quinta-feira, 21 de maio de 2015

Proteção solar para cães e gatos

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Protetor solar pet society
Texto escrito pela Equipe Clinical – Pet Society :

Cães e gatos, assim como as pessoas, necessitam de proteção solar . Muitas raças possuem a pele sensível e sofrem danos causados pela exposição excessiva às radiações solares. Principalmente os animais albinos, de pele clara, despigmentada e com pouca cobertura pilosa, podem sofrer queimaduras solares e desenvolver sérios problemas dermatológicos.
Algumas patologias cutâneas têm relação direta com o fato dos animais ficarem expostos à radiação ultravioleta (UV). Processos inflamatórios resultantes da exposição aos raios UV incluem liberação de ácido araquidônico e seus metabólitos, aumento de radicais livres e danos celulares imediatos e tardios. Uma das consequências mais graves da dermatite causada pela exposição prolongada à radiação solar é o melanoma ou câncer de pele.
A Dermatite Solar Canina é decorrente de uma reação actínica na pele branca, pele clara ou pele lesada (áreas despigmentadas ou cicatriciais) que não estejam suficientemente recobertas por pelos (1,2). A condição desenvolve-se quando a pele fica exposta à luz solar direta ou refletida e se a foto proteção intensa começar precocemente, a lesão poderá curar-se precocemente.
Embora as regiões como focinho e extremidades das orelhas sejam as regiões mais atingidas pela radiação solar e mais suscetíveis às lesões actínicas, outras áreas do corpo também necessitam de proteção . Tanto que as raças de cães mais predispostas à dermatite solar do tronco incluem o Dálmata, Staffordshire Terrier Americano, Boxer branco, Bull Terrier branco e Wippet.
A Dermatite Solar Felina é uma dermatite actínica de orelhas brancas e, ocasionalmente acomete pálpebras, nariz e lábios de gatos, provocada por frequente exposição à radiação UVB (2, 3, 4). A doença ocorre mais comumente em gatos brancos ou em gatos coloridos com áreas cobertas por pelagem branca na face e nas orelhas. Os sinais clínicos mais precoces são eritema e descamação fina da margem da orelha, pois a pelagem nesta área é escassa, tornando-a ainda mais suscetível à radiação solar. As lesões avançadas consistem em eritema grave da orelha, destacamento da pele e formação de crostas marginais.
O tratamento clínico das dermatites solares para evitar o surgimento de novas lesões e o agravamento das já existentes, principalmente nos casos crônicos em que a sensibilidade solar é extrema (2), consiste em evitar a exposição à luz solar direta, sendo essencial a utilização de protetor solar com Fator de Proteção Solar acima de 15 e resistente a água.
O FPS (Fator de Proteção Solar) é definido como sendo a relação entre a quantidade de energia ultravioleta (UV) requerida para provocar vermelhidão (eritema) na pele protegida, em relação à mesma dose de radiação ultravioleta em uma pele sem proteção.
O eritema provocado pela exposição à radiação UV é proporcional à quantidade de radiação que incide sobre a pele. Por isso, os produtos que apresentam alto FPS e contêm filtros físicos e químicos, conferem maior eficácia.
A Pet Society , empresa líder no desenvolvimento e comercialização de produtos veterinários de alto padrão, eficácia e qualidade comprovados, trouxe ao mercado pet o primeiro Protetor Solar exclusivo para cães e gatos.
O Protetor Solar Pet Society  possui uma formulação especialmente desenvolvida para cães e gatos combinando os mais seguros e eficazes filtros químicos e físicos, com FPS 30, conferindo proteção contra as radiações UVA e UVB. É fácil de aplicar, resistente à água e tem rápida absorção. Além disso, possui uma substância extremamente amarga e atóxica (Benzoato de Denatônio), que impede a remoção do produto pela lambedura do animal. A aplicação deve ser realizada 30 minutos antes da exposição solar, com reaplicação após contato prolongado com a água ou exposição solar excessiva.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 Frank, L. A . Calderwood-mays, M. B.: Solar dermetitis in dogs. Compend. Cont. Educ. 16:465, 1994.
2 Rosenkratz, W. S.: Solar dermatitis. In: Griffin, C. E., et al.: Current Veteary dermatology. Moby-year Book, St. Louis, 1993, p. 309.
3 Muller, G. H.; et al.: Small Animal Dermatology IV. W. B. Saunders co., Philadelphia, 1989.
4 Scott, D. W.: Feline dermatology, 1900-1978: A monograph. J. Am. Anim. Hosp. Assoc. 16:331, 1980.

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