Coragem Invencível (outros nomes: Bouvier Bernois (FRA), Berner Sennenhund (GER))
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História
A Suíça é um país trilingue, ou seja, fala-se alemão, francês e italiano. Então, normalmente, existem três nomes para designar a mesma coisa. Assim, a raça apresentada tem vários nomes, que são o BERNER SENNENHUND, em alemão, e cuja tradução literal será CÃO MONTANHÊS DE BERNA; o BOUVIER BERNOIS, em francês, que significa BOIADEIRO DE BERNA. Em Inglaterra, é chamado de BERNESE MOUNTAIN DOG.
Conta-se que a raça tenha sido levada para a Suíça, há cerca de dois mil anos, pela mão dos soldados invasores romanos, que se serviam dele como cão de combate. Com a retirada das tropas romanas, estes cães mudaram a sua função para passarem a ser cães de trabalho.
Devido ao seu aparecimento algo tardio e ao protagonismo alcançado pelo São Bernardo, ao nível da cinofilia internacional, o Bouvier Bernois ficou esquecido nestas lides.
Felizmente, o grupo dos quatro bouviers suíços (Bernese, Grande Bouvier, Bouvier de Appenzell e de Entlebluch) consegue conquistar alguns amadores, nomeadamente os criadores da região de Burgdorf que se interessam pelo que viria a ser o cão que conhecemos hoje. Um dos percursores foi Franz Schertenleib, cujo objectivo seria reencontrar cães semelhantes; é no sul do cantão de Berna, mais precisamente na vila de Dürrbach que os encontra, designados por Gelbbächler (jubas amarelas). De facto, o Gelbbächler foi uma das principais origens do Bouvier Suíço.
O Bouvier Bernois é o mais internacional dos quatro cães Suíços e talvez por essa razão, as suas tarefas foram, desde sempre, muito diversificadas. Foram utilizados na condução e guarda de gado, bem como na procura de gado perdido; conseguiam distinguir, facilmente, o gado próprio do alheio; foram cães de tracção, puxando as pequenas carroças de leite para a fabricação dos queijos; ou mesmo para puxar os carros dos almocreves.
Actualmente, é quase sempre utilizado como um cão de companhia, que ainda encerra em si a mestria para conduzir e guardar manadas.
Ainda que tenha uma porte grande e muita força, pode ser facilmente treinado para realizar trabalhos como o salvamento de pessoas soterradas e trabalhos similares.
O Bouvier Bernois é um cão de origem remota. É o mais popular das quatro raças de Bouviers Suiços e tal como o seu nome evidencia, tem a sua origem no Cantão de Berna, mais propriamente no lugar de Dürrbach, perto de Riggisberg, na região de Schwarzenburg, o que o torna também conhecido por Dürrbächler.
A sua primeira aparição pública, ainda sem estalão definido, aconteceu a 11 de Maio de 1902, na cidade de Berna. O primeiro Estalão da Raça seria publicado mais tarde, em 1907, data em que também se fundou o primeiro clube desta raça.
Só em 1912 passou a ser conhecido como Bouvier Bernoi ou Bernese, já que o nome anteriormente atribuído seria o original Dürrbachler, em memória da sua vila de origem.
Foi já no ano de 1913 que a Société Cynologique Suisse reconheceu oficialmente a raça, designando-o de Berner Sennenhund.
Conta-se que a raça tenha sido levada para a Suíça, há cerca de dois mil anos, pela mão dos soldados invasores romanos, que se serviam dele como cão de combate. Com a retirada das tropas romanas, estes cães mudaram a sua função para passarem a ser cães de trabalho.
Devido ao seu aparecimento algo tardio e ao protagonismo alcançado pelo São Bernardo, ao nível da cinofilia internacional, o Bouvier Bernois ficou esquecido nestas lides.
Felizmente, o grupo dos quatro bouviers suíços (Bernese, Grande Bouvier, Bouvier de Appenzell e de Entlebluch) consegue conquistar alguns amadores, nomeadamente os criadores da região de Burgdorf que se interessam pelo que viria a ser o cão que conhecemos hoje. Um dos percursores foi Franz Schertenleib, cujo objectivo seria reencontrar cães semelhantes; é no sul do cantão de Berna, mais precisamente na vila de Dürrbach que os encontra, designados por Gelbbächler (jubas amarelas). De facto, o Gelbbächler foi uma das principais origens do Bouvier Suíço.
O Bouvier Bernois é o mais internacional dos quatro cães Suíços e talvez por essa razão, as suas tarefas foram, desde sempre, muito diversificadas. Foram utilizados na condução e guarda de gado, bem como na procura de gado perdido; conseguiam distinguir, facilmente, o gado próprio do alheio; foram cães de tracção, puxando as pequenas carroças de leite para a fabricação dos queijos; ou mesmo para puxar os carros dos almocreves.
Actualmente, é quase sempre utilizado como um cão de companhia, que ainda encerra em si a mestria para conduzir e guardar manadas.
Ainda que tenha uma porte grande e muita força, pode ser facilmente treinado para realizar trabalhos como o salvamento de pessoas soterradas e trabalhos similares.
O Bouvier Bernois é um cão de origem remota. É o mais popular das quatro raças de Bouviers Suiços e tal como o seu nome evidencia, tem a sua origem no Cantão de Berna, mais propriamente no lugar de Dürrbach, perto de Riggisberg, na região de Schwarzenburg, o que o torna também conhecido por Dürrbächler.
A sua primeira aparição pública, ainda sem estalão definido, aconteceu a 11 de Maio de 1902, na cidade de Berna. O primeiro Estalão da Raça seria publicado mais tarde, em 1907, data em que também se fundou o primeiro clube desta raça.
Só em 1912 passou a ser conhecido como Bouvier Bernoi ou Bernese, já que o nome anteriormente atribuído seria o original Dürrbachler, em memória da sua vila de origem.
Foi já no ano de 1913 que a Société Cynologique Suisse reconheceu oficialmente a raça, designando-o de Berner Sennenhund.
Temperamento
O Bouvier Bernois é um excelente animal de estimação, calmo, equilibrado, obediente, seguro, tranquilo, dócil, meigo, que precisa de muita compaixão humana e pouco exercício. Uma caminhada de 30 minutos semanais é o suficiente para satisfazer a sua necessidade de exercício físico. Tem de ser considerado como um membro integrante da família, pelo que é um cão que deverá frequentar a casa, sendo extremamente fiel aos donos, gentil, terno, alegre, inteligente e com uma capacidade de aprendizagem verdadeiramente impressionantes. É muito ligado ao dono, que segue para todo o lado e se o não pode fazer fisicamente, fá-lo com o olhar. É um cão de família que adora as crianças e por isso tolera-lhes alguns excessos.
Sempre atento e vigilante a sua presença é geralmente suficiente para afastar intrusos. Mas atenção, o Bouvier Bernois não é um animal com uma forte presença mas despersonalizado. Aliás, como todos os molossos, não é subserviente nem submisso.
O facto dele não parecer um cão feroz isso não significa que lhe falte o dom da vigilância, mas que as circunstâncias onde é preciso dissuadir intrusos são raras. Podemos sempre valer-nos da sua coragem e determinação. A inexistência de agressividade advém do equilíbrio característico e da sua inabalável autoconfiança. O Bouvier Bernois tem nessa característica o seu grande trunfo para conquistar um lugar importante no seio da família.
Mas apesar de ser um filhote com um aspecto tão ternurento, é preciso educá-lo, o que consiste, em primeiro lugar, em não o deixar fazer tudo o que lhe apetece, mesmo sendo um filhote irresistível. Todas as pequenas brincadeiras divertidas, mas que sejam indesejáveis no futuro e que eventualmente possam acontecer sem a sua imediata desaprovação, são uma forma dele testar a família que o acolheu e perceber quais são os seus limites. Então, se quiser ter um cão bem comportado tem que começar a sua educação ainda em cachorro, de modo a que se torne num adulto consciente e obediente.
São cães da fácil aprendizagem e muito prestáveis pelo que se podem tornar em excelentes cães de avalanches e escombros; na Suíça é chamado o "CÃO DE SALVAMENTO", onde é utilizado voluntariamente nesta tarefa. São igualmente úteis como cães para deficientes.
Em provas de Agility, obtém sempre boas classificações, especialmente no caso das fêmeas.
Sempre atento e vigilante a sua presença é geralmente suficiente para afastar intrusos. Mas atenção, o Bouvier Bernois não é um animal com uma forte presença mas despersonalizado. Aliás, como todos os molossos, não é subserviente nem submisso.
O facto dele não parecer um cão feroz isso não significa que lhe falte o dom da vigilância, mas que as circunstâncias onde é preciso dissuadir intrusos são raras. Podemos sempre valer-nos da sua coragem e determinação. A inexistência de agressividade advém do equilíbrio característico e da sua inabalável autoconfiança. O Bouvier Bernois tem nessa característica o seu grande trunfo para conquistar um lugar importante no seio da família.
Mas apesar de ser um filhote com um aspecto tão ternurento, é preciso educá-lo, o que consiste, em primeiro lugar, em não o deixar fazer tudo o que lhe apetece, mesmo sendo um filhote irresistível. Todas as pequenas brincadeiras divertidas, mas que sejam indesejáveis no futuro e que eventualmente possam acontecer sem a sua imediata desaprovação, são uma forma dele testar a família que o acolheu e perceber quais são os seus limites. Então, se quiser ter um cão bem comportado tem que começar a sua educação ainda em cachorro, de modo a que se torne num adulto consciente e obediente.
São cães da fácil aprendizagem e muito prestáveis pelo que se podem tornar em excelentes cães de avalanches e escombros; na Suíça é chamado o "CÃO DE SALVAMENTO", onde é utilizado voluntariamente nesta tarefa. São igualmente úteis como cães para deficientes.
Em provas de Agility, obtém sempre boas classificações, especialmente no caso das fêmeas.
Descrição
Utilização: originariamente era utilizado como cão de guarda, de tiro e de condução de rebanhos nas quintas do Cantão de Berna. Hoje é também um cão polivalente e de companhia.
Aspecto Geral: cão de pêlo longo, tricolor, encorpado, harmonioso e bem proporcionado, com membros vigorosos e de tamanho superior à média
Proporções importantes: a relação altura ao garrote, deve ser de 9/10. Ligeiramente atarracado
Cabeça: Poderosa
Crânio: Ligeiramente arredondado
Stop: Bem marcado, mas não excessivamente pronunciado
Nariz: Preto
Focinho: Possante, direito, de comprimento médio
Lábios: Pouco desenvolvidos, bem aplacados, de cor negra
Dentição: Completa e robusta, com mordedura em tesoura
Olhos: Castanho escuros, amendoados, com pálpebras que cobrem bem o globo ocular
Orelhas: Triangulares, ligeiramente arredondadas na extremidade, de implantação alta e tamanho médio. Em repouso são caídas e bem juntas à cabeça.
Pescoço: Vigoroso, musculado e de tamanho médio
Tronco: Poderoso
Peito: Largo e bem descido, à altura do cotovelo. Tórax bem desenvolvido e de corte transversal
Dorso: Sólido e direito
Região lombar: larga e sólida
Garupa: Ligeiramente arredondada
Cauda: grossa, com um comprimento a alcançar, no mínimo, o jarrete. Em repouso mantém-se baixa, e quando o animal está em actividade, esta ergue-se ligeiramente até à altura do dorso ou um pouco mais
Membros anteriores: bem separados; vistos de frente são bem aprumados e paralelos Espádua: longas, poderosas e oblíquas, formando um ângulo não muito aberto, em conjunto com o braço. Bem agarradas e fortemente musculadas
Metacarpos: fechados; quase verticais
Pés: curtos e arredondados, com dedos fechados (“pé de gato”) e bem arqueados
Membros posteriores: vistos de trás são aprumados e não muito fechados; os jarretes e os pés direitos. Aconselha-se amputação dos pesunhos
Coxas: alongadas, largas, poderosas e bem musculadas
Jarretes: bem pronunciados e vigorosos
Movimentação: o movimento é fácil e regular, cobrindo bastante terreno. A trote, vistos de frente ou de trás, os membros projectam-se em planos paralelos e verticais.
Aspecto Geral: cão de pêlo longo, tricolor, encorpado, harmonioso e bem proporcionado, com membros vigorosos e de tamanho superior à média
Proporções importantes: a relação altura ao garrote, deve ser de 9/10. Ligeiramente atarracado
Cabeça: Poderosa
Crânio: Ligeiramente arredondado
Stop: Bem marcado, mas não excessivamente pronunciado
Nariz: Preto
Focinho: Possante, direito, de comprimento médio
Lábios: Pouco desenvolvidos, bem aplacados, de cor negra
Dentição: Completa e robusta, com mordedura em tesoura
Olhos: Castanho escuros, amendoados, com pálpebras que cobrem bem o globo ocular
Orelhas: Triangulares, ligeiramente arredondadas na extremidade, de implantação alta e tamanho médio. Em repouso são caídas e bem juntas à cabeça.
Pescoço: Vigoroso, musculado e de tamanho médio
Tronco: Poderoso
Peito: Largo e bem descido, à altura do cotovelo. Tórax bem desenvolvido e de corte transversal
Dorso: Sólido e direito
Região lombar: larga e sólida
Garupa: Ligeiramente arredondada
Cauda: grossa, com um comprimento a alcançar, no mínimo, o jarrete. Em repouso mantém-se baixa, e quando o animal está em actividade, esta ergue-se ligeiramente até à altura do dorso ou um pouco mais
Membros anteriores: bem separados; vistos de frente são bem aprumados e paralelos Espádua: longas, poderosas e oblíquas, formando um ângulo não muito aberto, em conjunto com o braço. Bem agarradas e fortemente musculadas
Metacarpos: fechados; quase verticais
Pés: curtos e arredondados, com dedos fechados (“pé de gato”) e bem arqueados
Membros posteriores: vistos de trás são aprumados e não muito fechados; os jarretes e os pés direitos. Aconselha-se amputação dos pesunhos
Coxas: alongadas, largas, poderosas e bem musculadas
Jarretes: bem pronunciados e vigorosos
Movimentação: o movimento é fácil e regular, cobrindo bastante terreno. A trote, vistos de frente ou de trás, os membros projectam-se em planos paralelos e verticais.
Tipo de Pêlo
O pêlo é macio, comprido, liso ou ligeiramente ondulado mas não chega a ser encaracolado. Quanto à cor de fundo esta é preto retino com manchas cor de fogo (castanho – avermelhadas) nas bochechas, sobre os olhos e nas patas.
Conte-se com as seguintes marcas brancas:
Conte-se com as seguintes marcas brancas:
- na cabeça claramente delimitadas e simétricas: lista que se alarga em direcção ao nariz, de ambos os lados do chanfro de forma a desenhar o branco do focinho; na largura a lista não deve chegar às marcas cor de fogo por cima dos olhos e o branco do focinho não deve ultrapassar as comissuras;
- a pelagem é branca, sem interrupções e com uma largura considerável, no pescoço e peito;
- nos pés e na ponta da cauda. O farto pêlo indicia que a raça ou bouvier bernois, berner sennehund ou ainda bernese, vive melhor sob temperaturas amenas.
Observações
O seu pêlo auto lavável pelo que não requer grandes cuidados: uma escovadela semanal é o necessário para manter o pêlo em bom estado.
O Bernese é um cão resistente, contudo existem sempre alguns problemas mais comuns:
Apresenta maior propensão à displasia coxo-femoral (que é o mau encaixe da cabeça do fémur no acetábulo). Este problemas é geralmente hereditário e provoca grande dor e sofrimento ao animal, provocando dificuldade na locomoção. Por esta razão aconselha-se a que a reprodução seja feita entre exemplares sem este tipo de problema. Como precaução adicional deve-se ainda radiografar o filhote quando ele atingir os 18 meses de idade.
A torção do estômago é frequentemente fatal e o cão deve ser conduzido imediatamente ao veterinário. O abdómen aumenta de tamanho e o animal fica muito sensível, sentindo muita dor ao toque. Para evitar que este problema ocorra, deve-se alimentar o animal 2 vezes ao dia e ter o cuidado e não o exercitar logo após a refeição.
O entrópio e ectrópio são anomalias das pálpebras que surgem por hereditariedade. No entrópio ocorre inversão da pálpebra e esta fica em contacto constante com a córnea podendo causar úlceras e o no ectrópio ocorre reversão das pálpebras conduzindo a conjuntivites constantes.
O primeiro nome da raça foi Dürbächler. Posteriormente ela foi chamada de berner sennenhund (em alemão), que significa cão montanhês de Berna, como referência ao Cantão de Berna de onde eram originários. Em Francês seria o Bouvier Bernois. Em 1912, o clube da raça adoptou finalmente o nome bernese ou bernois.
Os especialistas reconhecem que esta não é uma raça fácil de educar, pelo que a sua selecção esta bastante ligada à sua hereditariedade e o tipo de cão ideal é uma meta muito difícil de atingir.
É desprovido do instinto de caçador, deixando em paz os animais da redondeza.
O Bernese é um cão resistente, contudo existem sempre alguns problemas mais comuns:
Apresenta maior propensão à displasia coxo-femoral (que é o mau encaixe da cabeça do fémur no acetábulo). Este problemas é geralmente hereditário e provoca grande dor e sofrimento ao animal, provocando dificuldade na locomoção. Por esta razão aconselha-se a que a reprodução seja feita entre exemplares sem este tipo de problema. Como precaução adicional deve-se ainda radiografar o filhote quando ele atingir os 18 meses de idade.
A torção do estômago é frequentemente fatal e o cão deve ser conduzido imediatamente ao veterinário. O abdómen aumenta de tamanho e o animal fica muito sensível, sentindo muita dor ao toque. Para evitar que este problema ocorra, deve-se alimentar o animal 2 vezes ao dia e ter o cuidado e não o exercitar logo após a refeição.
O entrópio e ectrópio são anomalias das pálpebras que surgem por hereditariedade. No entrópio ocorre inversão da pálpebra e esta fica em contacto constante com a córnea podendo causar úlceras e o no ectrópio ocorre reversão das pálpebras conduzindo a conjuntivites constantes.
O primeiro nome da raça foi Dürbächler. Posteriormente ela foi chamada de berner sennenhund (em alemão), que significa cão montanhês de Berna, como referência ao Cantão de Berna de onde eram originários. Em Francês seria o Bouvier Bernois. Em 1912, o clube da raça adoptou finalmente o nome bernese ou bernois.
Os especialistas reconhecem que esta não é uma raça fácil de educar, pelo que a sua selecção esta bastante ligada à sua hereditariedade e o tipo de cão ideal é uma meta muito difícil de atingir.
É desprovido do instinto de caçador, deixando em paz os animais da redondeza.
http://arcadenoe.sapo.pt/raca/boieiro_de_berna/158
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