário da Hungria, não se sabe ao certo quando surgiu, mas julga-se que foi por volta dos séculos XVIII e XIX.

A raça foi descoberta pelo Dr. Dezsõ Fényes, em 1936, mas durante décadas a história desta estirpe foi frequentes vezes confundida com a história de outros cães pastores da Hungria. Acredita-se porém, que descende do cruzamento do Puli com outros cães do tipo spitz.

Também para esta raça, a II Guerra Mundial foi uma ameaça quase fatal: os Mudi quase desapareceram e só nos anos 70 é que foi implementado um efectivo programa de reabilitação da raça. O estabelecimento do standard que define as características desta estirpe têm sido alvo, ao longo das décadas, de sucessivas correcções, tendo a última sido efectuada em 2004. Ainda assim, esta continua a ser considerada uma raça rara na Hungria e é raramente vista em exposições caninas.

Actualmente, na Finlândia existe um considerável número de criadores de Mudis, que são tradicionalmente usados nas operações de salvamento em zonas montanhosas. 

Temperamento 

O Mudi é um cão inteligente, cuja personalidade é elogiada por diversos especialistas. É considerado um cão corajoso, perspicaz, obediente que dará um óptimo cão de guarda, protector da família e da propriedade.

É um animal dócil e fiel ao donos, mas convém que seja habituado à presença de crianças pequenas e/ou de outros animais de estimação. Perante estranhos, pode reagir de forma defensiva, já que necessita de algum tempo até que se acostume a novas presenças.

Este é também um cão energético, que adora correr e nadar, daí que o ideal seja que viva fora de casa. 

Descrição 

O Mudi é um animal de médio porte, cuja altura varia entre os 35 a 48 cm de altura e o peso oscila entre os 8 a 13 Kg.
A sua pelagem varia de comprimento e tipo: na cabeça e na parte da frente das patas a pelagem é curta e lisa; no restante corpo chega a atingir os 12 cm de comprimento e é ligeiramente encaracolada. Os cores do pêlo variam entre o preto e o branco, existindo espécimes com uma mistura de ambas com manchas mais ou menos uniformes.

Na cabeça cuneiforme, os olhos são castanhos escuros e ovais e as orelhas, em forma de “V”, são pontiagudas e expressivamente erectas. O dorso é curto e recto e os membros são fortes e musculosos. A cauda é exuberante em pelagem. 

Observações 

Esta raça não apresenta propensão a muitas doenças, sendo considerada genericamente muito saudável e com uma esperança média de vida longa (13 a 14 anos).

O ideal é que viva em espaços amplos, já que estes cães são muito activos e apreciam correr ao ar livre.

É aconselhável uma escovagem regular do seu pêlo.
http://www.arcadenoe.pt/raca/mudi/205

Mastim Napolitano

Pacífico...

Mastim Napolitano
origem:Itália
data de origem:século XVI
classificação:Cães de Trabalho
altura:60 para 75 cm
peso:60 para 70 kg

História 

Esta corpulenta e imponente raça teve origem em Itália durante o império romano, sendo o descendente directo do antigo Molosso romano. Há alguns registos da sua passagem por terras britânicas seguindo os exércitos de Júlio César que aliás rapidamente descobriu nele a sua bravura e espírito de combate. Ao longo dos tempos esta raça foi sendo apurada tendo a sua evolução marcante na Grã-Bretanha onde também reivindicam a origem desta raça. Quase se extinguiu durante a II Grande Guerra Mundial recuperando recentemente a presença no mundo cinológico. O seu tamanho colossal é a grande característica diferenciadora desta raça. Nasce com cerca de 500g e aos dois meses tem já uns surpreendentes 12kg! Atinge o peso máximo por volta dos 3 anos onde precisa de comer cerca de 3kg de ração por dia, o dobro de um Rottweiler. Aliada à sua força aparecem a sua valentia e instinto inapto para guarda.

Temperamento 

Apesar do seu aspecto rude e colossal, o Mastim é um cão pacífico, bastante dócil, corajoso e fiel ao dono.

Descrição 

A palavra mastim, em latim massivus , significa maciço. É uma boa descrição para este cão de grande porte, colossal e imponente. A sua cabeça é grande, maciça e esférica, com um crânio largo e achatado. Possui uma barbela que pende desde o maxilar inferior até cerca de meio do pescoço. Os lábios superiores são pendentes e cobrem os inferiores. Os olhos são em forma de diamante devido às pregas de pele que lhe caiem da testa, a cor deve ser em conformidade com a cor da pelagem. As orelhas são cortadas em triângulo (tradicionalmente em Itália) e revestidas por uma pelagem macia. O pescoço é curto, largo e robusto, o peito forte e entroncado e o dorso largo e musculoso. Os membros são fortes e de aspecto sólido. A cauda é grossa e de raiz baixa, e segundo a tradição deve ser amputada em dois terços.

Tipo de Pêlo 

Curto, espesso, brilhante e uniforme. As cores em que pode ser visto são o preto, o cinzento, o tigrado, o chumbo e o aloirado. Pode ter manchas brancas no peito ou nos dedos.

Observações

O mastim é um cão que necessita de fazer bastante exercício para manter a boa forma, sendo adequado para a vida em jardim. Se for treinado para tal, é um perfeito guardião da casa.
http://www.arcadenoe.pt/raca/mastim_napolitano/41

Lulu da Pomerânia

Vigilante (outros nomes: Zwergspitz, Pomeranian (EN))

Lulu da Pomerânia
origem:Alemanha
esperança de vida:15 anos
classificação:Cães do tipo Primitivo
altura:18 para 22 cm
peso:2 para 3 kg

História 

O Lulu da Pomerânia não é uma raça, mas uma variedade do Spitz Alemão, a mais pequena. Na verdade, o Lulu é considerado o cão mais pequeno, tendo em conta o tamanho e peso.

Pensa-se que entre os seus antepassados estejam outros spitzs alemães e ainda o Elkhound norueguês e o Samoiedo. É inevitável questionarmo-nos, como é que cruzamentos entre essas raças tão grandes puderam produzir um cão tão pequeno? A resposta a esta questão, não está ainda completamente esclarecida.

Controversa é também a questão da origem, apesar do seu nome derivar da região Pomerânia, correspondente hoje a parte do território alemão e polaco, e estar registado como uma raça alemã, a verdade é que esta raça ganhou popularidade e foi aperfeiçoada em Inglaterra, onde também foi reconhecida em 1870.

Daquilo que se conhece, o Lulu da Pomerânia sempre foi um cão de pequeno porte, mas foi apenas com a sua introdução na Inglaterra que a raça perdeu alguns centímetros. A esposa alemã do monarca britânico George III, a Rainha Charlotte, foi a responsável pela introdução da raça em Inglaterra. Mas seria a sua neta, a Rainha Vitória que iria lançar o Lulu da Pomerânia para o estrelato. Durante umas férias em Florença, a rainha Vitória entrou em contacto com um Lulu chamado Marco, pelo qual se apaixonou. Com o passar dos anos, o Lulu da Pomerânia beneficiou do aumento da popularidade da monarca.

Contudo, não se pode falar da existência do Lulu da Pomerânia antes do século XIX, uma vez que até mesmo o cão da rainha sairia fora do estalão actual devido ao peso, que rondava os 6 kg.

A moda dos cães pequenos iria surgir por volta de 1800 e foi a partir desta altura que o Lulu foi miniaturado até ao ponto que se encontra hoje, através da selecção dos exemplares mais pequenos.

Temperamento

O Lulu da Pomerânia é um cão muito alegre e esperto. Detecta todas as anormalidades na vida da casa e apressa-se a assinalá-las. É um bom cão de alerta, ladrando a estranhos ou a situações novas. Se não for educado, pode desenvolver um ladrar excessivo.

Aprende com facilidade devido à inteligência que o caracteriza. É fiel e muito apreciado como cão de companhia. É uma das raças pequenas mais independentes, talvez devido à influência dos cães nórdicos.
Adaptam-se bem a outros cães e outros animais de estimação. Apesar disso, sofrem do "síndroma dos terriers", acreditando ser muito maiores do que na realidade são. Por serem destemidos, costumam provocar os cães de grande porte, ladrando e por vezes atacando.

Não são os cães ideias para ter com crianças pequenas, pois não toleram abusos. Podem-se tornar imprevisíveis, agitados e nervosos, quando recebem demasiada atenção de crianças. É uma boa companhia para pessoas idosas, são dóceis e apreciam a atenção. Sendo bastante vivos, oferecem entretenimento interminável a quem se dedica a observá-los.

Os Lulus dão-se bem em apartamentos, mas precisam de ser passeados todos os dias, tal como qualquer outro cão. Gostam de correr livremente, o que deve ser permitido apenas em áreas sem outros cães. Estão sempre prontos para mais uma brincadeira.

Aparência Geral 

O Lulu da Pomerânia é de todas as raças, a variedade mais pequena. A altura ideal é 20 cm, mas admite-se uma variação de 2 cm.

Honrando a família dos Spitzs, quando olhamos o Lulu de frente, reparamos na cabeça que se assemelha ao focinho da raposa. As bochechas são achatadas e grandes em relação à ponta do focinho, delicado e ligeiramente afilado. Os olhos vivos são escuros, de tamanho médio. As orelhas são pequenas e erectas, semelhantes às da raposa, e cobertas de pêlos curtos, tal como o resto da cabeça e as extremidades das patas.

O Lulu da Pomerânia caracteriza-se por uma cauda coberta de pêlos longos orientada para cima e que depois se enrola e se deita sobre o dorso.

O pêlo do Lulu da Pomerânia é longo, liso e espesso e a subpelagem é densa e lanosa. Um dos traços mais característicos desta raça é a juba que cobre o pescoço e peito. A pelagem leva três anos a atingir a maturidade. São admitidas as cores preta, castanha, branca, laranja, em tons de cinzento, entre outros.

Saúde e Higiene 

O Lulu da Pomerânia é um cão com uma esperança média de vida longa, mas existem algumas doenças que são relativamente comuns aos spitzs alemães. Problemas cardíacos e de pele, especialmente alergias, e algumas complicações ao nível das articulações, tais como o síndrome de Legg-Calvé-Perthes, podem ocorrer nos cães desta raça. No tempo quente, o cão deve ter sombras e não deve ser demasiadamente exercitado.

O Lulu da Pomerânia tende a ser selectivo com a comida, mas não deverá substituir a comida seca. Devido à alta probabilidade de desenvolverem problemas dentários, deve-se ter especial atenção ao tipo de dieta do animal. As rações secas são uma melhor forma de prevenir tártaro. É importante por isso, não descurar a escovagem dos dentes ao animal.

A profusa pelagem do Lulu da Pomerânia obriga a escovagens frequentes, uma a duas vezes por semana. Apesar de cada escovagem demorar algum tempo, se as mantiver regulares, não será difícil desembaraçar o pêlo. O Lulu larga pêlo durante todo o ano, mas uma a duas vezes por ano renova a pelagem. Nessas alturas, deve intensificar as escovagens, para remover o pêlo solto e prevenir problemas de pele.
http://www.arcadenoe.pt/raca/lulu_da_pomer_nia/39

Lhasa Apso

Muito desconfiado!

Lhasa Apso
origem:Tibete
data de origem:Antiguidade
esperança de vida:12 a 14 anos
classificação:Cães de Companhia
altura:22 para 25 cm
peso:6 para 7 kg

História 

O Lhasa Apso é uma raça antiga, criada durante séculos apenas pelos nobres e monges do Tibete. “Lhasa” é o nome da cidade sagrada da região e “Apso” poderá ter origem em cabra, devido à pelagem lanosa, ou “leão”, devido ao seu papel de protector de templos.

O Lhasa Apso é considerado um cão sagrado na sua Terra Natal. Os tibetanos acreditam que a alma de um homem virtuoso descansa no seu animal preferido, depois de morrer.

Como guarda de templos e mosteiros, ladrando furiosamente a desconhecidos, o Lhasa Apso é tido como um amuleto de boa sorte, mas teria de ser oferecido, não podia ser comprado. Assim, estes cães permaneceram desconhecidos do resto do mundo até ao início do século XX. Por volta da década de 20 do século passado, Dailai Lama começou a procurar apoios internacionais para a causa tibetana e ofereceu alguns cães desta raça como presente a diplomatas, sobretudo a britânicos.

A raça só se tornaria conhecida nos Estados Unidos da América uma década mais tarde. Mas a popularidade que conheceu foi imediata e em 1935 já tinha sido reconhecida pelo AKC, apesar de ter sido mal classificado como Terrier.

Temperamento 

De estatura bastante pequena, o Lhasa Apso surpreende pela sua coragem e determinação. É um óptimo cão de alerta, com instinto natural para ladrar a estranhos até à chegada do dono. Pode tornar-se demasiado barulhento, se não for desencorajado a ladrar.

Lhasa Apso é bastante autónomo e independente o que pode dificultar o treino. O dono impor a sua dominância desde cedo e manter um treino consistente.

Devido ao seu caracter reservado com estranhos, não é um cão sociável. Necessita por isso de ser desde cedo habituado com outras pessoas. Gosta de ser o único animal da casa, o que pode originar lutas caso partilhe a casa com outros cães.

O Lhasa Apso é um cão vivo e brincalhão, mas desaconselhado para crianças. Este cão não tolera abusos e tem tendência a tornar-se nervoso quando recebe demasiada atenção de crianças. Com a família, é bastante meigo.

Esta raça adapta-se bem à vida num apartamento. Não pode viver no exterior e é bastante activa dentro de casa. Isto não quer dizer que os passeios diários sejam negligenciados.

Aparência Geral

O Lhasa Apso é um cão de pequeno porte, cuja altura deverá ser, idealmente, 25,4 cm para os cães, um pouco menos para as cadelas.

A cabeça é larga, o focinho de tamanho médio e o nariz preto. Os olhos são pequenos e profundos, de cor escura e estão tapados pela pelagem da cabeça. As orelhas têm franjas e caem pendentes para cada lado da cabeça. Tem barba e bigodes compridos e de cor mais escura que o resto da pelagem. O pescoço é curto e guarnecido de uma juba. Os membros anteriores são verticais, e tal como os posteriores, estão totalmente tapados pelos longos pêlos. A cauda possui franjas e é mantida sobre o dorso.

A pelagem é comprida, lisa e pesada. As cores permitidas são o dourado, cor de mel, ardósia, areia, cinzenta, branca ou castanha.

Saúde e Higiene 

O Lhasa Apso é na generalidade um cão bastante saudável. Alguns dos problemas mais verificados na raça dizem respeito a mal formações nas articulações, complicações renais e oculares.

A abundante pelagem do Lhasa Apso exige cuidados particulares: o pêlo deve ser escovado todos os dias, de forma a eliminar riças que poderão causar infecções na pele. Este cão larga bastante pêlo durante todo o ano.http://www.arcadenoe.pt/raca/lhasa_apso/38

Leonberger

Uma raça brasonada!

Leonberger
origem:Alemanha
data de origem:Século XIX
esperança de vida:9 a 11 anos
classificação:Molossóide - Tipo Montanha
altura:65 para 80 cm
peso:40 para 50 kg

História 

O Leonberger foi criado no fim dos anos 30/início dos anos 40 do século XIX pelo Presidente da Câmara de Leonberg, na Alemanha. O objectivo de Alderman Heirich Essig era criar um cão que se assemelhasse ao animal representado no brasão da cidade. O plano de criação passou por cruzar um Terra Nova preto e branco (Landseer) com um São Bernardo. Mais tarde sangue do Mastim dos Pirinéus foi acrescentado. Foi com estes últimos cruzamentos que o Leonberger deixou de ser sobretudo branco para ganhar as cores que lhe reconhecemos hoje.

Esta raça sofreu muitíssimo durante as duas Guerras Mundiais, chegando a estar muito perto da extinção na mais recente. Por tratar-se de um cão de custos alimentares elevados numa altura em que a escassez de alimentos era grande muitos foram abandonados à sua sorte.

Na primeira exposição canina onde o Leonberger participou, o cão foi desqualificado, por não ser considerado uma raça, mas apenas um cruzamento entre várias raças. Nos últimos anos a raça ganhou popularidade e conseguiu reconhecimento internacional.

Temperamento 

O Leonberger é um cão plácido, muito sociável ao ponto de conviver com outros animais. Por ser um cão estável e paciente, o Leo, como também é apelidado, é uma escolha para famílias com crianças.

Por causa do porte da raça, é importante socializar bem os cães desde o primeiro momento. É muito importante que o dono esteja em controlo desta raça gigante.

Inteligente, o Leonberger é bastante leal com a família. O treino requer paciência, mas o cão acaba por responder bem aos comandos.

O Leonberger é um cão que se adapta à vida na cidade, mas não é uma boa escolha para apartamentos. São cães de porte gigante com uma necessidade significativa de exercício.

Adora a água, o que aliado a uma camada de pêlo impermeável e membranas interdigitais fazem dele um bom nadador e um excelente cão de cobro na água.

Descrição

O Leonberg é um cão de grande porte, de aspecto forte e dócil. Os machos têm entre 72 e 80 cm e as fêmeas entre 65 e 75 cm. Apesar de não haver um intervalo de peso no standard, os cães geralmente têm entre 40 a 50 kg.

A cabeça é um dos traços mais característicos da raça. Lembrando o focinho de um leão, a cabeça é mais longa do que larga, com um stop moderadamente definido. O nariz é preto. Os olhos são castanhos, de tamanho médio e assumem uma expressão meiga e amistosa. As orelhas são largas, franjadas, redondas e pendentes.

O corpo do Leonberger transmite força, mas também elegância. Os membros anteriores são enfeitados com um franjado na face caudal e os posteriores são musculosos e bem angulados. Os machos são particularmente musculosos. Os pés são redondos e bem almofadados, com membranas interdigitais. A cauda tem uma pelagem abundante, raiz baixa, de comprimento médio e mantida sempre em baixo.

O pêlo é tende a ser mais áspero do que suave. A pelagem é longa, mas junta ao corpo, com uma camada de pêlo interior espessa. Especialmente nos machos, é formada uma juba à volta do pescoço e peito.

As cores permitidas são o amarelo leão, vermelho, castanho avermelhado e creme (areia) ou combinações com as cores anteriores. Os cães devem ter sempre uma máscara negra. Pêlos com extremidades pretas são permitidos, contudo o preto não deve determinar a cor básica do cão. Uma pequenas marca branca ou risca no peito e pêlos brancos nos pés são permitidos.

Saúde e Higiene 

A displasia da anca é bastante predominante na raça.

Por ser um cão de raça gigante deve ser alimentado com uma ração de alta qualidade para garantir um crescimento saudável.

O pêlo deve ser escovado regularmente.http://www.arcadenoe.pt/raca/leonberger/37

Kuvasz

Kuvasz
origem:Hungria
data de origem:2000 a. C.
esperança de vida:10 a 12 anos
classificação:Raça de Trabalho
altura:68 para 73 cm
peso:0 para 50 kg

História

O Kuvasz Húngaro é um cão de linhagem antiga, cuja história não tem uma versão unânime, estando ao invés recheada de opiniões e hipóteses que traçam diferentes passados para esta estirpe. Alguns autores defendem que esta raça existe desde 5000 a.C., tendo por base representações deste cão em achados arqueológicos da altura. Outros acreditam que o Kuvasz esteve entre os povos nómadas que cruzaram a Europa e a Ásia por volta de 2000 a.C., e que acabaram por se estabelecer na actual Hungria. Nessa altura, a designação deste animal era “Ku Assa”, sinónimo de “o cão dos cavalos”. Essa denominação evolui, com a presença de turcos otomanos na região, para “Kawasz”, significando “guarda armada da nobreza.”

No entanto, é no séc. XV que surge o que talvez se possa considerar como primeiro registo fiável desta estirpe. Referimo-nos à menção dos Kuavsz em crónicas da autoria de Matias I, Rei da Hungria que, durante o seu reinado, desenvolveu um programa de criação desta espécie. Conta-se que tinha por hábito incluir o Kuavsz nas oferendas com as quais agraciava as outras cortes, já que neste tempo este cão era utilizado para defesa da nobreza e para participar em jogos de caça. A ligação do Kuvasz às classes mas abastadas da população esbate-se com a morte deste rei, passando novamente a ser utilizado como cão de guarda e cão  pastor.

Em 1883 dá-se a primeira aparição desta espécie numa exposição em Viena, pela mão da criadora Count d’Esterházy. Dois anos depois, é criado o primeiro standard que estabelece as características-chave desta raça. E finalmente, em 1934, a FCI (Federation Cynologique Interantionale) certifica este padrão. A II Guerra Mundial trouxe consigo a quase extinção desta extirpe. A sua força e proporção intimidavam as tropas invasoras que os liquidavam por segurança, pelo que após este conflito pouco mais de 30 espécimes sobreviveram.

Actualmente, os Kuvasz encontram-se fora desse perigo. Muitos criadores asseguram a continuidade desta classe de cães e os clubes que protegem estes animais estão espalhados pelo mundo inteiro.
 

Descrição 

Os Kuvasz são cães de grande porte, cuja altura nas espáduas que atinge nos machos os 76 cm e nas fêmeas os 70cm, e cujo peso pode atingir os 60 Kg.

A sua pelagem, de cor branca, atinge comprimentos diferentes, formando uma juba exuberante à volta do pescoço. O pêlo é áspero e ondulado, mas sem tendência para enriçar.

A cabeça distingue-se das outras raças por ser muito bem proporcionada, de forma de cunha.  Os olhos parecem-se com pequenas amêndoas castanho-escuro e as orelhas são em forma de V, arredondadas nas pontas, pendentes sobre as faces.   De perfil, a sua silhueta é quase quadrada e possui uma construção forte e movimentação calma. A cauda de inserção baixa, está, regra geral, ligeiramente curvada para cima sem formar a típica cauda de gancho.

Temperamento 

 Os Kuvasz apresentam um perfil típico de cão de guarda: instintivamente farejam o perigo e defendem a família, principalmente aquele que elege para seu dono. Muitos consideram-no um notável cão de guarda, pela sua independência e dedicada forma com que desempenha este papel.

É no entanto necessário ensiná-lo desde pequeno a obedecer e a conviver, não só com os membros da família, mas também com estranhos. Isto porque, em adulto, tornar-se-á num animal de grandes proporções, pelo que convém que seja “socializado” o mais possível para que não desenvolva reacções agressivas e espontâneas.

É um animal reservado, determinado e destemido, com um forte instinto protector, de forma que este acompanhamento deve ser intenso, contínuo e realizado pela pessoa “dominante” da família, uma vez que não é fácil moldar uma personalidade tão independente.

No seio familiar, os Kuvasz são dóceis, pouco exigentes em termos de atenção, inteligentes e pacientes.

Observações 

Os Kuvasz tem uma esperança média de vida entre os 10 e os 12 anos. São animais com alguma propensão para desenvolver problemas de pele, alergias, displasia das ancas e osteocondrite, problemas que podem ser evitados se o animal for clinicamente acompanhado durante o seu crescimento.

Os Kuvasz não são animais talhados para viver em espaços pequenos. O porte de grandes dimensões e a necessidade de exercício físico, tornam-no apto a viver no exterior, se possível num grande quintal devidamente cercado. Mesmo nestas condições, é fundamental levá-lo a passear e a correr.

Relativamente à manutenção dos seu pêlo, não é necessário dar-lhe banho frequentes vezes, já que o seu pêlo mantém-se limpo naturalmente. É aconselhável porém uma escovagem semanal.

Curiosidade:

Uma das figuras agraciadas com um Kuvasz foi o Conde Drácula, após este ter sido liberto da prisão e ter-se casado com a filha do Rei da Hungria. http://www.arcadenoe.pt/raca/kuvasz/257

Husky Siberiano

Um olhar gelado!

Husky Siberiano
origem:Sibéria
esperança de vida:15 anos
classificação:Raça de Trabalho
altura:51 para 60 cm
peso:16 para 27 kg

História 

A história do aparecimento Husky Siberiano é interessante porque ilustra parcialmente como a relação (de utilidade) estabelecida entre o homem e o cão pode ser baseada no respeito pela raça. Há mais de 2500 anos atrás o nordeste asiático era povoado por uma comunidade indígena denominada Chukchi. Exposta a um dos climas mais inóspitos do mundo, a sobrevivência era assegurada com a ajuda de grupos de Huskies que puxavam os trenós do seu dono percorrendo longas distâncias, levando os seus donos aos locais onde pudessem pescar. Por serem de pequeno porte e relativamente leves, tornaram-se rápidos e gastavam muito pouca energia.

Esta característica foi muito importante, já que o pequeno consumo de energia permitia-lhes superar as temperaturas extremamente baixas do Inverno siberiano que atinge facilmente os 60 graus negativos!

Daqui decorre que no seio daquela comunidade, o respeito pela raça fosse visível, não só na dimensão religiosa, mas também económica. Isto porque a iconografia da fé representava muitas vezes estes bravos e pequenos cães. Os melhores exemplares desta raça eram possuídos pelos mais ricos da sociedade que ganhavam prestígio nessa aquisição.

A pureza da raça parece ter sido mantida pelos Chukchi durante todo o século XIV e são estes os verdadeiros ancestrais do actualmente conhecido Husky Siberiano.

Foi com a corrida ao ouro no Alasca, que as suas capacidades foram reconhecidas. Naquela época, os trenós puxados por cães consistiam na única rede de transportes existente e a competição entre equipas tornou-se frequente.

A introdução da raça nos EUA fica a dever-se a Leonard Seppala que consegue que, em 1930, a raça seja reconhecida pelo Kennel Club americano. Oito anos depois, é fundado o primeiro clube da estirpe em território americano.

Durante a II Guerra Mundial, a raça destaca-se pelo trabalho desempenhado na busca e resgate.
Actualmente, este cão é respeitado a nível mundial, sendo representado por mais de vinte clubes que protegem a sua criação.

Temperamento 

O Husky é um cão muito activo e independente, talhado para trabalhar arduamente em grupo. A sua forte personalidade, aliada a uma fina inteligência, faz com que estes cães não sejam aconselhados a donos com pouca experiência, uma vez que facilmente se tornam dominantes e invertem a “hierarquia”.

Necessitam pois de uma educação positiva e consistente, que se inicie na sua infância por um dono experiente. Paciência e persistência são atributos a ter em conta se queremos que respeite as nossas regras.

Paralelamente, são cães muitos sociáveis, que adoram as pessoas e não apreciam ser deixados sozinhos. Desenvolvem uma boa relação com as crianças porque são muito pacíficos. No entanto, são hostis a animais de estimação que não conheçam.

Descrição

A grande popularidade do Husky deve-se também à sua aparência apelativa. É um cão de tamanho médio, cuja altura na cernelha varia nos machos entre os 53 e os 60 cm e nas fêmeas entre os 51 e os 56 cm. O seu peso oscila entre os 20e os 27 Kg, nos machos, e entre os 16 e os 23 Kg, nas fêmeas.

A pelagem é dupla e de comprimento médio, com uma aparência bastante felpuda. O subpêlo é macio e denso e a pelagem exterior é recta e macia. Na cauda, o pêlo é de comprimento médio e dá a aparência de uma “vassoura” redonda, por ter um tamanho relativamente idêntico na inserção, lados e por baixo.

Todas as cores do branco puro ao preto são permitidas e existe uma variedade notável de marcas.

A cabeça de tamanho médio é proporcional ao corpo e relativamente arredondada. O focinho tem um comprimento médio, ou seja, a distância que vai desde a ponta do nariz ao chanfro é igual à distância desde o chanfro ao occipital. A cana nasal é recta e o stop é bem definido. A largura do focinho é média, os lábios são pigmentados e secos e os dentes apresentam uma mordida em tesoura. O nariz é preto nos cães cinza, canela os pretos; fígado nos cães avermelhados; cor de carne nos cães brancos puros. Existe ainda um tipo de exemplares que apresenta o nariz raiado de rosa.

As orelhas têm um tamanho médio e formato triangular e apresentam-se erectas. São grossas, peludas, e inseridas alta na cabeça, ligeiramente arqueadas atrás. Os olhos são amendoados, moderadamente espaçados, e inseridos um pouco obliquamente. Possuem uma expressão penetrante, amistosa e interessada. Podem ser castanhos ou azuis ou um de cada cor. De facto a cor dos olhos parece atrair muitas pessoas. É comum encontrar exemplares com um olho de cada cor ou mesmo com os olhos particoloridos (duas cores no mesmo olho), o que não considerado falha genética.

O seu corpo é relativamente compacto, dotado com uma movimentação leve, livre e esbelta, que não aparenta qualquer esforço. O pescoço de tamanho médio, é arqueado e portado de forma altiva quando o cão está parado. Durante o trote, o pescoço estende-se de modo a que a cabeça seja portada ligeiramente para a frente. O peito é profundo e forte, mas não muito largo. As costelas apresentam-se bem arqueadas a partir da coluna, e achatadas de lado, característica que lhe concede liberdade de movimento.

Nos ombros, a omoplata está disposta bem para trás num ângulo de aproximadamente 45 graus em relação ao chão. Os músculos e ligamentos que sustentam o ombro à caixa torácica são firmes e bem desenvolvidos. O dorso é recto e forte e a sua linha superior está nivelada da cernelha à garupa.
O lombo seco e firme, é mais estreito que a caixa torácica e ligeiramente esgalgado.

Quando vistas de frente, as pernas dianteiras são moderadamente espaçadas, paralelas e rectas, com os cotovelos junto ao corpo sem virar para dentro ou para fora. Quando vistas de lado, os metacarpos são ligeiramente inclinados com as articulações dos metacarpos fortes contudo flexíveis. A ossatura é substancial mas nunca pesada. O comprimento da perna, é relativamente maior que a distância do cotovelo ao topo da cernelha. O pezunho é normalmente removido. As pernas traseiras são moderadamente espaçadas e paralelas. As sobrecoxas são musculosas, os joelhos bem angulados, as juntas dos jarretes bem definidas e baixas em relação ao solo.

Os pés de formato oval são de tamanho médio, compactos e peludos entre os dedos e as almofadas plantares. Estas últimas são duras e bem acolchoadas. A cauda inserida exactamente abaixo do nível da linha superior, é geralmente portada sobre o dorso numa graciosa curva de foice quando o cão está atento. Quando portada para cima não deve enrolar nem ficar achatada contra o dorso. É normal a cauda caída e pendente quando o cão está a trabalhar ou em repouso.

As sobrecoxas são musculadas, os joelhos bem angulados, as juntas dos jarretes bem definidas e baixas em relação ao solo. Os pés têm uma forma oval e não são longos, tamanho médio, compactos e peludos entre os dedos e as almofadas plantares. As almofadas plantares são duras e bem acolchoadas e os pés não viram para dentro ou para fora quando o cão estiver numa postura normal. A cauda é peluda a lembrar as das raposas. Inserida exactamente abaixo do nível da linha superior, geralmente portada sobre o dorso numa graciosa curva de foice quando o cão está atento. Quando portada para cima não deve enrolar nem ficar achatada contra o dorso. É normal a cauda caída e pendente quando o cão está a trabalhar ou em repouso.

Saúde e Higiene 

Esta raça tem uma esperança média de vida que pode ultrapassar os 15 anos de idade, pelo que é considerada genericamente muito saudável. Existe porém a hipótese de desenvolver problemas de visão (tais como cataratas e atrofia progressiva da retina) e displasia da anca.

O seu pêlo precisa ser escovado ocasionalmente e só deve ser aparado nos pés.

Estes cães necessitam de praticar diariamente exercício físico (entre uma a duas horas). Adoram correr livremente e saltam com facilidade as vedações pouco altas, por isso há que tê-lo bem protegido.

Também apreciam o tempo frio e o ideal é que vivam fora de casa com acesso a uma área devidamente cercada.
http://www.arcadenoe.pt/raca/husky_siberiano/33

Hovawart

Hovawart
origem:Alemanha
data de origem:séc. XIX
esperança de vida:10 a 14 anos
peso:25 para 40 kg

História 

O actual Hovawart surgiu nos finais do séc.XIX, pela mão de Kurt Konig. Este zoologista estava então interessado numa antiga raça que existiu durante a Idade Média e que foi utilizada para proteger os territórios, castelos e o gado: os Hofewart (significa cães de guarda).

Estes eram muito requisitados pela corte, conforme se pode constatar em várias pinturas desse tempo. Não se sabe o motivo da sua extinção, apenas que, após a Primeira Guerra Mundial, aquele zoologista relevou-se um entusiasta da sua recuperação, reunindo os esforços e pessoas para ser bem sucedido.
Apoiou-se em registos e desenhos da época, por forma a localizar os cães necessários para efectuar o cruzamento selectivo que lhe permitisse recuperar a raça. Crê-se que contribuíram para o apuramento do Hovawart, os cães de Herz e Odenwald, os Kuvasz, Leonberguer, Cão da Montanha de Bernes, entre outros.

Em 1936, esta raça é reconhecida pelo Clube Canino Alemão e, em 1947, é fundado o que Clube Alemão de Hovawart . O número de apreciadores desta espécie estende-se a vários continentes, existindo clubes que a protegem em países como a Itália, Suíça, Áustria, Dinamarca, Holanda, Finlândia, entre outros. 

Temperamento 

Os Hovawart são cães obedientes, calmos e afectuosos para com os seus donos. Instintivamente protegem a família e o seu território, apesar de não serem facilmente provocados, já que possuem uma postura naturalmente calma, atenta e corajosa.

No seio familiar, são animais com um carácter estável, que desenvolvem uma óptima relação com as crianças e recebem as visitas de forma cordial.

Fora de casa, são animais expansivos, que gostam de partilhar uma corrida ou um jogo com o dono. Não obstante a todas estas qualidades, os Hovawart são cães que devem ter donos experientes, uma vez que são animais muito inteligentes que preservam ainda os seus instintos de guarda. 

Descrição

Os Hovawart são cães de porte médio, com um corpo mais comprido que a altura na cernelha. Esta última, pode atingir, nos machos, os 70 cm e, nas fêmeas, os 65 cm. O peso oscila entre os 30 e os 40 Kg nos machos e entre os 25 e os 35 Kg nas fêmeas.

A sua pelagem é normalmente macia, densa, rente ao corpo e longa (principalmente no peito, ventre e cauda) com cores que  variam entre o dourado e preto, louro e preto.

A sua cabeça é larga e forte e o chanfro é bastante definido. Os olhos são de tamanho médio e escuros e as orelhas de inserção alta são triangulares e estão pendentes sobre o rosto. Este animal possui um corpo possante: os membros são musculosos, o peito é largo e profundo e o dorso é firme. 

Observações

Dotado com uma esperança média de vida entre os 10 e os 14 anos, os Hovawart são considerados animais saudáveis, com uma baixa taxa de displasia da anca, ao contrário de outras raças.

Necessitam de praticar exercício físico ou desempenhar uma actividade que exija esforço e concentração. Apreciam o ar livre e os climas frios, daí que não estejam adaptados muito bem a espaço pouco amplos.

É recomendável que sejam escovados regularmente, tarefa que não é difícil.
http://www.arcadenoe.pt/raca/hovawart/195

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Grosser Münsterländer Vorstehhund

Grosser Münsterländer Vorstehhund
origem:Alemanha
esperança de vida:12 a 13 anos
classificação:Cães de Tiro
altura:58 para 61 cm
peso:25 para 29 kg

História 

Não se sabe ao certo qual o passado do Münsterländer Grande. Originário da Alemanha, alguns autores defendem que as raízes desta estirpe remontam à Idade Média, altura em que existiam na Europa retrievers de pêlo comprido, conforme comprovam representações suas em pinturas do séc. XVI e XVII.
Foi utilizado como cão de tiro de apontar e recuperar, funções que desempenhou com particular destreza pelo que, no séc. XVII, já era considerado, na Alemanha, um companheiro versátil para os tempos de caça.

No entanto, esta raça careceu (tal como muitos cães de tiro alemães) de classificação própria durante algumas décadas. Na verdade, até ao séc. XIX não existia um conhecimento organizado dos cães de tiro naturais da Alemanha, já que a banalização da caça enquanto actividade desportiva intensificou a criação destes animais, que surgiram com diferentes características físicas, e foram muitas vezes incluídos em categorias já existentes. Actualmente, esta é considerada uma raça relativamente recente, se tivermos em conta o ano do seu registo.

O Münsterländer Grande foi, até 1848, confundido com o Braco Alemão de Pêlo Comprido. Esta situação veio a alterar-se com o estabelecimento do standard deste último, que não admitia as cores de pelagem do Münsterländer, tendo por base o argumento que os cães de pelagem preta e branca não caçavam tão bem. Há quem seja da opinião, que esta “antipatia” pelo preto e branco está de alguma forma relacionada com a tentativa de distanciar as estirpes alemãs das britânicas, por forma a obter-se uma maior autenticidade.
No entanto, estes cães de tiro despertaram a simpatia de muitos criadores que se organizaram e os protegeram. Grande parte dos cães acabaram por ser alvo dos cuidados de agricultores locais, que não o discriminaram pela cor e, ao invés, desenvolveram as suas qualidades de trabalho.
Em 1878, estes cães adquiriram o nome pelo qual hoje os conhecemos e, em 1919, foi fundado um clube na região de Münsterländer. Três anos depois, iniciou-se o seu registo.

A II Guerra Mundial revelou ser, também para esta raça, um período particularmente difícil, já que foi abandonado o programa de criação em curso, o que remeteu a raça para o risco de extinção.
Ultrapassado este conflito, Herr Egon Vornholt retoma o seu programa de criação de Münsterländer, introduzindo algum sangue do Braco Alemão de Pêlo Comprido na linhagem.
O sucesso de tal façanha permitiu que, em 1966, a raça fosse importada para a América do Norte e, em 1971, para o Reino Unido. Este último país é actualmente um foco de criação importante para esta estirpe, que é muitas vezes exportada para os demais países europeus.
Em 1973, o Kennel Club remeteu a raça para a categoria de Rare Breed (ou Raça Rara), mas actualmente pertence à categoria GunDog (cão de tiro).
Em 1982, os Münsterländer são importados para a Nova Zelândia e, no ano seguinte, são as crias neozelandesas que chegam à Austrália.

Estes cães gozam de alguma popularidade e continuam a ser utilizados como cães de caça na Alemanha, Inglaterra e Canadá.
 

Temperamento 

Os Münsterländer possuem características óptimas para cães de companhia.
São extremamente sociáveis e a relação que desenvolvem com os donos é leal, amiga e afectuosa. Gostam das crianças e lidam bem com presenças estranhas, uma vez que são pouco agressivos.
Não apreciam ser deixados sozinhos, e há mesmo quem diga que se tornam “destrutivos” quando tomados pela solidão. Na verdade, necessitam de muita atenção porque adoram a companhia dos donos, pelo que, durante o seu crescimento é aconselhável que sejam acompanhados e integrados na família.
São cães muito “expressivos” que, por exemplo, ladram em forma de protesto ou para assinalar a entrada de intrusos no território.
São também deveras inteligentes, sendo fácil treiná-los.
Como cães de tiro, são populares a recuperar caça e a apontar. Adoram a água e são resistentes aos terrenos acidentados e aos climas adversos.
 

Descrição 

Segundo alguns autores, este cão tem a constituição do Setter e a cabeça do Spaniel.
A altura nos machos pode atingir os 61cm e, nas fêmeas, varia entre os 58-59cm. O seu peso oscila entre os 25-29Kg.
A sua pelagem é moderadamente longa, macia e densa. Na parte posterior dos membros, nas orelhas e cauda o pêlo é abundante. As cores permitidas são o branco ou ruão azul no corpo, com manchas ou sardas; ou a cabeça preta com risca ou estrela branca.
A cabeça é ligeiramente alongada e o chanfro é pouco definido. Os olhos são de tamanho médio e escuros e as orelhas são largas de inserção alta.
Este cão tem uma aparência nobre e robusta. O pescoço é forte e o dorso é curto e firme. O peito é largo e profundo. O lombo, tal como as restante partes do corpo, é dotado com uma forte ossatura. A garupa é larga, e ligeiramente inclinada, e os membros são musculosos.
A cauda é bem inserida ao nível do dorso e não se apresenta demasiadamente elevada.
 

Observações 

Este cão tem uma esperança média de vida que oscila entre os 12 e 13 anos e é considerada saudável. Há no entanto que estar atento à possibilidade de desenvolver displasia da anca e cataratas. Convém ainda referir que estes cães gostam de comer, por isso há que ter cuidado com a sua dieta e prática de exercício.
A escovagem deve ser efectuada diariamente, ou de dois em dois dias.

Este é um cão que necessita de muito exercício físico (2 horas por dias é o indicado) pelo que são recomendáveis donos igualmente activos. É aconselhável que viva fora de casa, se possível com acesso a um local cercado, onde se possa movimentar livremente.http://www.arcadenoe.pt/raca/grosser_m_nsterl_nder_vorstehhund/250

Gronlandshund

 (outros nomes: Cão da Gronelândia)

Gronlandshund
origem:Gronelândia
data de origem:Indeterminada
esperança de vida:13 anos
classificação:Cães Nórdicos de Trenó
altura:55 para 61 cm
peso:0 para 29 kg

História 

Da família dos spitz, esta raça é considerada uma das mais antigas do mundo. Originária das áreas costeiras das regiões Árcticas da Sibéria, Canadá e Gronelândia, crê-se que chegou à Gronelândia há mais de 5000 anos, apesar de existirem achados arqueológicos que fazem recuar as suas origens até 9000 anos.

Esta raça partilha antepassados e características comuns com o Samoiedo, o Husky Siberiano e o Malamute do Alasca, o que fez com que, ao longo dos tempos, lhe fossem atribuídas várias denominações. Só em 1990 é que o Cão da Gronelândia (ou Gronlandhund) adquire este nome.

Foi desde sempre utilizado como cão trenó, tendo também auxiliado o homem na caça de focas, já que o seu apurado olfacto permitia-lhe descobrir a presa debaixo de gelo. 

No séc.XVII, esta estirpe foi importada para o Reino Unido, onde participou em exposições, mas só no séc. seguinte (1880) é que obteve o reconhecimento pelo Kennel Club.

Com a modernização dos meios de transporte nas regiões árticas, a criação do Cão da Gronelândia foi remetida para segundo plano, o que faz com que actualmente seja considerada uma raça rara, apesar da dedicação atribuída por alguns seus admiradores escandinavos. 

Temperamento 

Este é um animal que preservou os traços que caracterizam uma raça de trabalho: extremamente independente, incansável, leal e devoto às suas funções. É uma raça que necessita de um dono capaz de o acompanhar e educar persistentemente, pois conserva ainda alguns traços da sua descendência mais remota: os lobos.

O seu dono, terá de aplicar algum tempo e paciência nesta educação, mas não sairá em desvantagem, já que estes animais revelam-se afectuosos, gentis perante estranhos e muito inteligentes.

Não é um cão apto para guardar uma casa. Apesar de sua robustez e força, este animal não é naturalmente agressivo e não possui o mesmo instinto de protecção que alguns cães 

Descrição

Este é um spitz de porte médio, cuja altura nas espáduas mede, no mínimo, 61cm (machos) e 55cm (fêmeas) e peso encontra-se acima dos 29,7Kg.

A sua pelagem é dupla, preparada para as baixas temperaturas do árctico: o subpêlo é macio mas pesado, e a camada externa é lisa, bastante áspera e claramente comprida no tronco, membros e cauda.

O crânio é largo, dotado com uma chanfradura nasal definida. O nariz é em forma de cone e os olhos são escuros, inseridos obliquamente. As orelhas estão expressivamente erguidas e são triangulares, com pontas arredondadas, pequenas e erectas. O pescoço é extremamente robusto e compacto e o tronco rectangular e curto, podendo no entanto, ser mais longo nas fêmeas. Os membros são extremamente poderosos, a ossatura é pesada e as coxas são musculosas e conferem-lhe uma óptima propulsão. A cauda de inserção alta, está normalmente enrolada sobre o dorso.

Observações 

Este animal tem uma esperança média de vida de 13 anos e é genericamente considerado muito saudável. Enquanto pequeno, possui um apetite generoso, já que a sua ossatura exige uma boa alimentação.

Não é um cão talhado para viver dentro de casa, pois sente a necessidade de libertar o excesso de energia que possui, quer por via da brincadeira, quer por via do trabalho. É um cão óptimo para acompanhar aqueles que apreciam actividades ao ar livre e que gostam e praticar exercício físico regularmente, se possível sem estarem expostos ao excesso de calor, uma vez que lida mal com as elevadas temperaturas.

É aconselhável uma escovagem regular do seu pêlo.

A sua peculiar personalidade e o seu porte robusto, fazem com que este cão seja aconselhado a pessoas com alguma experiência.

Curiosidade: Estes animais são extremamente resistentes ao frio. Note-se que a sua pelagem permite-o aguentar temperaturas que podem atingir os 50 ou 75 graus negativos na escala de Fahrenheit, estando também habituados a comer pequenos pedaços de carne ou peixe congelados.
http://www.arcadenoe.pt/raca/gronlandshund/184

Griffon Nivernais

Griffon Nivernais
origem:França
data de origem:1200
classificação:Galgos e Sabujos
altura:53 para 58 cm
peso:22 para 25 kg

História

O Griffon Nivernais é considerado um dos mais antigos cães de caça franceses. Natural da região que lhe deu nome - Nivernais - remonta provavelmente ao ano 1200 e pensa-se que descende do Gris St Louis, um dos cães preferidos do Rei Luís XI e escolhido també pelo Rei Luís XIV, quase 4 séculos depois.

Inicialmente, foi utilizado para caçar lobos e javalis em matilha, altura em que a caça adquirira uma faceta elitista e a sua realização implicava um conjunto de preparativos, por forma a que se cumprirsse com todo um aparato. Músicos, caçadores, cavalos e largas dezenas destes cães participavam neste quase ritual reservado às classe aristocráticas.

Cumpria-lhe seguir o rasto das presas feridas ou já abatidas, tarefa na qual aplicava o seu olfacto apuradíssimo e desafiava a sua considerável resistência física.

Vários foram os episódios que se revelaram problemáticos para a estável criação destes cães. Entre eles, conta-se que no reinado do Rei François I (1494-1515) estes cães perderam algum do seu prestígio (e consequente protecção) no seio da realeza, devido à preferência daquele Rei por cães brancos.

Paralelamente, perante a diminuição do número de presas maiores, foram realizados cruzamentos no sentido de adaptar o Griffon Nivernais às presas mais pequenas. O cruzamento deste com um cão chamado “Archer” (um Foxhound), originaram o Griffon-Vendéen-Nivernais, que veria o seu nome reduzido apenas a Griffon Nivernais, no final do séc. XIX.

Neste final de século, o Nivernais estava de facto em perigo de extinção e, se não tivessem sido os esforços de um pequeno grupo de admiradores, a raça ter-se-ia perdido para sempre.

O actual Griffon Nivernais ressurgiu nas regiões Morvan e Nièvre e foi alvo de uma cuidadosa selecção para recuperar os traços do seu carácter independente e os seus desenvolvidos instintos de caça. É hoje utilizado para caça miúda, mas na Grécia, EUA e Canadá (locais para onde são exportados) as suas presas são os ursos.

A raça foi oficialmente reconhecida pela Societé de Vénerie, em 1922 e, três anos depois, é criado o primeiro clube da raça. Em 1995, o Griffon Nivernais foi reconhecido pelo United Kennel Club, sendo igualmente aceite pela Federation Cynologique Internacionale. 

Temperamento 

Aparentemente tímido, este é um cão calmo, bastante independente e corajoso. No terreno de caça, revela-se resistente, devoto ao seu trabalho e com espírito de iniciativa. Adapta-se facilmente a todos os terrenos porque é deveras robusto.

Na sua relação com os donos, é um animal afectuoso e sociável, mas dada a sua forte personalidade, nem sempre é obediente. É por isso aconselhável que seja educado desde pequeno a cumprir as regras estipuladas. Com as crianças é extremamente amigo e não é agressivo. Aceita muito bem a presença de outros animais de estimação.

Descrição 

O Griffon é um cão alto, cuja altura nas espáduas varia entre os 53,5-58,5 cm e o seu peso oscila entre os 22,7-25 Kg.

A sua pelagem tem um aspecto descuidado: é comprida, de textura áspera e desgrenhada e as cores permitidas são o cinzento lobeiro ou ardósia, o preto (com ou sem marcas de fogo) e o gamo.

A cabeça é pequena e leve, o crânio quase achatado, e o chanfro apresenta-se ligeiramente inclinado. Os olhos são escuros e as orelhas cónicas compridas estão inseridas um pouco acima da linha dos olhos. O pescoço é magro, desprovido de pregas de pele e o peito é profundo. O dorso é relativamente longo. Os membros estão cobertos de pêlo comprido e as pernas são ligeiramente longas. A cauda com boa inserção é mantida à maneira de “sabre”.

Observações 

O Griffon Nivernais deve ser escovado regularmente com uma escova e um pente, altura em que se deve verificar as suas orelhas para evitar infecções futuras. Com esta raça convém prestar particular atenção aos indesejáveis parasitas que se agarram ao pêlo do animal.

Este cão não se adapta bem à vida urbana, uma vez que aprecia espaços amplos e necessita de praticar bastante exercício físico.
http://www.arcadenoe.pt/raca/griffon_nivernais/185