Doença é um dos tipos mais agressivos e tem como principal sintoma dores fortes.    
Foto meramente ilustrativa:  ©iStockphoto.com/ La_Corivo
 Tutores  devem ficar atentos a um dos tipos mais agressivos de câncer que podem  acometer seus bichanos: o câncer nos ossos. O diagnóstico rápido e  preciso é fundamental para oferecer maior qualidade de vida aos gatos  que apresentam o problema. “O câncer ósseo tem evolução rápida e  agressiva, em 30 dias o aspecto da lesão piora muito e o risco de  metástase é alto. Após confirmação diagnóstica o tratamento deve ser  instituído o mais rápido possível”, explica o médico veterinário Alex  Lafarti, especialista em Oncologia do hospital Pet Care.
   O  principal sintoma da doença é a dor, que pode estar ou não acompanhada  de um inchaço do osso afetado. “Por isso o paciente manca intensamente,  perde o apetite e fica quieto”, detalha Lafarti. “Pela fragilidade óssea  podem ocorrer também fraturas repentinas”, completa.
   A  causa específica do câncer ainda é desconhecida, mas é possível afirmar  que alguns fatores podem predispor o animal ao aparecimento do câncer  como: genética herdada dos pais, exposição do animal a produtos  cancerígenos, radiação, obesidade e a inflamação, causada por traumas  constantes. “Os ossos longos como o úmero, rádio, fêmur e tíbia são os  mais frequentemente acometidos, provavelmente por serem esses ossos que  sustentam o peso corpóreo. Porém, as costelas e vértebras, mandíbula e  cavidade nasal também são acometidas”, diz o oncologista.
 Diagnóstico e tratamento
 O  diagnóstico da doença é feito por uma combinação de exames  laboratoriais e por imagem. “O raio-X muitas vezes indica a presença do  problema, mas a citologia e a biópsia com análise histopatológica podem  ajudar a diferenciar uma lesão óssea por bactérias ou fungos e também  ajudam na identificação do tipo de neoplasia (tumor) que estamos  enfrentando”, detalha o especialista. “Já o estadiamento da doença, que é  definir o grau de avanço, pode ser feito utilizando-se recursos como a  tomografia computadorizada”.
   O  tratamento normalmente inclui a remoção cirúrgica do membro afetado e  em algumas situações específicas apenas o osso comprometido é retirado,  na tentativa de preservar o membro. “Em seguida é instituído um  protocolo quimioterápico, além de uma terapia de apoio a fim de amenizar  sintomas secundários”, ressalta. “Animais com alterações em coluna,  joelho e articulação coxofemoral (bacia) podem ter um pior prognóstico  quanto à locomoção e requerer terapias complementares como acupuntura e  fisioterapia, porém devemos levar em consideração que a dor em tumores  extremamente intensa e o controle somente é feito com a remoção da  lesão, preservar o osso afetado nessa situação não é opção. O uso de  anti-inflamatórios e analgésicos deve ser iniciado logo que aparece a  suspeita da doença”, finaliza Lafarti.
 
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