Considera-se o Tarpan como o antepassado de todas as espécies de cavalos que existem actualmente. É um cavalo muito parecido como o cavalo de Przewalski. Infelizmente, a raça extinguiu-se e actualmente não existe qualquer exemplar. O último exemplar em liberdade morreu em 1879. Em 1887, o último Tarpan em cativeiro morreu em Moscovo.
Apesar de ter sido perseguido até à extinção, não restou desta espécie nenhum esqueleto nem nenhuma amostra de pele. Foi um cavalo impossível de domar. Existiam dois tipos de Tarpans: o Tarpan das estepes e os Tarpan florestal.
Agricultores Polacos tentaram reconstruir esta espécie a partir de póneis Polacos descendentes de uma mistura de cavalos domésticos e de Tarpans. Assim surgiu uma raça de póneis bastante parecida com os Tarpans, os “Konik Polski”. Mas o Tarpan era um animal selvagem e os póneis estão acostumados a viver perto do homem, e por este aspecto, a raça não é muito parecida com o Tarpan verdadeiro.
Mas fisicamente assemelha-se bastante à imagem dos Tarpan originais (com excepção da crina, que é comprida e também não tem os riscos nas extremidades como o Tarpan).
Os Tarpan eram capazes de aguentar temperaturas muito adversas, inclusive debaixo de ventos fortes e adoravam pastar em zonas inundadas. Alias, eram cavalos que pastavam durante doze horas diárias.
Os Tarpan eram capazes de aguentar temperaturas muito adversas, inclusive debaixo de ventos fortes e adoravam pastar em zonas inundadas. Alias, eram cavalos que pastavam durante doze horas diárias.
Esta espécie de cavalos media geralmente cerca de 130 cm. Possui-a, como já foi dito, riscos e traços sobre as suas extremidades. Possui-a uma cabeça pesada, com os dentes mais pequenos do que os do cavalo de Przewalski. As suas orelhas são compridas e os seus olhos pequenos. O pescoço era curto, amplo e tinha uma vasta crina.
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