Quando não nascem sem audição, animais podem adquirir o mal. Além de doenças por trás, problema é comum na velhice 
A surdez em cães e gatos não é tão incomum quando se pensa. Ela pode ser congênita ou adquirida. Pouco tutores sabem, mas uma  otite (inflamação do ouvido) não tratada já pode ser a causa do  problema. O ideal, de acordo com a diretora Técnica Valéria Corrêa, da  Pet Center Marginal (São Paulo/SP), é se prevenir. "Por isso as  consultas frequentes ao médico do animal e atenção aos sintomas, como  coceira,
  produção de cera em quantidades  excessivas no canal auditivo e quando o animal chacolha demais a cabeça,  podem indicar algo errado. Na dúvida, recomendo procurar o veterinário  responsável”, alerta. 
 Outra  causa bem comum é a surdez relacionada à idade avançada, principalmente  após os sete anos. Assim como acontece com os humanos, cães e gatos  também podem perder essa capacidade com o tempo, por problemas  localizados no aparelho auditivo ou  em um quadro chamado Síndrome de  Disfunção Cognitiva – espécie de Alzheimer. "Neste caso, vale a  paciência da família porque o cão deixa de atender aos chamados  justamente por não escutar, mas é possível treiná-lo com gestos e falar  olhando para o animal para que ele possa entender o que o tutor deseja”,  esclarece a especialista da Pet Center Marginal. 
Cães  com problema de surdez costumam apresentar um comportamento específico,  que inclui latidos em excesso ou sem propósito, ficam indiferentes aos  chamados da família ou sons do ambiente, passam a dormir mais, ficam  incomodados quando são tocados na região das orelhas, odor fétido do  conduto auditivo também pode ocorrer. Além do exame clínico  realizado com o auxílio do otoscópio, o veterinário pode requisitar  exames complementares, entre eles, de sangue para investigar alguma  infecção, raio-X e/ou tomografia para identificar a presença de tumores –  outra causa que pode causar a surdez nos animais de estimação. 
Cuidados  na hora do banho para evitar que caia água no conduto auditivo ou até  mesmo na limpeza também são importantes para evitar que o cão perca a  audição. "Ao manipular a região, na hora da limpeza, é necessário  delicadeza para evitar que os tímpanos no animal sejam perfurados. Se  for usar algum produto, o ideal é que seja recomendado pelo  veterinário”, acrescenta Valéria. Se a surdez for congênita, o animal  poderá ter uma vida normal, mas um aprendizado diferenciado. A causa por  trás são os acasalamentos de cães com predisposição à doença como gatos  brancos com olhos de cores diferentes, Akita, Beagle, Boxer, Cocker  Spaniel, Dálmata, Daschund Malhado, Pastor Alemão, Schnauzer, São  Bernando, entre outros. 
 
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