Cresce o número de animais domésticos que sofrem com a obesidade. Hábitos alimentares incorretos e falta de exercício são alguns dos fatores que favorecem a expansão dessa doença nutricional, que se tornou a mais comum entre cães e gatos.
A obesidade não é mais um mal que atinge apenas os humanos. Os nossos “melhores amigos” estão sendo acometidos dessa mesma doença. Ela é a desordem nutricional mais comum entre cães e gatos e a incidência desse problema tem aumentado. Atualmente, a obesidade já atinge quase a metade da população dos animais de companhia no mundo inteiro.
Apesar da carência de dados sobre a prevalência da obesidade canina e felina no Brasil, a medicina veterinária começa a mapear a realidade da disseminação dessa doença no país, que ocupa hoje o segundo lugar em quantidade de cães e gatos domésticos. Há no país cerca de 35,7 milhões de cães e 19,8 milhões de gatos, por levantamentos da ABINPET em 2011 – Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação.
De acordo com pesquisa realizada em 2002 pelas doutoras Márcia Jericó e Karin Sheffer, em uma amostragem de 648 cães na cidade de São Paulo, 16,5% eram obesos. Outro estudo mais recente (em fase de pré-publicação), elaborado por Isabelle Neves e colaboradores, sobre a frequência e fatores de risco da obesidade em cães demonstrou que, sob a percepção de médicos veterinários de Pernambuco e Rio Grande do Norte, a obesidade atinge a 28,5% dos animais dessas regiões.
“O proprietário deve conscientizar-se de que a obesidade não é só um problema estético, mas pode causar vários efeitos deletérios [entenda-se, por isso, consequências negativas], que afetam a saúde, comprometem a qualidade e expectativa de tempo de vida dos animais,” comenta Drª. Wandréa Mendes, Coordenadora Técnica da Royal Canin no Brasil.
Doenças de pele, alterações da função renal, doenças do trato urinário inferior (inclusive cálculos urinários), distúrbios cardiorrespiratórios, distúrbios nos ossos e articulações (essas mais comuns em cães de grande porte), distúrbios reprodutivos e câncer são algumas das consequências do sobrepeso em cães e gatos. Nos gatos obesos podemos citar ainda uma grande predisposição à ocorrência de diabetes e lipidose hepática (acúmulo de gorduras no fígado).
A influência da obesidade no aparecimento de doenças acontece devido a sobrecargas mecânicas provocadas pelo excesso de peso corporal e pelo aumento da produção de radicais livres no organismo. Quando ocorre desequilíbrio entre a produção de radicais livres e sua remoção ou reparo aos danos causados por eles, instala-se o chamado estresse oxidativo, relacionado a danos celulares e a várias doenças, inclusive as neoplasias ou câncer.
O estresse oxidativo aumenta o potencial de surgimento de novas células com alterações em suas estruturas, que crescem de forma descontrolada dando origem às neoplasias (neo = novo + plasia = formação). Em paralelo, a obesidade afeta o sistema imunológico (responsável pela defesa natural do organismo), prejudicando os mecanismos de combate ao surgimento/proliferação dessas células neoplásicas ou tumorais. Nesse contexto, o quadro da doença se instala.
Em parte, podem-se prevenir o surgimento de doenças favorecidas pela obesidade ao se manter o peso ideal dos animais. Porém, a obesidade não é a única causa do surgimento desses males correlatos e, para manter a saúde dos animais em boas condições, além da prevenção ao sobrepeso é importante levá-los ao médico veterinário para consultas e exames, ao menos uma vez por ano.
A obesidade tecnicamente surge quando:
Ocorre um desequilíbrio entre ingestão e gasto energético; ou seja, o animal ingere energia em excesso, em quantidades superiores às suas necessidades diárias e não as gasta adequadamente. O excesso de energia acumula-se no tecido adiposo como gordura corporal.
Para prevenir a obesidade, deve-se:
• Fornecer aos animais alimentos completos e balanceados nas quantidades adequadas a sua necessidade diária;
• Estimular exercícios físicos regulares;
• Consultar o médico veterinário periodicamente, para realização de avaliação nutricional e das condições gerais de saúde do animal.
Fatores de Risco
Há diversos fatores que podem interagir e alterar os mecanismos normais de controle do apetite e o equilíbrio energético em cães e gatos, predispondo à obesidade. Alguns deles são:
• Taxa metabólica basal: menores taxas metabólicas ocorrem em função da idade (gatos adultos, cães geriatras), do sexo (fêmeas caninas, machos felinos), do grau de atividade (animais pouco ativos), castração etc.;
• Doenças endócrinas, como hipotireoidismo e hiperadrenocorticismo;
• Medicamentos relacionados ao aumento do consumo de alimentos e resistência insulínica, como: primidona, fenobarbital, glicocorticóides e progestágenos;
• Erros no fornecimento de alimentos como a superalimentação seja pela administração de alimento em excesso ou por oferta de petiscos calóricos e sobras de refeições.
Entre as raças de cães predispostas a se tornarem obesas destacam-se:
• Labrador Retriever
• Beagle
• Bulldog Inglês
• Cocker Spaniel
• Golden Retriever
• Dachshund
• Basset Hound
• Pug
• Schnauzer
• Rottweiler
• Bernese
A predisposição dessas raças relaciona-se a fatores genéticos ligados ao comportamento alimentar e ao gasto energético, principalmente. Cães da raça Labrador, por exemplo, podem apresentar menor eficiência no controle do apetite, e por isso tendência em comer em excesso e com voracidade. Além disso, essa raça apresenta naturalmente maior proporção de massa gorda em relação à massa magra (musculatura), o que determina menor gasto energético e portanto maior predisposição à obesidade.
Não há relatos de predisposição à obesidade entre as raças de gatos.
Sobre a Royal Canin do Brasil
A Royal Canin do Brasil é subsidiária da multinacional francesa Royal Canin, uma das maiores fabricantes mundiais de alimentos de alta qualidade para cães e gatos, com 13 fábricas no mundo e presente em 92 países.
A unidade brasileira está instalada em Descalvado, interior de São Paulo, desde 1990 e conta com o apoio logístico de 36 distribuidores exclusivos. Seus produtos estão disponíveis em canais especializados, entre os quais, clínicas veterinárias e pet shops, em mais de 15 mil pontos de vendas no Brasil.
A obesidade não é mais um mal que atinge apenas os humanos. Os nossos “melhores amigos” estão sendo acometidos dessa mesma doença. Ela é a desordem nutricional mais comum entre cães e gatos e a incidência desse problema tem aumentado. Atualmente, a obesidade já atinge quase a metade da população dos animais de companhia no mundo inteiro.
Apesar da carência de dados sobre a prevalência da obesidade canina e felina no Brasil, a medicina veterinária começa a mapear a realidade da disseminação dessa doença no país, que ocupa hoje o segundo lugar em quantidade de cães e gatos domésticos. Há no país cerca de 35,7 milhões de cães e 19,8 milhões de gatos, por levantamentos da ABINPET em 2011 – Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação.
De acordo com pesquisa realizada em 2002 pelas doutoras Márcia Jericó e Karin Sheffer, em uma amostragem de 648 cães na cidade de São Paulo, 16,5% eram obesos. Outro estudo mais recente (em fase de pré-publicação), elaborado por Isabelle Neves e colaboradores, sobre a frequência e fatores de risco da obesidade em cães demonstrou que, sob a percepção de médicos veterinários de Pernambuco e Rio Grande do Norte, a obesidade atinge a 28,5% dos animais dessas regiões.
“O proprietário deve conscientizar-se de que a obesidade não é só um problema estético, mas pode causar vários efeitos deletérios [entenda-se, por isso, consequências negativas], que afetam a saúde, comprometem a qualidade e expectativa de tempo de vida dos animais,” comenta Drª. Wandréa Mendes, Coordenadora Técnica da Royal Canin no Brasil.
Doenças de pele, alterações da função renal, doenças do trato urinário inferior (inclusive cálculos urinários), distúrbios cardiorrespiratórios, distúrbios nos ossos e articulações (essas mais comuns em cães de grande porte), distúrbios reprodutivos e câncer são algumas das consequências do sobrepeso em cães e gatos. Nos gatos obesos podemos citar ainda uma grande predisposição à ocorrência de diabetes e lipidose hepática (acúmulo de gorduras no fígado).
A influência da obesidade no aparecimento de doenças acontece devido a sobrecargas mecânicas provocadas pelo excesso de peso corporal e pelo aumento da produção de radicais livres no organismo. Quando ocorre desequilíbrio entre a produção de radicais livres e sua remoção ou reparo aos danos causados por eles, instala-se o chamado estresse oxidativo, relacionado a danos celulares e a várias doenças, inclusive as neoplasias ou câncer.
O estresse oxidativo aumenta o potencial de surgimento de novas células com alterações em suas estruturas, que crescem de forma descontrolada dando origem às neoplasias (neo = novo + plasia = formação). Em paralelo, a obesidade afeta o sistema imunológico (responsável pela defesa natural do organismo), prejudicando os mecanismos de combate ao surgimento/proliferação dessas células neoplásicas ou tumorais. Nesse contexto, o quadro da doença se instala.
Em parte, podem-se prevenir o surgimento de doenças favorecidas pela obesidade ao se manter o peso ideal dos animais. Porém, a obesidade não é a única causa do surgimento desses males correlatos e, para manter a saúde dos animais em boas condições, além da prevenção ao sobrepeso é importante levá-los ao médico veterinário para consultas e exames, ao menos uma vez por ano.
A obesidade tecnicamente surge quando:
Ocorre um desequilíbrio entre ingestão e gasto energético; ou seja, o animal ingere energia em excesso, em quantidades superiores às suas necessidades diárias e não as gasta adequadamente. O excesso de energia acumula-se no tecido adiposo como gordura corporal.
Para prevenir a obesidade, deve-se:
• Fornecer aos animais alimentos completos e balanceados nas quantidades adequadas a sua necessidade diária;
• Estimular exercícios físicos regulares;
• Consultar o médico veterinário periodicamente, para realização de avaliação nutricional e das condições gerais de saúde do animal.
Fatores de Risco
Há diversos fatores que podem interagir e alterar os mecanismos normais de controle do apetite e o equilíbrio energético em cães e gatos, predispondo à obesidade. Alguns deles são:
• Taxa metabólica basal: menores taxas metabólicas ocorrem em função da idade (gatos adultos, cães geriatras), do sexo (fêmeas caninas, machos felinos), do grau de atividade (animais pouco ativos), castração etc.;
• Doenças endócrinas, como hipotireoidismo e hiperadrenocorticismo;
• Medicamentos relacionados ao aumento do consumo de alimentos e resistência insulínica, como: primidona, fenobarbital, glicocorticóides e progestágenos;
• Erros no fornecimento de alimentos como a superalimentação seja pela administração de alimento em excesso ou por oferta de petiscos calóricos e sobras de refeições.
Entre as raças de cães predispostas a se tornarem obesas destacam-se:
• Labrador Retriever
• Beagle
• Bulldog Inglês
• Cocker Spaniel
• Golden Retriever
• Dachshund
• Basset Hound
• Pug
• Schnauzer
• Rottweiler
• Bernese
A predisposição dessas raças relaciona-se a fatores genéticos ligados ao comportamento alimentar e ao gasto energético, principalmente. Cães da raça Labrador, por exemplo, podem apresentar menor eficiência no controle do apetite, e por isso tendência em comer em excesso e com voracidade. Além disso, essa raça apresenta naturalmente maior proporção de massa gorda em relação à massa magra (musculatura), o que determina menor gasto energético e portanto maior predisposição à obesidade.
Não há relatos de predisposição à obesidade entre as raças de gatos.
Sobre a Royal Canin do Brasil
A Royal Canin do Brasil é subsidiária da multinacional francesa Royal Canin, uma das maiores fabricantes mundiais de alimentos de alta qualidade para cães e gatos, com 13 fábricas no mundo e presente em 92 países.
A unidade brasileira está instalada em Descalvado, interior de São Paulo, desde 1990 e conta com o apoio logístico de 36 distribuidores exclusivos. Seus produtos estão disponíveis em canais especializados, entre os quais, clínicas veterinárias e pet shops, em mais de 15 mil pontos de vendas no Brasil.
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