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História
Este é um cão primitivo, cuja história preservou até hoje as provas mais evidentes da sua antiguidade.
Pensa-se ter sido levado há mais de 3000 anos pelos comerciantes fenícios para Itália, que negociaram galgos e outros cães de visão originários da África e Ásia. Alguns linguistas referiram que Cirneco deriva de “Kyrenaikos” que significa “cão de Cirene”, região na qual se insere a actual Líbia, em África.
Foram igualmente encontradas moedas gravadas com a imagem destes cães em vários locais da região, que datam épocas muitos distintas entre si, o que atesta um certa respeito e prestígio que a raça havia adquirido. Alguns desse achados arqueológicos podem ser visto no Museu de Londres e no Museu de Siracusa.
Ao contrário de muitas raças que actualmente são aclamados no panorama da canicultura e que são fruto de programas de selecção estabelecidos pelo homem, o Cineco Dell’etna, não foi sujeito a tal manipulação, tendo-se desenvolvido naturalmente, na maior ilha do Mediterrâneo: Sícilia.
Viveu nas vertentes do Monte Etna, uma região vulcânica daquela ilha, onde era utilizado para caça miúda (lebres, etc.). Notabilizou-se nesta última já que possuía uma impressionante resistência ao calor e uma determinação para trabalhar longas horas sem comer. Para além disso, o terreno acidentado, abundante em rocha vulcânica, não dificultava a marcha a estes caçadores.
Também adquiriram a fama de serem cães de guarda notáveis, capazes de quase divinamente, identificarem os ladrões dos templos. Segundo conta a lenda, um desses templos foi o Templo de Adros, mandado construir por Dionísio, que o rodeou com uma centena destes elegantes animais.
É fácil reconhecer as semelhanças físicas que este cão apresenta com o Pharaoh Hound, ou Cão dos Faraós e o Podenco Ibicenco, apesar das dimensões do Cirneco serem inferiores. Fiorenzo Fiorone, autor e cinófilo, acredita que a configuração actual do Cirneco Dell’etna resulta da adaptação dos cães deixados pelos Fenícios que se confrontaram, em Itália, com um espaço menos amplo e menos comida.
No início do séc. XX, Agata Paterno Carcaci empenhou-se não só a estudar, mas também a seleccionar e criar este elegante galgo. Com a ajuda do Prof. Solaro, um zoologista, foi estabelecido o padrão ideal e, em 1939, é criado o primeiro standard desta raça, da autoria daquele Professor. Em 1989, o Kennel Club italiano actualiza este último.
Foram reconhecidos, em 1940, pelo Ente Nazionatli della Cinofilia Italiana, graças ao esforço do Professor Giuseppe Solaro, e pela Federation Cynologique Internationale que os classificou no grupo dos cães de caça primitivos.
Na década de 50, o Cirneco Dell’etna começa a participar em exposições e concursos, o que constituiu o primeiro passo para ser exportado para França, Finlândia (1992) e EUA.
Pensa-se ter sido levado há mais de 3000 anos pelos comerciantes fenícios para Itália, que negociaram galgos e outros cães de visão originários da África e Ásia. Alguns linguistas referiram que Cirneco deriva de “Kyrenaikos” que significa “cão de Cirene”, região na qual se insere a actual Líbia, em África.
Foram igualmente encontradas moedas gravadas com a imagem destes cães em vários locais da região, que datam épocas muitos distintas entre si, o que atesta um certa respeito e prestígio que a raça havia adquirido. Alguns desse achados arqueológicos podem ser visto no Museu de Londres e no Museu de Siracusa.
Ao contrário de muitas raças que actualmente são aclamados no panorama da canicultura e que são fruto de programas de selecção estabelecidos pelo homem, o Cineco Dell’etna, não foi sujeito a tal manipulação, tendo-se desenvolvido naturalmente, na maior ilha do Mediterrâneo: Sícilia.
Viveu nas vertentes do Monte Etna, uma região vulcânica daquela ilha, onde era utilizado para caça miúda (lebres, etc.). Notabilizou-se nesta última já que possuía uma impressionante resistência ao calor e uma determinação para trabalhar longas horas sem comer. Para além disso, o terreno acidentado, abundante em rocha vulcânica, não dificultava a marcha a estes caçadores.
Também adquiriram a fama de serem cães de guarda notáveis, capazes de quase divinamente, identificarem os ladrões dos templos. Segundo conta a lenda, um desses templos foi o Templo de Adros, mandado construir por Dionísio, que o rodeou com uma centena destes elegantes animais.
É fácil reconhecer as semelhanças físicas que este cão apresenta com o Pharaoh Hound, ou Cão dos Faraós e o Podenco Ibicenco, apesar das dimensões do Cirneco serem inferiores. Fiorenzo Fiorone, autor e cinófilo, acredita que a configuração actual do Cirneco Dell’etna resulta da adaptação dos cães deixados pelos Fenícios que se confrontaram, em Itália, com um espaço menos amplo e menos comida.
No início do séc. XX, Agata Paterno Carcaci empenhou-se não só a estudar, mas também a seleccionar e criar este elegante galgo. Com a ajuda do Prof. Solaro, um zoologista, foi estabelecido o padrão ideal e, em 1939, é criado o primeiro standard desta raça, da autoria daquele Professor. Em 1989, o Kennel Club italiano actualiza este último.
Foram reconhecidos, em 1940, pelo Ente Nazionatli della Cinofilia Italiana, graças ao esforço do Professor Giuseppe Solaro, e pela Federation Cynologique Internationale que os classificou no grupo dos cães de caça primitivos.
Na década de 50, o Cirneco Dell’etna começa a participar em exposições e concursos, o que constituiu o primeiro passo para ser exportado para França, Finlândia (1992) e EUA.
Descrição
Este é um cão com um carácter vincado, mas com um bom temperamento. É independente, reservado, calmo e inteligente.
Desempenha bem o papel de cão de guarda e de companhia, mas requer um dono com experiência, capaz de o educar de forma contínua e consistente. No terreno de caça é silencioso, paciente, bastante ágil e resistente.
Em casa é gentil, dócil, afectuoso e muito activo. Revela-se um bom amigo das crianças e, se for habituado desde pequeno, poderá tolerar muito bem a presença de outros animais de estimação.
Desempenha bem o papel de cão de guarda e de companhia, mas requer um dono com experiência, capaz de o educar de forma contínua e consistente. No terreno de caça é silencioso, paciente, bastante ágil e resistente.
Em casa é gentil, dócil, afectuoso e muito activo. Revela-se um bom amigo das crianças e, se for habituado desde pequeno, poderá tolerar muito bem a presença de outros animais de estimação.
Descrição
Este é um cão de porte médio, cuja altura nas espáduas varia nos machos entre os 45,4 e os 51cm e nas fêmeas entre os 43 e os 45,5 cm. O peso oscila entre os 12 e os 13,5 Kg (machos) e entre os 10 e os 12 Kg (fêmeas).
A sua pelagem é macia e muito lisa. Qualquer tom de gamo é permitido e aceitam-se as manchas brancas pequenas, bem como o branco uniforme ou o branco com marcas laranjas.
O crânio é oval e a cabeça é comprida. Os olhos são de tamanho pequeno e as orelhas são triangulares, de inserção alta, rijas e espetadas. O corpo deste cão é do tipo primitivo, muito elegante, com a pele muito justa e sem papadas. O peito é estreito e as costelas são arqueadas. O lombo é firme e a garupa é plana e seca. Os membros anteriores são compridos e verticais e a cauda de inserção baixa é bastante longa
A sua pelagem é macia e muito lisa. Qualquer tom de gamo é permitido e aceitam-se as manchas brancas pequenas, bem como o branco uniforme ou o branco com marcas laranjas.
O crânio é oval e a cabeça é comprida. Os olhos são de tamanho pequeno e as orelhas são triangulares, de inserção alta, rijas e espetadas. O corpo deste cão é do tipo primitivo, muito elegante, com a pele muito justa e sem papadas. O peito é estreito e as costelas são arqueadas. O lombo é firme e a garupa é plana e seca. Os membros anteriores são compridos e verticais e a cauda de inserção baixa é bastante longa
Observações
O Cirneco Dell’Etna é considerado um cão saudável, uma vez que não está tão exposto a doenças genéticas, como os demais raças puras.
O seu pêlo deve ser escovado ocasionalmente, mas a frequência com que deve praticar exercício é diária, uma vez que é um animal muito activo.
Este cão adapta-se bem à vida citadina e ao papel de cão de companhia.
O seu pêlo deve ser escovado ocasionalmente, mas a frequência com que deve praticar exercício é diária, uma vez que é um animal muito activo.
Este cão adapta-se bem à vida citadina e ao papel de cão de companhia.
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