Muito forte e rústico.
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História
O Rottweiler é um cão de linhagem muito antiga que se pensa ter surgido numa cidade chamada Arae Flaviae fundada pelos Romanos, aquando das suas incursões no território alemão. Neste contexto, pensa-se que descende de um Mastim, não só pela sua notável inteligência, mas também pela vincada capacidade de trabalho.
A Arae Flaviae corresponde hoje a Rottweill, localizada perto da Floresta Negra. Este cão acompanhou o desenvolvimento da cidade que lhe deu o nome e nela evoluiu, desempenhando diferentes tarefas. Conta-se que inicialmente trabalhou como cão de carga entregando carne, daí que também seja conhecido por Metzgerhund (Cão do Carniceiro). Revelou-se igualmente útil na condução do gado e a puxar pequenos veículos com cargas de leite. Diz-se que alguns comerciantes tinham por hábito guardar, nas coleiras destes cães, o dinheiro que faziam nas feiras, por segurança.
A prosperidade desta raça foi no entanto ameaçada quando, no séc. XVIII, o Governo estabeleceu que o transporte de gado fosse feito por comboio. Tal afectou o “stock” da estirpe naquele país, já que o Rottweiler ao perder uma das suas mais importantes tarefas, deixou de ser tão cobiçado e consequentemente tão largamente criado. Ainda assim, o primeiro registo de um exemplar teve lugar numa exposição canina em Heilbronn, no ano de 1882.
Em 1901, surge um clube que agrupa duas raças: o Rottweiler e o Leonberger. Apesar do seu curto tempo de existência, esta entidade ofereceu-nos o primeiro standard da raça. A partir de então, a história desta raça toma um rumo diferente. Em 1907, surge o Deustcher Rottweiler Klub, em Heiderberg, filiado na Associação Alemã de Cães Polícia e o Internacional Rottweiler Klub, cuja linha de acção privilegiava a beleza da estirpe. A fusão destes dois clubes origina, em 1921, o aparecimento do Allegmeiner Deutscher Rottweiler Klub (ADRK), que publica, em 1924, o primeiro Livro de Origens da raça.
Por volta da I Guerra Mundial, a sua popularidade já há muito que havia sido estabelecida no meio policial, que a nomeara “cão-polícia”, em 1910. Os dois conflitos mundiais foram (tal como nas demais raças) momentos particularmente difíceis para o seu desenvolvimento, mas os esforços que foram sendo realizados pelos seus admiradores revelaram-se bastante positivos.
Em 1935, a raça foi oficialmente reconhecida pelo Kennel Club americano e, no ano seguinte chega á Grã-Bretanha. Em 1966, recebe um registo separado da parte do Kennel Club britânico.
A Arae Flaviae corresponde hoje a Rottweill, localizada perto da Floresta Negra. Este cão acompanhou o desenvolvimento da cidade que lhe deu o nome e nela evoluiu, desempenhando diferentes tarefas. Conta-se que inicialmente trabalhou como cão de carga entregando carne, daí que também seja conhecido por Metzgerhund (Cão do Carniceiro). Revelou-se igualmente útil na condução do gado e a puxar pequenos veículos com cargas de leite. Diz-se que alguns comerciantes tinham por hábito guardar, nas coleiras destes cães, o dinheiro que faziam nas feiras, por segurança.
A prosperidade desta raça foi no entanto ameaçada quando, no séc. XVIII, o Governo estabeleceu que o transporte de gado fosse feito por comboio. Tal afectou o “stock” da estirpe naquele país, já que o Rottweiler ao perder uma das suas mais importantes tarefas, deixou de ser tão cobiçado e consequentemente tão largamente criado. Ainda assim, o primeiro registo de um exemplar teve lugar numa exposição canina em Heilbronn, no ano de 1882.
Em 1901, surge um clube que agrupa duas raças: o Rottweiler e o Leonberger. Apesar do seu curto tempo de existência, esta entidade ofereceu-nos o primeiro standard da raça. A partir de então, a história desta raça toma um rumo diferente. Em 1907, surge o Deustcher Rottweiler Klub, em Heiderberg, filiado na Associação Alemã de Cães Polícia e o Internacional Rottweiler Klub, cuja linha de acção privilegiava a beleza da estirpe. A fusão destes dois clubes origina, em 1921, o aparecimento do Allegmeiner Deutscher Rottweiler Klub (ADRK), que publica, em 1924, o primeiro Livro de Origens da raça.
Por volta da I Guerra Mundial, a sua popularidade já há muito que havia sido estabelecida no meio policial, que a nomeara “cão-polícia”, em 1910. Os dois conflitos mundiais foram (tal como nas demais raças) momentos particularmente difíceis para o seu desenvolvimento, mas os esforços que foram sendo realizados pelos seus admiradores revelaram-se bastante positivos.
Em 1935, a raça foi oficialmente reconhecida pelo Kennel Club americano e, no ano seguinte chega á Grã-Bretanha. Em 1966, recebe um registo separado da parte do Kennel Club britânico.
Temperamento
O Rottweiler é uma companhia calma, silenciosa e obediente. Existem porem linhas de cães com temperamentos totalmente opostos. O seu nível de agressividade está muito dependente do tipo de treino que recebe, e é altamente desaconselhável estimulá-lo para o ataque.
Deve ser educado desde pequeno de uma forma sistemática e positiva, para que se torne num companheiro seguro. É aconselhável que o seu o dono possua alguma experiência em lidar com este tipo de perfil, já que estes cães são bastante inteligentes e têm uma personalidade forte. Como cães de guarda são extremamente atentos e são hostis para com os intrusos.
Na sua relação com a família, são animais alegres que gostam de receber atenção do seu dono. Lidam bem com as crianças e com outros animais de estimação, se forem devidamente habituados a conviver com estes.
Deve ser educado desde pequeno de uma forma sistemática e positiva, para que se torne num companheiro seguro. É aconselhável que o seu o dono possua alguma experiência em lidar com este tipo de perfil, já que estes cães são bastante inteligentes e têm uma personalidade forte. Como cães de guarda são extremamente atentos e são hostis para com os intrusos.
Na sua relação com a família, são animais alegres que gostam de receber atenção do seu dono. Lidam bem com as crianças e com outros animais de estimação, se forem devidamente habituados a conviver com estes.
Descrição
Rottweiler é um cão de porte musculoso e robusto, mas com linhas elegantes e bonitas. Os machos medem nas espáduas cerca de 60 cm e as fêmeas cerca de 56 cm. O seu peso atinge os 50 kg nos primeiros, e os 40 Kg nos segundos.
A pelagem é de tamanho médio e apresenta-se rija. O subpêlo é abundante, curto e denso. As cores permitidas são o preto com marcas fulvo bem demarcadas.
A cabeça de raposa é grande e larga entre as orelhas e possui um chanfro acentuado. Os olhos amendoados são castanhos, de expressão calma e segura e as orelhas são pequenas e triangulares, pendendo dobradas para a frente, ligeiramente afastadas da cabeça. O pescoço é vigoroso, terminando num peito largo e forte de costelas bem arqueadas. Os membros anteriores têm os jarretes levemente descaídos. Os posteriores são largos e musculosos e têm os pés ligeiramente maiores que os anteriores. A cauda e longa e forte.
A pelagem é de tamanho médio e apresenta-se rija. O subpêlo é abundante, curto e denso. As cores permitidas são o preto com marcas fulvo bem demarcadas.
A cabeça de raposa é grande e larga entre as orelhas e possui um chanfro acentuado. Os olhos amendoados são castanhos, de expressão calma e segura e as orelhas são pequenas e triangulares, pendendo dobradas para a frente, ligeiramente afastadas da cabeça. O pescoço é vigoroso, terminando num peito largo e forte de costelas bem arqueadas. Os membros anteriores têm os jarretes levemente descaídos. Os posteriores são largos e musculosos e têm os pés ligeiramente maiores que os anteriores. A cauda e longa e forte.
Saúde e Higiene
A esperança média destes cães ronda, aproximadamente, os 10 anos de idade. A sua saúde requer toda a atenção já que são susceptíveis de desenvolver displasia da anca, problemas de visão, epilepsia, hipotireoidismo e cancro.
A manutenção do seu pêlo deve ser efectuado semanalmente com uma escova de arame ou de borracha.
Não são animais exigentes em termos de exercício físico. Apreciam nadar, passeios moderados ou simplesmente brincar. É aconselhável que possam sair pelos menos durante 2 horas por dia.
Estes cães normalmente adaptam-se a viver em espaços menos amplos, mas o ideal é que tenham sempre acesso a uma área devidamente cercada.
A manutenção do seu pêlo deve ser efectuado semanalmente com uma escova de arame ou de borracha.
Não são animais exigentes em termos de exercício físico. Apreciam nadar, passeios moderados ou simplesmente brincar. É aconselhável que possam sair pelos menos durante 2 horas por dia.
Estes cães normalmente adaptam-se a viver em espaços menos amplos, mas o ideal é que tenham sempre acesso a uma área devidamente cercada.
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