Ainda  hoje sem um motivo concreto definido, a torção gástrica é um problema  muito sério e relativamente frequente no mundo canino, afetando,  principalmente, os cães de grande e médio porte. Fatal em até 60% dos  casos tratados, a complicação se desenvolve de maneira rápida e pode  levar um cachorro ao óbito em questão de horas; mostrando o quanto é  importante que os donos de pets saibam identificar os seus sintomas.
Tendo  o inchaço abdominal e a dificuldade em respirar como seus sinais mais  característicos, a torção gástrica também pode provocar o aceleramento  dos batimentos cardíacos do animal, evoluindo para sintomas que incluem  palidez nos olhos e boca, tentativas de vômito, salivação exagerada e  uma brusca mudança de comportamento; que faz com que o cão fique  extremamente agitado e, logo em seguida, apático (podendo, inclusive,  perder a consciência).
Conforme  citado anteriormente, as causas do problema ainda não foram totalmente  explicadas; no entanto, a ingestão exagerada de líquidos e alimentos  fermentáveis foram considerados, na maioria dos casos registrados,  fatores desencadeadores da complicação. Segundo os casos observados, o  excesso de massa causa a dilatação do estômago do animal, e isso faz com  que ele se torça (formando uma espécie de nó); o que impede o fluxo  sanguíneo e a liberação de gases da região – provocando o aumento do  volume abdominal do cão e todos os demais sintomas do problema.
Por  evoluir muito rápido, o quadro deve ser tratato imediatamente para que o  animal tenha chances de sobreviver; portanto, ao notar os sinais em seu  cão, leve-o à clínica veterinária mais próxima. O único tratamento para  a torção gástrica consiste em uma cirurgia de emergência, que tem como  objetivo reposicionar o estômago, fazer uma lavagem e fixar a parede do  estômago do animal nas suas costelas; solucionando o problema e  diminuindo os riscos de reincidência em até 80%.
"Embora  haja uma propensão maior da ocorrência em cachorros grandes, a torção  gástrica – também chamada de Torção de Estômago ou Síndrome da Dilatação  Vólvulo Gástrico - também pode afetar cães pequenos, em casos mais  raros; sendo igualmente perigosa para o animal”, explica Ricardo  Tubaldini, cirurgião veterinário.
Há,  ainda, um grupo específico de raças que, geneticamente, corre um risco  maior de sofrer com a torção gástrica ao longo da vida, incluindo nomes  conhecidos e adorados como Labrador, Golden Retriever, Husky Siberiano,  Dálmata, São Bernardo, Boxer, Terra Nova, Rottweiler, Doberman e Pastor  Alemão, entre outros.
Fonte: Terra
 
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