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História
Recuando no passado, o Bulldog Inglês descende dos antigos Mastins asiáticos que foram introduzidos na Europa pelos Fenícios, por volta do séc. VI.a.C. Estes cães, foram utilizados na guerra e nos desportos de coliseu na época romana.
No entanto, só no séc.XIII é que se regista o aparecimento do Bulldog, altura em que se tornaram populares na Grã-Bretanha os combates entre cães e touros - Bull Baiting. Estes combates foram impulsionados pelo Lord Stamford que, num ocasional passeio em Lincolnshire, viu dois touros disputando a posse de uma fêmea. Os cães de um açougueiro local precipitam-se sobre um dos touros, e abateram-no após uma luta feroz. Divertido com o que testemunhou, decidiu reservar uma área onde estas lutas se tornassem prática comum. A popularidade deste desporto depressa se estendeu pela Grã Bretanha, que foi polvilhada com arenas que ainda hoje existem naquele país.
Neste contexto, o Bulldog foi sendo moldado física e psicologicamente para confrontar o touro, tornando-se num animal feroz e destemido, com uma excelente técnica de combate e elevada resistência à dor.
Mas, com o passar dos séculos, evoluíram as mentalidades e refinaram-se os gostos, o que conduziu a que, em 1835, este “desporto” fosse proibido e a sua prática censurada. Como consequência, a possibilidade de extinção ameaçou esta estirpe de cães, mas o Sr. Bill George, um admirador dos Bulldog Inglês, impediu que tal sucedesse, apostando na sua criação.
Nas décadas posteriores, outros adeptos desta raça empenharam-se na sua criação, dedicando-se a um minucioso trabalho que consistia na selecção dos cães com um temperamento mais dócil e seguro. Desta forma, foram-se fixando os espécimes com a herança genética que os torna adequados ao meio social.
Em 1875 foi fundado o Bulldog Club Incorporated, que ainda hoje coordena as actividades sobre a raça na Inglaterra e em 1891 foi criada a London Bullgod Society.
No entanto, só no séc.XIII é que se regista o aparecimento do Bulldog, altura em que se tornaram populares na Grã-Bretanha os combates entre cães e touros - Bull Baiting. Estes combates foram impulsionados pelo Lord Stamford que, num ocasional passeio em Lincolnshire, viu dois touros disputando a posse de uma fêmea. Os cães de um açougueiro local precipitam-se sobre um dos touros, e abateram-no após uma luta feroz. Divertido com o que testemunhou, decidiu reservar uma área onde estas lutas se tornassem prática comum. A popularidade deste desporto depressa se estendeu pela Grã Bretanha, que foi polvilhada com arenas que ainda hoje existem naquele país.
Neste contexto, o Bulldog foi sendo moldado física e psicologicamente para confrontar o touro, tornando-se num animal feroz e destemido, com uma excelente técnica de combate e elevada resistência à dor.
Mas, com o passar dos séculos, evoluíram as mentalidades e refinaram-se os gostos, o que conduziu a que, em 1835, este “desporto” fosse proibido e a sua prática censurada. Como consequência, a possibilidade de extinção ameaçou esta estirpe de cães, mas o Sr. Bill George, um admirador dos Bulldog Inglês, impediu que tal sucedesse, apostando na sua criação.
Nas décadas posteriores, outros adeptos desta raça empenharam-se na sua criação, dedicando-se a um minucioso trabalho que consistia na selecção dos cães com um temperamento mais dócil e seguro. Desta forma, foram-se fixando os espécimes com a herança genética que os torna adequados ao meio social.
Em 1875 foi fundado o Bulldog Club Incorporated, que ainda hoje coordena as actividades sobre a raça na Inglaterra e em 1891 foi criada a London Bullgod Society.
Temperamento
O Bulldog deve apresentar à primeira vista uma imagem de força de determinação de actividade decidida e na realidade deve ser um animal vivo, fiel, corajoso e em quem se possa confiar.
Apesar do passado desta raça ser pautado com algum grau de violência, há que salientar que o Bulldog hoje é um cão fiel, paciente, que gosta de crianças e se sabe controlar muito bem. Cómico, demonstra ao homem o seu interior e coração mole.
Fora a aparência sisuda e o seu aspecto de temer aos que desconhecem este bom ser, verifica-se que ali reina, dentro de tantas pregas, um animal afectuoso. De todas as raças existentes, é um dos cães mais preguiçosos. Raramente perde a paciência ou se exalta com algo, o que se adequa a crianças. A única excepção é em actos de ataque perante outros animais, mas só no caso de se sentir mesmo ameaçado, pois o mecanismo de defesa já o herdou em tempos antigos e em situações que o fizeram ser cauteloso, com uma “patinha atrás”.
A sua relação com outros cães é individualista, mas acaba por ser meigo com os que o rodeiam. As fêmeas são excelentes mães quer biológicas quer adoptivas. Cães muito asseados desde a nascença, procuram sempre manter o seu local de hábito com a higiene necessária. Um animal de enorme apetite e que não passa cartão a ninguém se entender que está simplesmente na sua hora de descansar...
Apesar do passado desta raça ser pautado com algum grau de violência, há que salientar que o Bulldog hoje é um cão fiel, paciente, que gosta de crianças e se sabe controlar muito bem. Cómico, demonstra ao homem o seu interior e coração mole.
Fora a aparência sisuda e o seu aspecto de temer aos que desconhecem este bom ser, verifica-se que ali reina, dentro de tantas pregas, um animal afectuoso. De todas as raças existentes, é um dos cães mais preguiçosos. Raramente perde a paciência ou se exalta com algo, o que se adequa a crianças. A única excepção é em actos de ataque perante outros animais, mas só no caso de se sentir mesmo ameaçado, pois o mecanismo de defesa já o herdou em tempos antigos e em situações que o fizeram ser cauteloso, com uma “patinha atrás”.
A sua relação com outros cães é individualista, mas acaba por ser meigo com os que o rodeiam. As fêmeas são excelentes mães quer biológicas quer adoptivas. Cães muito asseados desde a nascença, procuram sempre manter o seu local de hábito com a higiene necessária. Um animal de enorme apetite e que não passa cartão a ninguém se entender que está simplesmente na sua hora de descansar...
O Bulldog Inglês na Familia
Adequa-se a:
Não é adequado para:
- Famílias com crianças;
- Famílias com gostos e sonhos especiais;
- Pessoas idosas, aposentadas;
- Pessoas que aceitam as personalidades do seu animal;
- Pessoas pacientes.
Não é adequado para:
- Desportistas que gostam que o cão os acompanhe em exercícios de corridas;
- Pessoas que querem um cão extremamente obediente;
- Pessoas que querem ter um cão essencialmente para guarda;
- Pessoas que querem ter um cão com potencial agressivo para protecção;
- Principiantes que não estudem muito bem a raça antes de os adquirir.
Descrição
O Bulldog Inglês é um animal de estatura pequena, com um peso que varia nos machos, entre os 22.7 a 25 Kg e, nas fêmeas, entre os 18 a 22,7 Kg.
A pelagem, curta e macia, necessita apenas de uma escovagem diária e as suas cores variam entre o branco, o fulvo-claro, vermelho ou castanho escuro e diferentes tipos de malhados.
É dotado de um crânio grande, largo, com uma testa ligeiramente achatada e olhos redondos, de inserção baixa. A possibilidade de contrair infecções nos olhos e na boca, exige algum cuidado e atenção com a higiene destas zonas. A pele da cabeça é fina e macia, formando pequenas rugas, que no pescoço formam duas barbelas. As orelhas, pequenas e finas, são de inserção alta na cabeça.
A região facial é uma característica mais distintivas desta classe de cães: possui um focinho saliente, com um nariz expressivo e umas bochechas arredondadas e salientes. Os maxilares são largos devido aos dentes fortes e grandes. É aconselhável que, após o banho, se seque com cuidado as dobras faciais e o restante corpo. Pode vir a ser necessária a aplicação de cremes nas pregas de pele sujeitas a maior fricção
O tronco é compacto, curto, tal como os membros inferiores e superiores, cuja musculatura é bem desenvolvida e rígida.
A pelagem, curta e macia, necessita apenas de uma escovagem diária e as suas cores variam entre o branco, o fulvo-claro, vermelho ou castanho escuro e diferentes tipos de malhados.
É dotado de um crânio grande, largo, com uma testa ligeiramente achatada e olhos redondos, de inserção baixa. A possibilidade de contrair infecções nos olhos e na boca, exige algum cuidado e atenção com a higiene destas zonas. A pele da cabeça é fina e macia, formando pequenas rugas, que no pescoço formam duas barbelas. As orelhas, pequenas e finas, são de inserção alta na cabeça.
A região facial é uma característica mais distintivas desta classe de cães: possui um focinho saliente, com um nariz expressivo e umas bochechas arredondadas e salientes. Os maxilares são largos devido aos dentes fortes e grandes. É aconselhável que, após o banho, se seque com cuidado as dobras faciais e o restante corpo. Pode vir a ser necessária a aplicação de cremes nas pregas de pele sujeitas a maior fricção
O tronco é compacto, curto, tal como os membros inferiores e superiores, cuja musculatura é bem desenvolvida e rígida.
Saúde e Higiene
A nível de saúde, existe uma certa vulnerabilidade para desenvolver assaduras e dermatites, bem como problemas de joelhos e nas ancas.
É um animal sensível a temperaturas extremas, com uma esperança média de vida de 8 anos.
Como possui um aparelho digestivo bastante activo, convém que seja submetido a algum exercício para evitar obesidade.
Convém limpar as pregas de pele no pescoço e no focinho com água e sabão neutro.
É um animal sensível a temperaturas extremas, com uma esperança média de vida de 8 anos.
Como possui um aparelho digestivo bastante activo, convém que seja submetido a algum exercício para evitar obesidade.
Convém limpar as pregas de pele no pescoço e no focinho com água e sabão neutro.
Curiosidades
Esta famosa raça não só conquistou algumas das mais ilustres personagens da nobreza inglesa (a Rainha Isabel I e o Rei Jaime I, são alguns exemplos), como também foi retractada por Shakespeare, na peça teatral Henrique VI.
Reprodução
A reprodução do Bulldog Inglês não é fácil. Os principais problemas advêm da anatomia e fisiologia da raça, o que constitui uma verdadeira barreira no sucesso da procriação da raça. Sendo um animal pesado e encorpado, o macho apresenta dificuldades em cobrir a fêmea, tornando o acasalamento difícil. Para além disso, a taxa de fecundidade é baixa, registando-se um número significativo de fêmeas inférteis. É frequente a utilização de inseminação artificial nesta raça.O parto é também difícil devido à anca estreita das fêmeas e à cabeça larga dos bebés, característica da raça. Por isso, é elevado o número de partos que tem de ser realizado por cesariana e parece ser relativamente escassa a possibilidade de a mãe dar a luz uma ninhada sem intervenção de um veterinário.
O desconhecimento de todo este difícil processo de reprodução leva por vezes a que criadores deixem morrer crias, não estando preparados para esta difícil prova que é a obtenção do Bulldog Inglês por um parto normal ou parto com intervenção da mão humana. Se mesmo criadores com experiência podem encontrar dificuldades, a situação agrava-se quando os próprios donos com pouca ou nenhuma experiência se aventuraram na reprodução dos seus animais. Não é raro acabarem sem ninhada e sem a cadela reprodutora.http://www.arcadenoe.pt/raca/bulldog_ingl_s/181
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