quarta-feira, 12 de março de 2014

Dogue Brasileiro

Dogue Brasileiro
História da raça



Criadores no Rio Grande do Sul, após cruzar uma fêmea de boxer com um cão bull terrier, sem a intenção inicial de criar-se uma nova raça, puderam perceber, através da lendária cadela "Tigresa", terem descoberto um cão muito dedicado, de enorme coragem, além de formidável atleta.



A excepcional obediência e moderação do Boxer veio a completar a coragem sem limites e insensibilidade à dor do Bull Terrier, além do importante fato desta última raça não ser "um cão de um só homem". Com isso, tirando, através de cruzamentos, a indesejável belicosidade com outros animais, chegou-se ao ideal de temperamento para um cão de guarda pessoal, isto é, aquele que deve acompanhar seu dono a todos os lugares, pois une excepcional equilíbrio e coragem.

Na região da Serra Gaúcha, onde este cão nasceu em 1978, traz proteção a centenas de lares.
Temperamento
Cão ativo, atento e observador, de expressão séria para estranhos e meiga para com o dono. Equilibrado, apto à disciplina, porém destemido quando provocado ou sob comando. Não deve dar demonstrações gratuitas de agressividade, principalmente quanto a outros cães. 
Seu porte relativamente pequeno, se compararmos a cães de igual ou menor potência, aliado às suas inatas características atléticas de força e agilidade complementarão o cão ideal para guarda pessoal do cidadão, pois é forte, relativamente compacto, ágil, extremamente corajoso e equilibrado, além de muito obediente.
Características
Cão de aspecto musculoso, extremamente forte e ágil.  Machos, de 54 a 60 cm, de 29 a 42 kg. Fêmeas, de 50 a 56 cm, de 23 a 37 kg. Pelo curto, algo áspero e liso. Qualquer cor ou combinação de cores é desejável, sem nenhuma preferência a nível de padrão. A medida da ponta da trufa ao stop deve ser igual à do stop ao occipital. Mordida em tesoura, sendo admitido em torquês. Olhos pequenos, mas não em excesso, e amendoados. Orelhas cortadas na forma de triângulo isóceles relativamente curtas, e cauda cortada como de Mastim Napolitano. O cão deve dar a impressão de enorme impulsão e ser o equilíbrio perfeito de força e agilidade.

Agradecimentos:
Canil Tasgard - Caxias do Sul - RS
fone: 54 222-5312

Dogo Canário

Dogo Canário

Jarlen - El Perro Diablo Kennel
História da raça
O Dogo Canário ou Cão de Presa Canário é um molosso originário das Ilhas Canárias (Espanha). Em seu desenvolvimento entraram diversas raças, sendo a principal o Perro de Ganado Majoreiro, também chamado e Perro de la Tierra ou simplesmente Majoreiro, que é um cão originário das ilhas. Seu desenvolvimento foi involuntário e teve início no século XVI, quando as Ilhas Canárias, por sua localização estratégica, foi considerada um porto seguro pelos navegantes colonizadores das Américas e Índias. Os colonizadores das ilhas introduziram diversos tipos de molossos para ajudar na lida com o gado, que era criado solto e por esta razão se fazia necessário arrebanha-lo e por vezes subjulgá-los. Do cruzamento dos cães nativos das ilhas com os molossos trazidos da Europa originou-se o Cão de Presa Canário, hoje denominado de Dogo Canário.
Ao longo de quase 500 anos a raça se desenvolveu em quase isolamento, dadas as características insulares das Ilhas Canárias, e passou por diversas fases. A princípio foi utilizado na lida com o gado, depois foi introduzido nas rinhas. Em meados do século XX, com as inovações ocorridas na pecuária, o gado bravo deixou de existir nas ilhas, coincidentemente logo depois, foi proibida a rinha, e a raça quase foi extinta, sendo salva por alguns criadores que vieram a fundar o "Clube Espanhol do Presa Canário", reunindo os exemplares restantes desta maravilhosa raça, resgatando-a da extinção.
A criação da raça no Brasil se deu de fato no início de 2003, com a importação de alguns exemplares trazidos da Espanha, berço da raça.
Temperamento
Devotado, fiel e amigo do dono e da família, porém desconfiado e bravo com estranhos, hoje o Dogo Canário é utilizado como cão de guarda, sendo considerado por especialistas como "o cão de guarda completo". De temperamento forte e extremamente territorialista, predisposto à obediência e com um grau de atividade elevado para um molosso, o Dogo Canário é um excelente guardião.
(
foto: Brado de Ordepaifos)

Características
O Dogo Canário é um cão de grandes proporções, medindo de 59 a 66 cm o macho, e de 55 a 62 cm a fêmea. O peso mínimo para um macho adulto é de 50 Kg e para uma fêmea adulta de 40 Kg. A coloração da pelagem vai do tigrado claro ao tigrado escuro quase negro e do dourado até o marrom claro. Quanto menor a marcação branca, melhor. As orelhas podem ser cortadas ou não. A cauda deverá ser íntegra e quando em atenção, deve formar um "arco". O corpo robusto, a cabeça maciça, o latido grave e a máscara negra dão ao Dogo Canário um aspecto intimidador e "de poucos amigos", muitas vezes é confundido com um Pit Bull "gigante", porém é muito maior e mais forte.

Agradecimentos:
Canil TAMARAN-BULL - BRASÍLIA/DF

www.tamaranbull.com.br


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Flatcoated Retriever

Flatcoated Retriever
HISTÓRICO
O desenvolvimento do Flatcoated Retriever contemporâneo é creditado a Mr. S. E. Shirley no início dos 1870. As raças St. John's Water Dogs, Spaniels de Água e possivelmente Scotch Collies foram usadas para desenvolver o Flatcoat. Ele estabilizou o Wavy ou Curlycoated Retriever e fixou o tipo do Flatcoated Retriever. Shirley não usou Setters no desenvolvimento do Flatcoat, mas é muito provável que a mistura dos Retrievers já tinha infusões de sangue de Setter datando do início do século. Também sabemos que ele usou Labradores quando foram disponibilizados fora dos canis Buccleugh e Malmerbury. Mr. Shirley é também conhecido por ter fundado o Kennel Clube em 1873. A associação da raça Flatcoat junto a este homem fez com que ela, desde o início, aparecesse tanto em competição de beleza como em competição de caça, contrário a outras raças.
TEMPERAMENTO
Confiantes, amáveis e muito alegres. Eles podem ser bastante depressivos caso sejam deixados sozinhos ou esquecidos por períodos de tempo. Adoram companhia humana. O Flatcoated Retriever é um recuperador de caça extremamente versátil e um ótimo companheiro de família. Ele é um cão bastante ativo que pode se adaptar a vida da cidade mas necessita bastante exercício diário e atividades com os membros da família. Gosta de brincar na água, mas é basicamente um cão limpo que somente requer uma boa escovação semanal.
CARACTERÍSTICAS
É um cão de tamanho médio com uma expressão inteligente. Olhos de cor de avelã ou castanho escuro; pelagem densa, de textura fina à média, a mais lisa possível. As pernas e cauda são bem peludas. Coloração da pelagem: apenas preto ou fígado. Altura ideal: machos 59 a 61,5 cm; fêmeas 56,5 a 59 cm. Peso ideal: machos 27 a 36 quilos; fêmeas 25 a 32 quilos.
fonte:
RETRIEVERS ON THE ROCKS - FLATCOATED RETRIEVERS
www.flatcoat.com.br

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Dogue de Bordeaux

Dogue de Bordeaux

foto: CANIL LE ROI GUERRIER
Histórico da Raça
O Dogue de Bordeaux ou Mastim Francês é um dos mais antigos cães franceses, provavelmente descendente dos Alanos. Gaston Phebus - Conde de Foix, no século XIV, descreveu-o em seu "Livro de Caça", como "o que tem a mordedura mais forte que três lebréis juntos".

Em meados do século XIX esses dogues eram mais conhecidos em Aquitane. Eram utilizados para caçar javalis, em combates com ursos nas arenas e para fazer a guarda das casas. Em 1863, em Paris, no Jardin de Aclimatacion, aconteceu a primeira exposição canina francesa. E os Dogues de Bordeaux apareceram com seu nome atual. A raça que sofreu bastante, por ocasião das duas guerras mundiais, a ponto de ter sido ameaçada de extinção após a Segunda guerra de 1939 a 1945, retomou seu desenvolvimento nos anos 60.

Temperamento
Especialmente cão de guarda com grande coragem e atenção, sem ser agressivo. Companheiro, apegado ao seu dono e muito afetuoso. Calmo, equilibrado e com limiar de excitação (reação) muito alto. O macho geralmente tem um caráter dominante. O relacionamento com outros cães é muito amigável, desde que não seja incomodado, sendo bastante tolerante. Depois do filme "Uma Dupla Quase Perfeita " com Tom Hanks, onde o cão é mostrado como "babão", ficou a dúvida: O Dogue de Bordeaux realmente baba tanto assim? A realidade é bem diferente. Somente babam quando estão cansados ou quando acabaram de beber água.
foto: CANIL LE ROI GUERRIER
Características
Poderoso, de corpo muito musculoso, atarracado, tipo atlético, imponente e auto-confiante. Seu focinho é quadrado e curto. Sua cabeça grande chama a atenção pelas rugas que apresenta. Seu aspecto é imponente e feroz. A pelagem é curta de coloração acaju (avermelhado) ou em gamas de fulvo (dourado). Os machos devem ter no mínimo de 50 quilos com altura de 60 a 68 cm, as fêmeas, no mínimo de 45 quilos e altura de 58 a 66 cm.
*a altura dos cães é medida do ombro (cernelha) até o pé dianteiro.
Agradecimentos:
CANIL LE ROI GUERRIER
Lago Sul Brasília - DF
Fone: (61) 427 25 38


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Jindo

Jindo
História da raça
Não há nenhum relato escrito da origem do Jindo Koreano. A maioria das autoridades concordam que a raça existe há muitos séculos na ilha de Jindo, no sudoeste da Coréia. Existem muitas teorias sobre os ancestrais deste cão. A maioria aceita que o cão é natural da Coréia. Assim, pela lei coreana, os Jindos são considerados um patrimônio natural daquele país e sua exportação é proibida.
Apesar disso, muitos Jindos foram trazidos para a América desde a metade de 1980. É um cão robusto, ágil, capaz de percorrer longas distâncias. Muito usado para a caça, demonstra ser um exímio farejador. Tem um grande senso de direção.
No exército sul-coreano, serve nas bases militares onde é ensinado a reconhecer centenas de membros da equipe e detectar intrusos pelo faro. Atribui-se ao Jindo a capacidade de reconhecer e lembrar de mais de 30.000 odores diferentes. É também usado para a guarda.
Temperamento
Possui um forte instinto de caça e guarda. É forte, corajoso, alerta e não se deixa enganar facilmente. Sua característica mais forte é a fidelidade ao dono. São reservados com estranhos e pouco amistosos com outros animais, principalmente machos. É um cão muito inteligente e afetuoso com o dono.
fotos:
http://www.kang.org/Jindo.html
Características
É um cão de porte médio-grande. Tem o aspecto de uma raposa ou coiote. Sua pelagem tem comprimento médio nas cores branca e vermelha (queimado). As cores preta, black and tan e vermelho e branco existem, mas não são reconhecidas oficialmente. Sua cauda pode ser enrolada ou reta.

Griffon Korthal - Pelo duro

Griffon Korthal - Pelo duro
(Wirehaired Pointing Griffon)


Histórico da Raça
Provavelmente o Griffon tenha surgido na Europa, de ancestrais de cães de caça de pelo duro e cães pastoreiros de pelo longo que vieram da Ásia. Criado por volta de 1870 na França pelo cinófilo holandês EDWARD KAREL KORTHALS. O Griffon foi originalmente criado para trabalhar em regiões pantanosas. Todos os Griffons Khortal's descendem desta linhagem desenvolvida a partir do Otterhound, Setter, Pointer e Spaniel.
Temperamento
Cão versátil como caçador, dotado de faro apuradíssimo foi denominado "bom para tudo", pelos franceses. Excelente cão de companhia que tem uma personalidade expansiva, o que faz dele um maravilhoso animal para a família e grande companheiro para as crianças. Sociável com outros animais, afetuoso, obediente, inteligente, ativo, temperamental e lindo. São, também, excelentes cães de alerta. O Griffon é muito popular e conhecido por sua treinabilidade e alto grau de cooperação. Tem uma grande paixão pelo campo é um excelente nadador, e igualmente em casa, em obediência.
Características
Estatura dos machos entre 55-60 cm, pesando de 23 a 32 Kg, fêmeas entre 50 -55 cm pesando de 16 a 23 kg. Cabeça grande e comprida com crânio largo, focinho comprido e quadrado com longos bigodes e sobrancelhas espessas. Cauda cortada a um terço do seu tamanho mantida na horizontal. Pelagem é uma distinta característica da raça, não muito comprida, dura reta e áspera com sub-pelo composto de uma fina camada macia e densa. Nunca encaracolada ou lanosa, o sub-pelo fornece isolamento, bem como resistência à água. Coloração pode ser cinza aço com manchas marrons ou brancas e marrom ou branca e laranja. A cabeça pode ser toda marrom, como manchada.
* a altura dos cães é medida do ombro (cernelha) até o pé dianteiro.
fonte:
CANIL COUCHER DU SOLEIL
Tel.: 013 - 3454-1455

Malamute do Alaska

Malamute do Alaska


Canil Frost Dreams
História da raça
Entre os grandes conquistadores do Alaska, EUA, o cão teve um destaque extraordinário. Num trabalho duro, puxando trenós e mercadorias, era o cão que rolava nas "estradas" com a sua força, garra e persistência. Havia cidades, que só eram atingidas por navios, durante o verão ou pelos cães com qualquer tempo, o ano todo.
Entre esses cães, estava o Malamute do Alaska, criado para ser mais forte, antes que veloz, ao contrário de outras raças de menor porte. Seu nome tem origem do Innuits chamados "Malhemuts", tribo indígena que habitava o noroeste do Alaska, que possuía uma raça de cães de trenó de enorme capacidade de sobrevivência e de extrema lealdade.

De fato, alguns cães de trenó foram criados para serem velozes os quais, ainda hoje, disputam corridas emocionantes, mas com o Malamute não foi bem assim. Ele foi preparado para puxar carga pesada, sendo um cão de grande robustez e resistência.

Temperamento
Tido como um dos cães mais lindos da região ártica, o Malamute é um cão inteligente e afetuoso, leal e devotado. Aliás, esse magnífico animal é também dócil e um grande amigo das crianças com quem se dá muito bem.
Muito tolerante, é ainda firme e decidido em suas ações de proteção e vigilância.


Leal à família até a morte, dedica-se a todos sem exceção, sendo gentil com pessoas estranhas, podendo ser agressivo com cães estranhos.

Este atleta de pelagem grossa que parece um lobo, é muito afetuoso, mas nem por isso deixa de ser um cão ártico e pode dar mostras de uma independência que há necessidade de saber dominar. Necessita-se muita firmeza para fazer com que os filhotes entendam as regras que devem observar em convivência com os homens.
Características

Entre suas características gerais, destacam-se a sua constituição, com um tronco robusto, corpo forte e sólido, provido de pelagem densa e expessa. Bem erguido sobre os membros, apresenta um aspecto muito altivo, com sua cabeça e orelhas curtas, de formato cônico, demonstrando vivacidade e interesse em tudo que o cerca.
Ao comprar um Malamute do Alaska, deve você fazê-lo com todo o cuidado. Somente criadores verdadeiramente dedicados à raça deverão merecer a sua confiança na compra de um filhote, lembrando-se de pesquisar o padrão da raça primeiro.
Diferenças entre o Malamute do Alaska e o Husky Siberiano:
Como o Malamute do Alaska é um puxador de carga pesada na neve, ele é maior e mais robusto que o Husky (máximo de 63,5cm e 42kg), com maior estabilidade e força de tração. Seus pés redondos, grandes e com dedos um pouco abertos têm maior superfície de apoio. Os olhos são escuros, as orelhas menores, eretas, inseridas mais lateralmente e o focinho mais largo e curto. A pelagem vai do branco, passando pelas tonalidades de areia e vermelho ao preto, sempre com marcações típicas brancas nos braços e pernas. Não é aceitado pelagens de duas cores (pescoço branco e corpo preto). A pelagem é rústica, não devendo ser longa.

Já o Husky foi desenvolvido para puxar cargas leves em rios congelados. Tem no máximo 59,5cm e 30kg, é mais comprido, estreito, com pés menores e ovais para cansar menos ao correr. Seus olhos, mais puxados, podem ser azuis ou castanhos, ou ainda particolores. Sua pelagem é mais comprida, e qualquer padrão de cor é aceito, assim como qualquer marcação.

Fonte:
Canil Frost Dreams


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Kuvasz

Kuvasz
História da raça

O Kuvasz era usado pelos soberanos europeus como companhia e guarda de segurança.

Sua aparência, intimidadora pelo tamanho, e habilidade para se defender, impediam os ataques potenciais.
Sua origem é, provavelmente, a mesma do Komodor e o Puli. Embora tenha sido usado como pastor, é mais conhecido pelos serviços prestados à realeza.
A raça foi aprimorada na Hungria, onde seu tamanho foi reduzido e suas características suavizadas.
Temperamento
É um cão amável, leal e muito corajoso. Costuma ser quieto e latir apenas quando necessário. Aceita estranhos, mas é desconfiado em fazer novos amigos. É um cão que precisa de espaço e atividade. Apesar do tamanho grande é gentil com as crianças.
fotos: www.prodogs.com/dbn/Aegiskuv/index.htm
Características
É um cão de porte grande. Tem o corpo firme e equilibrado, com movimentos ágeis. Sua pelagem tem comprimento médio, é grossa, lisa ou ondulada. A cor é branca uniforme e a pele preta ou cinza escuro. Os olhos são castanhos. Sua cauda é longa, baixa e curva na ponta.

Keeshond

Keeshond
História da raça


O keeshond é uma raça muito antiga e uma das poucas que, através da história, sempre foi criada para companhia e guarda.
BADGER - CH Windrift's Summertime Blues , proprietário Joanne Reed, USA
O fato deles não terem sido criados para caçar, matar animais, atacar ou perseguir criminosos, explica-se por sua docilidade, devoção a seus donos como um cão caseiro, com especial afeição por crianças, característica pela qual ele é reconhecido.
O keeshond é descendente dos mesmos ancestrais dos quais evoluíram raças como os Samoiedas, Huskies, Elkhounds, e os pequenos Lulus da Pomerânia. Aparentemente, vieram para a Europa com antigos viajantes do Norte, há muitos séculos atrás.
Nos séculos XVII e XVIII, eles foram muito usados como cães de guarda em fazendas, barcaças e grandes barcos nos rios. Eram conhecidos na Alemanha, França, Itália e Holanda com nomes diversos. Porém, na Holanda do séc. XVIII, surgiu dentre a classe média um grupo de resistência que se opunha ao poder reinante. O líder desse movimento tinha um cão chamado "kees" que passou a ser o símbolo da coragem do novo partido. O cão alcançou uma grande popularidade naquele país, e a raça passou a ser conhecida como "Keeshond" por toda a Europa, e tornou-se o cão nacional da Holanda.
Temperamento



É um cão forte, cordial e inteligente. Conhecido por sua docilidade e atenção para com o dono e a família. Demonstra muita afeição por crianças. É obediente, ativo e sociável.
 
 
filhote branco
Proprietário
Cor and Ineke Marjee, Holanda

Características
É um cão de porte médio-grande. Na Europa são admitidos 5 tamanhos e várias colorações. Nos Estados Unidos, apenas um tamanho e a cor cinza. Coloração: mescla de cinza, preto e creme. Pelagem longa e muito espessa. Focinho escuro, pelagem das patas, pescoço e cauda são mais claras. Olhos castanho-escuros.
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Raças Sem Pelos

Raças Sem Pelos
Quem são eles?
Diferente do que se possa imaginar, raças de cães e gatos sem pelos não são uma novidade do mundo moderno. Elas já existem há centenas de anos e não se sabe ao certo onde surgiram. Alguns dizem que as raças atuais se originaram de um cão ancestral africano sem pelos levado para a Ásia e Américas no tempo das navegações.
Prova da existência de animais sem pelagem nessas regiões são as raças Pelado Mexicano (Mexican Hairless), Pelado Peruano (Peruvian Inca Hairless) e o Cão Cristado Chinês (Chinese Crested). Mais importante do que saber onde surgiram, é interessante saber como eles apareceram.

Pancho - Pelado Mexicano

Clytemnnestre - Pelado Peruano
A raça mais recente de cães sem pelagem é o Terrier Americano Sem Pelo ou Pelado Americano (Americam Hairless Terrier) e sua origem pode nos ajudar a entender os demais "pelados". Do cruzamento de dois exemplares com pelagem em 1972, em Lousiana (USA), nasceram filhotes sem pelos. Isso aconteceu através de uma mutação genética espontânea, ou seja, não foi provocada voluntariamente e nem se sabe qual fator pode ter desencadeado esse fenômeno. Criadores se interessaram por essa variedade e passaram a desenvolver a raça, reconhecida como tal alguns anos depois.

Ruby e Amber - Pelado Americano

Cão Cristado Chinês
Não apenas os cães, mas também os felinos apresentam versões sem pelagem. A raça mais famosa é o Sphinx (Esfinge), que apesar do nome, nada tem a ver com os gatos do Egito. Sua origem é o Canadá e, da mesma forma que os Pelados Americanos, filhotes sem pelagem surgiram do cruzamento de pais peludos, em 1966, em Toronto.

Fidel - Sphynx
Independente dessas e outras raças sem pelos já reconhecidas, o nascimento de um filhote desprovido de pelagem pode acontecer e há relatos em várias partes do mundo. Mas isso não significa o surgimento imediato de uma nova raça.
Nos cães Pelado Mexicano, Pelado Peruano e Cão Cristado Chinês, o gene responsável pela ausência de pelos é dominante. Isso significa, na prática, que o cruzamento de dois cães pelados podem originar filhotes com ou sem pelos. Portanto, pode haver variedades peludas dessas raças. Já no caso do Pelado Americano e do gato Sphinx, o gene culpado pela "nudez" é recessivo. Assim, o cruzamento de animais sem pelagem só poderá resultar em filhotes também "pelados".
Eles não causam alergia?
Um engano comum é achar que animais sem pelagem não causam alergias às pessoas predispostas. "Sou alérgico a cães e gatos, então, comprar uma raça sem pelos não vai me causar alergia, certo?". ERRADO!
A causa da alergia das pessoas por animais domésticos está relacionada principalmente à descamação da pele desses animais, sua saliva e urina. Portanto, comprar um animal sem pelos, além de não ser garantia de evitar alergias. Há pessoas que toleram melhor cães sem pelagem do que os peludos. Porém, pode ocorrer, em alguns casos, a piora no quadro alérgico. Isso porque, sem a cobertura pilosa, a descamação da pele dos "sem pelos" se espalhará mais facilmente pela casa.
Como eles são?
Iguaizinhos a cães e gatos com pelagem! No temperamento e comportamento, em tudo se assemelham. Na maioria das raças sem pelos, os filhotes nascem com a pele enrugada, mas as rugas vão desaparecendo aos poucos, à medida que o animal cresce. É claro que a falta de pelos exige alguns cuidados especiais. O mais importante deles é ficar atento à exposição solar, pois a pele desses animais pode se queimar como a nossa. O gato Sphinx, por exemplo, a recomendação é criá-lo somente em ambientes internos.

Pulgas? Certamente elas preferem os animais com pelagem abundante. Mas se um "pelado" as tiver, é muito mais fácil visualizar e eliminar os parasitas.
Apesar do aspecto que nem sempre agrada a todos os gostos, os animais sem pelagem são ótimos companheiros. Seus donos são a maior prova do ditado popular: "a beleza está nos olhos de quem vê".
Fotos:
Cães
: http://sweet-lucys.com (USA)
Gato: http://www.vandebald.co.za (África do Sul)



Silvia C. Parisi
médica veterinária - (CRMV SP 5532)

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Pequeno Lebreu Italiano (Italian Greyhound)

Pequeno Lebreu Italiano (Italian Greyhound)

foto: Shously Lica
Histórico da Raça
A origem da raça está no Egito, onde pequenos lebreis podiam ser vistos na corte dos faraós. Chegou à Itália no séc. 5 a.C., vindo da Grécia, onde foi representado em vasos e jarros gregos. Na Itália, a raça desenvolveu-se na corte dos nobres e muitos artistas renascentistas a retrataram em suas pinturas.
Temperamento
O Pequeno Lebréu Italiano é uma raça tranquila, mansa e afetuosa. Embora tenha um porte pequeno e possa viver em apartamentos, necessita de espaço para correr e gastar energia, considerando-se que é uma raça originalmente criada para a caça. São afetuosos e gostam de conviver com outros cães e até gatos. Preferem estar sempre próximo ao dono e o seguem por toda a parte, participando de toda a rotina da família.
Embora de aparência frágil, o italian greyhound tem um temperamento marcante e pode ser um pouco teimoso, preferindo fazer aquilo que quer a obedecer a ordens. É bastante curioso e gosta de explorar tudo em seu redor. Adora aninhar-se em locais quentes e aconchegantes como sofás e camas.
foto: Shously Lica
Características
A pelagem é curta com cores uniformes: preto, cinza, cinza ardósia e amarelo. O branco é aceito somente no ante peito e nas patas. Sua altura* não ultrapassa 38 cm e o peso aproximado é de 5 kg, tanto nos machos quanto nas fêmeas. Possui cauda longa e afilada, com pelos curtos como no corpo.
*a altura dos cães é medida do ombro (cernelha) até o pé dianteiro.
fontes:
www.brunotausz.com.br
www.portaldosgalgos.com.br

Saluki

Saluki
História da raça
Saluki
O Saluki (ou Galgo Persa) é uma das raças de caça mais antigas do mundo. Pinturas de Salukis foram encontradas nas tumbas dos Faraós Egipcios e Templos Assírios. Foram encontrados também muitos Salukis  mumificados nas tumbas com os Faraós.


Isto demonstra que a raça Saluki existe há aproximadamente 7.000 anos. O Saluki tem sido utilizado até hoje na caça de gazelas, coelhos, raposas, algumas aves e azeninos selvagens.

O estilo de caça utilizado é pela visão e corrida, pegam a caça e a trazem de volta ao caçador. São grandes corredores, chegando a atingir 80 km/h. Nos últimos 2.000 ou 3.000 anos, o Saluki costumava viver com as tribos nômades Beduínas. Eram considerados uma "dádiva de Allah" para as crianças. Costumavam permanecer na companhia de seus proprietários no interior das tendas, sendo considerados companhias especiais. Os Beduínos nunca vendiam um Saluki, apenas os ofereciam como um precioso presente. Historicamente, os Salukis não tem um país de origem, mas sim uma região de origem, sendo encontrados no Irã, Iraque, norte da Turquia, na península Arábica, Egito e norte da África.
Temperamento
Os Salukis são cães elegantes, aristocratas, com profundo caráter e personalidade. É desejoso de boas maneiras e muito amigo das crianças. Gostam de viver em contato com a família de seus proprietários.

É importante que os filhotes tenham bastante contato familiar, pois se forem criados solitários, tem tendência a tornarem-se tímidos com estranhos.
Quando bem socializados, sentem-se à vontade em qualquer lugar. São inteligentes , sensíveis e costumam entender suas ordens. Após ter passado a fase de filhote desajeitado, ele aprenderá a respeitar sua casa e mobílias, e poderá tornar-se um hóspede... Existe uma peculiaridade no cão adulto: não costumam comer alimentos dados por estranhos, nem na presença de pessoas.
Características
De linhas muito harmoniosas, com 51 à 78 cm de altura e pesando de 13 à 30 kg, tem cabeça longa e estreita, que se afina gradativamente em direção ao nariz. Com maxilares robustos, e olhos grandes e brilhantes que poderão ser castanhos tanto escuros quanto claros, denota expressão digna e doce. Suas orelhas são pendentes, e bem guarnecidas de pêlos sedosos. O pescoço elegante e flexível em cima um corpo muito alongado, com ombros oblíquos e musculosos; sua cauda nasce baixa e é mantida curvada. Com pêlo liso e sedoso, pode ser encontrado nas cores: branca, creme, dourada, fulva, vermelha, cinza-fogo, grisalhos (e vermelho, prata, dourado, preto, pardo), os pretos (preto e marron, tricolor de preto, marron e branco, branco e marron, e preto e prata), chocolate  e parti-colors (corpo creme e qualquer das cores acima distribuídas pelo corpo). Caracteriza-se por não possuir subpêlo, e não costuma ter odores, como algumas raças caninas. Caçador de gazelas na sua terra de origem, hoje é apreciado como guardião, e como simpático, asseado e sereno cão de companhia.
Agradecimentos:
Flávia Giorgetti - Médica Veterinária

Ridgeback Rhodesian (Rodesiano)

Ridgeback Rhodesian (Rodesiano)
História da raça
A história da raça começa no século 16, quando colonizadores europeus encontraram um cão domesticado junto às tribos africanas. Esse animal tinha como característica principal uma faixa de pêlos eriçados no dorso. Porém, durante 100 anos a imigração foi proibida, e ficava cada vez mais difícil encontrar um cão de caça. Daí o nome ridge, que significa "crista". Muitas raças foram trazidas pelos colonizadores para a África.
Os colonizadores precisavam de um animal resistente às mudanças bruscas de temperatura da região (muito quente de dia e gelada à noite) e à falta de água, e que tivesse pêlo curto para não ser "devorado" pelos carrapatos. Iniciou-se então o cruzamento das raças trazidas pelos colonizadores com o quase selvagem "ridge". A nova raça, o Ridgeback Rhodesian, conserva muitas das características do cão das tribos africanas.
Em 1875, um missionário iniciou uma viagem do sul da África até a Rodésia levando com ele dois cães "ridge". Na Rodésia, esses cães foram emprestados a um grande caçador, que notou um excelente instinto de caça no Ridgeback. Iniciou-se a criação da raça em grande escala na Rodésia (hoje Zimbabue), e a raça recebeu o nome daquele país.
Temperamento
O cão possui muitas características dos hounds. É calmo, controlado e late pouco. Muito inteligente, além do instinto de caça, possui um temperamento protetor, sempre alerta à presença de estranhos.
Adapta-se bem a temperaturas extremas. É um ótimo cão de companhia, convivendo muito bem com crianças pequenas.

Características
É um cão de porte grande. Tem o corpo musculoso e bem proporcionado. Sua cauda é longa e afilada, ligeiramente curva. As cores da pelagem variam do trigo-claro ao vermelho, sempre com a faixa de pêlos eriçados ("crista"), dos ombros até a anca. Os olhos tem a mesma cor da pelagem.

Agradecimentos:

www.rhodesian-ridgeback.nu
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Staffordshire Bull Terrier

Staffordshire Bull Terrier

Histórico da Raça
O STAFFBULL surgiu do cruzamento entre o antigo BULLDOG e alguns TERRIES Ingleses, com a finalidade de se ter um cão mais ágil do que o antigo BULLDOG. Com esse cruzamento surgiu o BULL AND TERRIER. Um cão completo usado para combate. Houve uma divisão de ideais. O BULL AND TERRIER que ficou na Inglaterra foi selecionado com a finalidade de torná-lo um cão de conformação, ou seja, um cão para Show (exposição). Em 1935 a raça STAFFORDSHIRE BULL TERRIER foi oficialmente reconhecida. Em 1938 houve a primeira exposição especializada da raça na Inglaterra. Em 1939 foi estabelecido o padrão que é adotado até os dias de hoje pela FCI. Com isso tiraram a agressividade do BULL AND TERRIER com outros animais.

O BULL AND TERRIER que foi levado para os EUA, seguiu dois caminhos: o Americam Pit Bull Terrier (selecionado p/ combate) e o Americam Staffordshire Terrier (selecionado p/ guarda). As pessoas costumam confundir as três raças. Se você está pensando em adquirir um Staffbull, p
repare-se, pois você passará o resto da sua vida falando: "Ele é um Staffordshire Bull Terrier, não é Pit Bull nem American Staffordshire Terrier"...
Temperamento



O padrão da raça possui características importantes como: controlado, inteligente, obediente, ágil, ativo, forte, musculoso, totalmente confiável, especialmente com crianças. O STAFFBULL é muito conhecido em todo o mundo, principalmente na África do Sul, Austrália, EUA e Inglaterra onde ocupa a oitava posição entre os mais registrados e o terceiro entre os TERRIES.
Aqui no Brasil ele ainda está engatinhando. Os primeiros exemplares chegaram no ano de 1999 e a primeira ninhada em 2000. Mas já temos vários criadores e vários admiradores da raça. Os STAFFBULL`s participam de filmes, anúncios, caçadas, auxiliam a polícia Israelense, terapias com deficientes físicos, agility, flyball, provas de conformação, etc. Além de serem sempre muito aplaudidos pela simpatia que possuem, se relacionando muito bem com pessoas e animais. Os STAFFBULL`S conseguem agradar a todas as idades, da criança ao idoso. São inteligentes, educados, quase não latem e são fáceis de serem adestrados. Para quem gosta de praticar esportes, caminhar, viajar, ele é sempre uma ótima companhia.
Características
Bem equilibrado e muito forte para seu porte. Musculado, ativo e ágil. Não cortam o rabo, nem as orelhas e não necessitam ser tosados. Pelagem lisa, curta e macia nas cores vermelho, castanho claro, grafite, branco, preto ou qualquer dessas cores com branco. Peso - machos 12 a 17,2 kg, fêmeas 11,8 a 15,4 kg. Altura desejável* - 35,5 a 40,5 cm, essas alturas devem estar relacionadas com o peso.
*a altura dos cães é medida do ombro (cernelha) até o pé dianteiro.
fonte:
HARD FACE KENNEL
www.hardfacekennel.com.br

Vizla

História da raça
Há mais de mil anos atrás, esta raça viajava e caçava junto aos povos da Europa Central. O cão foi levado para a Hungria onde, durante anos, a pureza dessa raça foi preservada pelos barões húngaros. A raça foi praticamente extinta após a 1a. Guerra Mundial e a preservação de apenas alguns exemplares garantiu o ressurgimento da raça.
Após a 2a. Guerra Mundial a raça foi levada através de toda a Europa, e mais tarde para os Estados Unidos.
Temperamento

É um cão caçador. Muito veloz e possuidor de um excelente faro. Como cão doméstico, tem um temperamento calmo e é muito leal ao dono.

fotos: http://www.surf.net.au/abistar

Características
É um cão de porte médio-grande. Tem o corpo atlético e musculoso. Sua pelagem é lisa e curta na cor ferrugem-dourada. Os olhos devem ter a cor bem próxima à da pelagem. Sua cauda é cortada a 2/3 do tamanho original, segundo o padrão da raça. Porém, essa prática já é proibida em alguns países da Europa, não só para esta como para todas as outras raças.

Picadas de moscas

Algumas moscas picam os animais, pois se alimentam de sangue. A mais comum delas é a chamada "mosca dos estábulos" (Stomoxys calcitrans). Além de sugar o sangue, elas podem, como outras moscas, transmitir doenças e serem veiculadoras de ovos da mosca berneira (ver: berne). É comum ver cães com lesões nas orelhas causadas por picadas de moscas. Essas picadas são dolorosas, causando incômodo ao animal.
Os ferimentos se caracterizam por crostas negras de sangue coagulado nas pontas das orelhas e, algumas vezes, na face do cão. Incomodado, o cão tende a chacoalhar a cabeça com força, para se livrar das moscas. O bater de uma orelha na outra pode resultar em sangramento das pontas das orelhas, ou uma lesão chamada oto-hematoma (as orelhas do cão ficam muito inchadas pelo acúmulo de líquido sob a pele em decorrência do traumatismo constante).
foto: ponta da orelha de uma cão picado por moscas
É importante saber que as "moscas dos estábulos" colocam seus ovos nas fezes de animais, principalmente. Assim, para eliminar o parasita quebrando seu ciclo, um dos métodos empregados é recolher sempre as fezes dos animais.
O uso de medicamentos repelentes e cicatrizantes (ungüentos, pomadas ou sprays) nas regiões mais afetadas pelas picadas, se faz necessário. Para isso, é necessário consultar o veterinário sobre o que usar em cada caso.

Bernes

Os bernes são larvas de moscas que se desenvolvem no tecido subcutâneo de animais. É comum o seu aparecimento em pessoas que vivem ou frequentam o campo. A infestação da pele por bernes também é considerada uma miíase (proliferação de larvas de mosca em tecido vivo), mas ela é diferente da lesão de pele denominada "bicheira".
Nessa última, várias larvas de mosca se desenvolvem e se alimentam de tecido vivo, caminhando pelas regiões circunvizinhas, causando grandes "crateras" sob a pele. No caso do berne, apenas uma larva se desenvolve no local e a lesão não é invasiva, ou seja, a larva permanece todo o tempo no lugar por onde penetrou.

Berne
A mosca causadora do berne, também chamada de "mosca berneira" (Dermatobia hominis), usa um artifício muito interessante para a perpetuação da sua espécie. Esse inseto vive por apenas 24 horas. Na época da postura, que ocorre nas estações mais quentes do ano (presença de temperatura e umidade ideais), a mosca berneira "captura" um outro inseto, normalmente uma outra espécie de mosca, e nele deposita seus ovos na região do abdômen.

Berne alojado sob a pele e aspecto da lesão (nódulo com orifício central)
Quando o inseto veiculador pousa sobre o animal, as larvas imediatamente se projetam para fora do ovo, caminham por entre os pelos até atingirem a pele. Ali criam uma pequena perfuração por onde penetram. É nesse local que a larva irá se desenvolver.

Em cerca de 1 semana, a larva já aumentou 8 vezes de tamanho, podendo permanecer por 40 dias ou mais na pele do hospedeiro, crescendo continuamente.

O orifício por onde a larva penetrou continua aberto durante todo o tempo, pois é através dele que a larva respira. Por esse detalhe torna-se fácil reconhecer uma lesão causada por berne: um nódulo subcutâneo com um orifício bem visível na superfície da pele.
As larvas possuem o corpo recoberto por pequenos espinhos. Sua movimentação dentro do orifício causa dor e incômodo. Alguns animais apresentam diversos bernes espalhados por todo o corpo, não sendo poupadas as orelhas, a cauda, a região entre os dedos, prepúcio, etc.. As larvas devem ser extraídas para livrar o animal da dor, caso contrário, o cão tentará mordiscar a pele a todo momento tentando retirá-las.

Caso o berne venha a morrer antes de completar seu ciclo, o orifício de respiração se fecha. O nódulo sob a pele pode ou não ser absorvido pelo organismo.

A morte da larva também costuma ocorrer quando pessoas sem experiência tentam "espremer" o berne para forçá-lo a sair. Existe a maneira correta de fazer isso e é melhor pedir auxílio ao veterinário. Dependendo da região onde o berne está, o cão precisará receber uma pequena dose de sedativo para suportar o procedimento de retirada da larva.

Para evitar os bernes, é preciso manter as moscas afastadas. Remova as fezes do cão várias vezes ao dia, lave diariamente o local onde ele urina e mantenha o lixo da casa sempre bem fechado.
Algumas gotas de essência de citronela espalhadas pela pelagem do cão podem evitar que insetos pousem.
Existem medicamentos por via oral que, ao mesmo tempo em que controlam a infestação de pulgas, impedem o desenvolvimento de larvas de moscas sob a pele. Informe-se com o seu veterinário.
É preciso salientar que, embora os bernes ocorram com mais frequência no verão, eles podem aparecer em qualquer outra época do ano. Basta que haja condições favoráveis (ocorrência de dias quentes no inverno, por exemplo). Daí os cuidados no combate às moscas devam ser contínuos.

Moscas: elas não são tão inofensivas...

As moscas são insetos que, embora pareçam inofensivos, podem causar transtornos aos animais domésticos.
Além da veiculação de agentes causadores de doenças, como cistos de protozoários e ovos de vermes, as moscas podem ocasionar patologias importantes na pele dos animais.
Miíase ou "Bicheira":

foto : Riccardo Naman
Há larvas de moscas que infestam tecidos mortos (cadáveres) e outras que se multiplicam em tecidos vivos. A proliferação de larvas de mosca em tecidos vivos é chamada de miíase ou bicheira. As moscas causadoras da "bicheira" são conhecidas como "varejeiras" (Cochliomyia hominivorax).
Quando o animal sofre um ferimento ou corte mais profundo, devemos tratar a ferida com antissépticos e, algumas vezes, antibióticos tópicos. Mas é imprescindível proteger o local contra as moscas. Ao pousarem sobre a ferida, as moscas depositam dezenas de ovos que irão eclodir, transformando-se em inúmeras larvas que se alimentarão de tecido vivo (miíase cutânea). As larvas cavam verdadeiras galerias sob a pele, causando lesões e um incômodo muito grande ao animal. As lesões podem ser tão profundas que conseguem atravessar a musculatura do animal, indo atingir órgãos vizinhos (miíase cavitária).
As larvas de moscas podem se proliferar também em tecidos não lesados. Quando a pele apresenta dermatites exsudativas (produzem líquido) que mantenham o local sempre úmido, ou naqueles animais sem condições de higiene, cujos pêlos estejam sempre molhados por urina, a "bicheira" pode aparecer.
O local acometido deve ser lavado com soluções antissépticas, e o veterinário deve examinar o local à procura de larvas em tecidos mais profundos. Produtos repelentes devem ser aplicados em todos os ferimentos abertos, em regiões onde é freqüente a ocorrência de moscas varejeiras ("moscas verdes").
Existem medicamentos por via oral que, ao mesmo tempo em que controlam a infestação de pulgas, impedem o desenvolvimento de larvas de moscas sob a pele do animal. Informe-se com o seu veterinário.

MIÍASE,A CONHECIDA BICHEIRA -COMO TRATAR E PREVENIR

Por:Renata Moris Domenico - Estagiária Anjovet
Dr. Sidney Piesco de Oliveira-CRMV-SP 7208 orientador   

MIÍASE
A miíase, ou bicheira (nome popular), é uma infestação de larvas de mosca que ocorre principalmente em animais mantidos fora de casa, e animais que se mostram incapazes de fazer sua higienização ou por serem idosos ou por estarem enfermos. Além disso, animais com enterite e contaminação perineal também são vítimas. 
(Veja AQUI caso de um Pit Bull que recententemente ganhou repercussão nacional)
Os agentes etiológicos dessa doença são moscas pertencentes a espécies dos gêneros Cuterebra, Calliphora e Sarcophaga. 


califorídeo 


Os califorídeos depositam seus ovos em aglomerados, nas lesões cutâneas úmidas, já os sarcofagídeos depositam larvas diretamente sobre a pele. 




sarcofagídeo


As larvas provocam destruição da pele, escavam tecido cutâneo e migram para os locais corporais preferidos. As áreas geralmente envolvidas incluem a região cervical ventral e as regiões inguinal do quarto posterior e axilar.
A incidência é mais alta no verão e no outono.

SINAIS CLÍNICOS

Os animais podem apresentar dor, relutar em se mover ou claudicar.
No exame clínico, encontram-se presentes um ou mais inchaços subcutâneos firmes e fistulados. Frequentemente se observam as larvas na fistula, circundadas por tecido necrosado. Na disposição dos ovos ou larvas de moscas nas lesões cutâneas úmidas, comumente está presente uma ferida aberta com odor freqüentemente fétido e característico.



As infecções bacterianas secundárias das lesões são comuns e se caracterizam por um macerado, por fístulas e úlceras. É visível grande quantidade de larvas. Os animais podem apresentar sinais de enfermidade sistêmica em decorrência da toxemia.
As larvas também podem envolver o olho, isso é conhecido como oftalmiíase.
A infestação severa com larvas cuterebriades múltiplas pode causar debilitação extrema e morte.
Larvas de moscas cuterebral também podem ser encontradas no cérebro de cães e gatos com sintomas neurológicos. Nestes hospedeiros anormais, a infecção se faz por uma larva migratória. As larvas normalmente maturam no tecido subcutâneo, mas podem fazer migração ectópica até o cérebro.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico baseia-se em uma história de abrigo fora de casa, sinais clínicos e presença de larvas nos ferimentos.

TRATAMENTO
O tratamento consiste na remoção das larvas intactas com pinças hemostáticas. Essa remoção deve ser realizada por um médico veterinário, pois apesar de parecer simples, necessita de vários cuidados, inclusive a utilização de agentes anestésicos. Deve-se evitar a ruptura da larva, podendo aplicar topicamente éter para anestesiar as larvas antes da remoção, facilitando a retirada.



Deve-se debridar completamente os ferimentos de tecido necrosado. Esses debris tissulares deverão ser removidos pela lavagem das feridas com uma solução de peróxido de hidrogênio ou de povidona iodada duas vezes ao dia, até que o problema tenha sido resolvido.
Podem ser mantidos cuidados auxiliares, o tratamento da ferida local e o uso de antibióticos sistêmicos.

PREVENÇÃO

Em animais mantidos fora de casa, o proprietário deve estar atento à presença de ferimentos. E quando estes existirem tratá-los para evitar que moscas pousem na lesão.
Além disso, é aconselhável a limpeza e desinfecção do ambiente para evitar a presença desses insetos.
Alguns medicamentos ministrados por via oral estão sendo testados com ótimos resultados para a prevenção da miíase.
CONVERSE COM SEU VETERINÁRIO DE CONFIANÇA
(Atenção! Comentários que fazem referencia a medicamentos não serão publicados para assegurar a saúde do animal, pois cada caso deve ser analisado de forma individual por um veterinário que indicará o melhor tratamento)
Renata Moris Domenico - Estagiária Anjovet
Dr. Sidney Piesco de Oliveira - CRMV-SP 7208 Orientador

Presidente do Portal Veterinário Redevet www.redevet.com
CEO- Redevet Solutions
spiesco@redevet.com.brfonte:  http://www.redevet.com.br/doencas/miiase.htm
Formatação Dicas Peludas

SEJA GENTIL PARTILHE MAS NÃO ESQUEÇA DE DAR OS CRÉDITOS
DENISE DECHEN (http://dicaspeludas.blogspot.com.br/) 
Quer saber mais sobre Miíase? Leia este ótimo e esclarecedor artigo do National History Museum de Londres.


Introdução à miíase

Definição de miíase

A miíase termo foi proposto pela primeira vez pela Esperança (1840) para se referir a doenças de humanos originário especificamente com larvas de dípteros, em oposição àqueles causados ​​por larvas de insetos em geral, scholechiasis (Kirby e Spence, 1815). Espero que apresentou uma tabela de casos miíases que incluiu vários da Jamaica resultante de larvas desconhecido, um dos quais levou à morte. Algumas das larvas foram descritos como sendo de uma mosca azul não identificada, que são quase certamente referências muito cedo para miíase causada pela New World bicheira, Cochliomyia hominivorax (Coquerel).
Miíase já foi definida como "a infestação de animais vertebrados vivos por larvas de dípteros que, pelo menos por um certo período, se alimentam de tecido morto ou vivo do hospedeiro, substâncias corporais líquidas, ou alimento ingerido" (Zumpt, 1965). Existem dois sistemas principais de miíase categorizando: anatomicamente, em relação ao local da infestação no hospedeiro (ver Tabela 1), ou de acordo com o nível do parasita da dependência em relação ao hospedeiro (ver Tabela 2).
O sistema anatômico de classificação foi proposto por Bishopp (Patton, 1922) e mais tarde modificado por James (1947), (ver Tabela 1). O sistema é útil para o diagnóstico prática (Zumpt, 1965) e por isso é utilizada a seguir. No entanto, Patton (1922) achei que fosse insatisfatório quando se considera as relações evolutivas e biológicas, porque cada espécie pode ser atribuído a mais de um grupo e diferentes grupos continha espécies com diferentes níveis de dependência no host. Ele apresentou, em vez de um sistema com base no grau de parasitismo mostrado pela mosca (ver Tabela 2).
Tabela 1. Classificação de miíases de acordo com a sua posição anatómica no ou sobre o animal hospedeiro
Zumpt
Bishopp
Tiago
SanguinivorousSugadores de sangueSugadores de sangue
Dérmica / subdérmicoTecido destruirFuruncular
Migratório subdérmicoRastejante
Ferida / traumático
Anal / vaginal
NasofaríngeaInfestações de as passagens da cabeçaBoca, nariz e seios
Auricular
Ocular
IntestinalIntestinal / urogenitalEntérico
Anal / vaginal
UrogenitalIntestinal / urogenitalBexiga e vias urinárias
Anal / vaginal
Nota: A divisão de miíases em cinco linhas da primeira coluna é baseada em Zumpt (1965). As segunda e terceira colunas mostram os grupos comparáveis ​​de Bishopp (Patton, 1922) ea modificação destes por James (1947).
Na categorização de Patton, existem dois grupos principais de miíase causadores de espécies: os parasitas específicos, que devem se desenvolver em hospedeiros vivos, e os parasitas semi-específicos, que geralmente se desenvolvem em matéria orgânica em decomposição, como carniça, fezes e vegetação em decomposição, mas também podem depositar seus ovos ou larvas em hospedeiros vivos. Zumpt (1965) denominado de parasitas específicos obrigatórios e os parasitas semi-específicos facultativos. As espécies facultativas podem ser ainda diferenciados dependendo se eles são capazes de iniciar a miíase (espécie principal), ou apenas depois invadem outras espécies que tenham iniciado (espécies secundárias e terciárias) (Kettle, 1984), (ver Tabela 2).
Tabela 2. Classificação de miíases de acordo com a relação parasitária da Diptera com o hospedeiro
Grupo
Subgrupo
Observações
Específico / obrigatório
Parasita dependente host para parte de seu ciclo de vida
Semi-specific/facultativePrimárioNormalmente de vida livre, mas pode iniciar miíase
SecundárioNormalmente de vida livre e incapaz de iniciar miíase mas podem estar envolvidos uma vez animal está infestado por outras espécies
TerciárioNormalmente de vida livre, mas pode estar envolvido em miíase hospedeiro quando está próximo da morte
Acidental / pseudomyiasis
Normalmente de vida livre que as larvas possam ser ingeridos acidentalmente e causar reacções patológicas
Fontes: Patton, 1922; Zumpt, 1965; Chaleira, 1984
Além disso, Patton (1922) definiu um terceiro grupo de miíase causadores de espécies, aquelas que causam miíases acidentais, quando os seus ovos ou larvas são ingeridos pelo hospedeiro. Zumpt (1965) classificou essas pseudomyiases.
As moscas que podem ser encontrados em casos de miíase cutânea principalmente pertencem a quatro famílias, Calliphoridae, Sarcophagidae, Muscidae e Oestridae. As três primeiras famílias estão envolvidas principalmente na ferida ou miíase traumática.

Ferida ou miíase traumática

O objetivo principal para o desenvolvimento desta chave de identificação é a ajuda na identificação de casos de miíase traumática, causada por três espécies principais de parasitas obrigatórios encontradas em miíase ferida. O New World mosca bicheira, Cochliomyia hominivorax , a mosca bicheira Velho Mundo, Chrysomya bezziana , e voar Wohlfahrt miíase ferida, Wohlfahrtia magnifica .
Ferida ou miíase traumática é a infestação por larvas de dípteros de principalmente os tecidos cutâneos em animais e seres humanos, geralmente nos locais das naturais (orifícios) e não natural (feridas) aberturas no corpo. Ela pode ser prejudicial, como quando a espécie principal e obrigam atacar tecidos saudáveis ​​do hospedeiro ou pode ser benigna, tal como quando as espécies secundárias limitem a tecido doente e morta. Na situação posterior cuidadosamente controlada miíase pode mesmo ser de benefício para o hospedeiro em 'terapia da larva' (Sherman et al ., 2000).

Calliphoridae

Auchmeromyia

Bloodsucking larvas do Africano espécies Auchmeromyia senegalensis chão Congo larva, são espécies de miíases atípicos como eles não vivem em ou no hospedeiro, mas sugar o sangue de seres humanos e de dormir toca-moradia animais como javalis (miíase sanguinivorous).

Cordylobia

Cordylobia inclui três espécies: C. anthropophaga é a mosca Tumbu da África, que faz com que um furúnculo-like tipo (Furuncular) de miíase, particularmente do homem e cães. Os ovos são depositados no chão, seco protegido, especialmente se contaminado pela urina / fezes, ou por secagem de lavandaria. As larvas eclodem em 1-3 dias e permanecer apenas sob a superfície do solo até ser ativado pelo calor do corpo hospedeiro. Eles, então, surgir, toca no hospedeiro e crescer por 8-15 dias em um furúnculo. Antílopes e O rato gigante Africano são hospedeiros importantes de C. rodhaini .

Cochliomyia

As duas espécies do gênero New World, Cochliomyia , mais frequentes em casos de miíase ferida são C. hominivorax e C. macellaria. O New World mosca bicheira, C. hominivorax, é um parasita obrigatório verdade dos mamíferos: as fêmeas põem ovos nas bordas de feridas em mamíferos que vivem (ou nas membranas mucosas); no prazo de 24 horas, as larvas emergem e começam imediatamente a se alimentar da subjacente tecidos, escavando gregariamente cabeça-para-baixo na ferida; atingem a maturidade larvas cerca de 5-7 dias após a eclosão e deixar a ferida, caindo no chão em que toca e pupate. Após a conclusão do desenvolvimento, moscas adultas emergem do pupário e mate dentro de 1-3 dias. Cerca de quatro dias após o acasalamento, as fêmeas procuram um hospedeiro adequado e colocar uma média de 200 ovos (intervalo 10-490) em um apartamento, lote telha-like. Lotes adicionais são colocadas a intervalos de três dias, com uma média de quatro lotes por fêmea. Adulto voa ao vivo por 2-3 semanas, em média, e pode dispersar grandes distâncias. A literatura sobre a bicheira Novo Mundo é extensa e dispersa, mas as publicações anteriores podem ser acessados ​​rapidamente por referência à bibliografia de Snow et al (1981). Larvas de C. macellaria envolvido em miíase são apenas invasores secundários, alimentando-se a aresta ou superfície da ferida. Um caso raro de miíase C. mínimos de um cão em Porto Rico foi descrito (De León & Fox, 1980).

Chrysomya screwworms

O ciclo de vida de Chrysomya bezziana (Old World bicheira), os seus usos e com o aparecimento de feridas infestadas por isso são muito semelhantes aos de Cochliomyia hominivorax . As duas espécies parecem ocupar um nicho exatamente equivalente parasita em seus limites naturais. Ch fêmea adulta. bezziana ovipositam apenas em mamíferos vivos, depositando 150-500 ovos em locais de ferimento ou nos orifícios do corpo, como orelha, nariz e passagens urinogenital. As larvas eclodem após 18-24 horas, muda uma vez após 12-18 horas e uma segunda vez cerca de 30 horas depois. Eles se alimentam por 3-4 dias e, em seguida, cair no chão e empupam. Esta espécie foi gravada em 21 espécies de plantas hospedeiras em um zoológico da Malásia (Spradbery & Vanniasingham, 1980). Relatos semelhantes existem para Cochliomyia hominivorax e magnifica Wohlfahrtia .

Chrysomya outras espécies que não screwworms

Chrysomya albiceps é um parasita facultativa e, normalmente, coloca seus ovos em carcaças.A alimentação de larvas de primeiro instar em exsudações da carne em decomposição, mas, segundo e terceiro estádios são, além disso, predatória, alimentando-se de larvas de mosca varejeira outro. Eles podem até ser canibais. Embora os ovos são normalmente colocada na carcaça, que pode também ser colocado sobre as feridas negligenciadas onde as larvas podem causar a destruição dos tecidos.  Chrysomya albiceps e semelhante a Ch. rufifaciesestão freqüentemente envolvidos em miíase secundária em ovelhas.

Lucilia

Os membros deste género são responsáveis ​​pela condição conhecida como "greve varejeira" de ovelhas em um número de países, incluindo a África do Sul e Austrália, onde a espécie responsável é L. cuprina, e em muitas áreas temperadas, incluindo Europa e América do Norte, onde o espécies importante é L. sericata. Lucilia fêmea depositar seus ovos em cadáveres, em negligenciada, suppurating feridas e, em particular, sobre a lã de ovelha sujas de urina, fezes ou sangue. Lucilia sericata tem sido usada para ajudar a cicatrização de feridas de longo prazo no ser humano, um tratamento denominado "terapia da larva" (terapia de larva ou biocirurgia), em que as larvas ingerir tecidos necróticos e estimular o processo de cicatrização (Sherman & Pechter, 1988; Thomas et al, 1996;. Sherman et al, 2000).. Lucilia bufonivora é um parasita obrigatório de sapos e rãs.

Calliphora

As duas espécies mais importantes são a C. vicina e C. vomitoria que partes semelhantes biologias. As fêmeas são atraídas para oviposição a qualquer matéria em decomposição, de que carniça é o mais adequado.  Calliphora geralmente só são envolvidos em miíase como espécies secundárias, mas C. vicina >, em particular, pode ser um invasor primário (Zumpt, 1965; Smith, 1986).

Phormia, Protophormia

Esses gêneros intimamente relacionados são, aproximadamente, confinados a áreas ao norte do Trópico de Câncer. As espécies importantes são Phormia regina eo terraenovae Protophormia mais ao norte. Eles são muito semelhantes na aparência e hábitos, ambos geralmente criação em carniça, mas também registrada em miíase ferida. Protophormia terraenovae podem, nomeadamente, ser um parasita grave de bovinos, ovinos e rena (James, 1947; Smith, 1986).

Protocalliphora

As moscas do gênero Protocalliphora são obrigatórios, se alimentam de sangue parasitas de aves Aninhado no Velho e Novo Mundos (Sabrosky et al ., 1989), mas, em geral, os seus efeitos não são graves. 

Califorídeos outros causando miíase obrigatório

As moscas do gênero Booponus desenvolver-se como larvas em ferve sob a pele de bovids e veados do Velho Mundo. Nesse sentido, são um pouco como Cordylobia , mas eles depositam seus ovos diretamente sobre o hospedeiro.  Elephantoloemus indicus é o único representante de seu gênero e se desenvolve na pele de elefantes indianos - muitos milhares de larvas pode dar uma aparência de favo de mel para o pele devido a numerosas cicatrizes.

Sarcophagidae

Wohlfahrtia

As fêmeas são larviparous, depositando larvas primeira vez de ovos. O mais importante agente de miíase é W. magnifica um parasita obrigatório de vertebrados de sangue quente no sul da Europa, no sul da Rússia e asiático, do Oriente Médio e Norte da África. Algumas larvas 120-170 são depositadas próximo de feridas ou aberturas do corpo do homem e de outros animais, tais como ovelhas (Farkas et al ., 1997), cabras, gado, cavalos, burros, porcos, cães, camelos e gansos (ver figura na página seguinte). As larvas de Wohlfahrtia magnifica alimentação e maduro em 5-7 dias e, em seguida, deixar a ferida para pupação (Zumpt, 1965; Chaleira, 1984).  Wohlfahrtia nuba também infesta as feridas de gado no Norte da África e no Oriente Médio, mas provavelmente só alimenta de tecidos mortos ou doentes, em vez de sobre os tecidos vivos (James, 1947).  vigília Wohlfahrtia e W. meigeni (opaca) são norte-americanos espécies cujas larvas tendem a penetrar na pele anfitriões individualmente de produzir furúnculos como Cordylobia (Alexander, 1984). Wohlfahrtia meigeni pode ser uma praga séria de vison e raposa em fazendas de pele na América do Norte (Knowlton, 1941; Gassner & James, 1948).

Sarcophaga, Cistudinomyia

Sarcophaga lato sensu podem ocasionalmente ser envolvido em miíase, mas pouco se sabe de seus estágios larvais. Sarcophaga cruentata (= haemorrhoidalis ) é uma das espécies mais comuns e raças, principalmente nas fezes (Zumpt, 1965; Smith, 1986).  Blaesoxipha plinthopyga é relatado para ser uma miíase facultativa importante causando sarcofagídeas (Baumgartner, 1988). Cistudinomyia cistudinis é parasitária em tartarugas e cágados, mas é provavelmente pouca importância econômica com a infestação raramente ser grande o suficiente para causar a morte (Knipling, 1937). As larvas podem penetrar em locais em curso ou anterior de fixação de carrapatos de tartaruga. califorídeos > espécies registradas raramente em tartaruga e outros répteis são Chrysomya megacephala , Lucilia (Frank, 1981), e Calliphora vicina   (Sales et al., 2003).

Muscidae

Os membros da família Muscidae pode estar envolvido como invasores secundários, especialmente a ubiquitous Musca domestica , a mosca doméstica comum. Espécies deFannia às vezes são envolvidos em miíase urogenital. Espécies de Passeromyia são obrigatórios, se alimentam de sangue de larvas de parasitas filhotes de pássaros, alimentação a partir da superfície da pele ou por via subcutânea burrowing - eles podem causar a morte do hospedeiro (Zumpt, 1965). Espécies de Philornis incluem bloodfeeding semelhante ou parasitas subcutâneos de aves neotropicais (Guimarães e Papavero, 1999).

Oestridae

Oestrinae (34 espécies em 9 gêneros)

O gênero Oestrus tem seis espécies parasitando antílopes, ovinos e caprinos, incluindo O. ovis, o muito importante ovelhas mosca bot nasal. As larvas de O. ovis desenvolver nos seios cabeça e fossas nasais de ovinos e caprinos em todas as áreas agrícolas ovelhas do mundo.Os efeitos podem ser insignificantes ou pode ser grave (especialmente em cordeiros), com secreção purulenta das narinas, espirros repetidos e tremor de cabeça e dificuldades respiratórias. Pode causar opthalmomyiasis no homem.
Outros géneros no Oestrinae são Cephalopina (uma espécie que pode ser um problema sério em camelos, C. titillator [Musa et al ., 1989]), Cephenemyia > (8 espécies de Cervidae),Gedoelstia > (2 espécies de antílopes), Kirkioestrus (2 espécies de antílopes), Pharyngobolus(1 espécie de elefante Africano), Pharyngomyia (2 espécies de Cervidae), Rhinoestrus (11 espécies em cavalos, zebras, porcos, girafa, hipopótamo, springbuck, ovinos) e Tracheomyia (1 espécie em cangurus). Todos são encontradas nas passagens nasais do hospedeiro excetuando Pharyngobolus e Tracheomyia que são encontrados na traqueia.

Gasterophilinae (c. 15 espécies em três gêneros)

Originalmente restrita às regiões Paleártica e Afrotropical, espécies do gênero de maior importância veterinária, Gasterophilus (moscas bot, 9 espécies), agora têm uma distribuição mundial. As larvas desenvolvem no tubo digestivo dos cavalos e zebras. Os ovos são presos aos pêlos do hospedeiro (ou sobre a vegetação, G. pecorum ) e, quando eles eclodem, as larvas entrar na boca por suas próprias ações ou através da língua anfitriões em preparação. Gasterophilus nigrocornis , G. haemorrhoidalis, G. inermis, G. nasalis, G. pecorum, G. intestinalis(ovos depositados principalmente em pernas dianteiras internas e estimulou a surgir pelos anfitriões lambendo - larvas migram através da língua, segundo estágios passar para o estômago - infestação pesada pode causar irritação do estômago membranas, ulceração e outros distúrbios do estômago).
Os dois outros gêneros dessa família são sub- Gyrostigma (3 espécies de rinoceronte) eCobboldia (3 espécies de elefante).  Gyrostigma anexar à parede do estômago e são eventualmente anulada com as fezes, mas larvas de Cobboldia movem livremente no estômago ( principalmente entre o estômago parede e conteúdo) e deixar o host através de sua boca quando maduro.

Hypodermatinae (32 espécies em 11 gêneros)

Hypoderma (5 espécies em bovinos e cervídeos) são as moscas salto, moscas Warble ou gado larvas cujas larvas migram de locais de oviposição, por via subcutânea e em tecidos nervosos, para a parte de trás, onde elas se desenvolvem em "trinados" que estragam do hospedeiro esconder. Hypoderma bovis passar por tecidos conjuntivos a coluna vertebral e, em seguida, para trás (lá por 5-11 semanas): H. lineatum ir ao esófago, permanecem ali um tempo, e depois para trás). Hypoderma diana ataca veado de uma maneira similar. A persistência das fêmeas em postura 300-800 ovos pode causar 'gadding' pelos anfitriões: isso pode resultar na produção de leite reduzida e incapacidade de ganhar peso. 
Existem sete outros géneros na subfamília Hypodermatinae e as larvas de todas elas se desenvolvem na pele do hospedeiro na forma de larvas Hypoderma , ie, Oestroderma (uma espécie de pikas), Oestromyia > (5 espécies em ratos, marmotas e pikas), Pallasiomyia (1 espécie de antílope Saiga), Pavlovskiata (1 espécie de antílope goitered), Portschinskia (7 espécies em camundongos e pikas), Przhevalskiana > (6 espécies de gazelas e cabras - no último anfitrião que pode ser um importante pragas veterinária) e Strobiloestrus (3 espécies emKobus espécies).

Cuterebrinae (> 70 espécies em 6 a 8 gêneros)

O mais importante economicamente mosca Cuterebrid é Dermatobia hominis . Às vezes chamado de tórsalo, ou mosca bot humano, é uma praga muito séria de gado na América do Sul, a criação de larvas de ebulição, como inchaços onde eles entram na pele (Lane et al , 1987). As peles de bovinos infestados pode ser inútil. Fêmeas pegar outras espécies de hospedeiro visitar mosca e ovipositam sobre eles: a mosca é então liberado e transporta os ovos com o host (comportamento foréticos). A selecção do hospedeiro é feita pela mosca porter e assim D. hominis é encontrado em uma gama muito ampla de hosts, de mamíferos às aves.
Espécies do gênero Cuterebra (> 60 espécies) causar miíase pele de roedores, lagomorfos e, ocasionalmente, os seres humanos em todo o Novo Mundo (Baird et al , 1989). Quatro outros gêneros foram synonymised dentro Cuterebra ; Alouattamyia (1 espécie de macacos bugios),Andinocuterebra (1 espécie, host desconhecido), Pseudogametes (2 espécies, hospedeiros desconhecidos) e Rogenhofera (6 espécies, host desconhecido).
Dois gêneros que foram provisoriamente colocados em ambos Gasterophilinae e Cuterebrinaeaté o momento são Neocuterebra (1 espécie de elefante Africano, em furúnculos nas nádegas, flancos abdominais, tórax e coxas - pouco ou nenhum efeito patológico) e Ruttenia (1 espécie de elefante Africano, nos bolsos em tecidos dérmicos do pé, causando inflamação localizada ligeiro).

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