sábado, 9 de novembro de 2013

borzói


“Russkaya Psovaya Borzaya”: ou simplesmente, cão russo veloz de pelo longo. O próprio nome da raça em sua língua de origem já diz muito sobre suas características.
Com longas pernas (pelo menos 70 cm de cernelha nos machos adultos), o borzói era muito utilizado em corridas e na caça às lebres e lobos. Por isso, ele necessita de muita atividade física, e os passeios devem ser feitos com coleira. O ideal mesmo é criá-lo em um local com grandes espaços para corridas.
Hoje é considerado um cão de luxo. Sua pelagem é longa e encaracolada, com cores sólidas ou manchadas sobre fundo branco. Por conta de sua grande estrutura, o borzói tem mais tendência que outras raças à torção gástrica (clique para saber mais) e também é mais sensível às anestesias.
Discretíssimo, apesar de ser muito carinhoso e adorar seu dono, tem o espírito mais blasé: não é de fazer festa, nem latir muito. Por ser na dele e grandão, não é recomendado para crianças. Determinado, inteligente e com muita personalidade, é preciso comando firme do dono para obediência. 
Conhecido desde a Idade Média, desde essa época seu ar elegante e aristocrático já fazia dele o cão dos czares russos. Muitos filhotes foram dados de presente pela nobreza russa, e muitos deles também foram mortos na Revolução, pelo mesmo motivo. Sua origem mais aceita remonta ao ano de 1600, aproximadamente, quando o borzói teria sido criado pelo cruzamento de um galgo árabe com o collie e outras raças da Lapônia. A partir do final do século 19 começou a ser difundido na Europa Ocidental e EUA.
É pouco difundido no Brasil. Estima-se que haja cerca de 200 cães Borzói em nosso país.

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