Muito trabalhador
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História
O Rafeiro do Alentejo é uma raça antiga presente na região alentejana desde tempos imemoráveis. Como a maioria dos molossos europeus, acredita-se que tenha descendido dos cães corpulentos do Tibete. Estes molossos ter-se-ão espalhado pela Ásia e depois difundidos pelos Romanos aquando das suas conquistas.
As características destes cães foram mudando ao longo de séculos. Os romanos utilizavam-nos como cães de guerra e os ingleses chegaram a usá-los para tracção, uma espécie de cavalo dos pobres. Os molossos na Península Ibérica foram apurados para se tornarem cães de pastoreio. A sua tarefa era proteger os rebanhos de predadores, como o lobo, mas também de ladrões.
Com a transumância, a migração periódica de rebanhos, cães fortes e protectores eram cada vez mais necessários. Durante a época quente, os rebanhos eram levados das planícies para as montanhas e durante o inverno, o percurso era o contrário. Em Portugal, os rebanhos chegavam a ser levados desde o Alentejo até ao Douro e vice-versa.
Com o fim destas migrações, o Rafeiro do Alentejo acabou por se fixar nas planícies alentejanas, tornando-se num óptimo cão de guarda de rebanhos, mas também de herdades.
Entre as raças que poderão ter influenciado o Rafeiro do Alentejo mais recentemente, pensa-se que estará o Cão da Serra da Estrela ou até mesmo o Mastim Espanhol.
Acredita-se que o Rafeiro do Alentejo tenha sido difundida durante a época dos descobrimentos, sobretudo pelos pescadores que visitavam regularmente a Terra Nova. É com base nesta teoria que se defende que o Rafeiro do Alentejo seja um dos antepassados do Cão da Terra Nova, o Newfoundland.
Sabe-se que o nome “Rafeiro do Alentejo” é utilizado desde o fim do século XIX. A designação vem provavelmente da concepção que a população fazia do cão: um cão rafeiro que era comum na região.
Apesar da antiguidade desta linha, o Rafeiro do Alentejo teve de esperar até meados do século XX para se ver livre da classificação de rafeiro. Ironicamente, o nome escolhido para a raça acabou por ser o nome colocado pela população. Em 1940, foi realizado um censo por dois cinófilos, António Cabral e Filipe Romeiras, para tentar determinar o número de Rafeiros do Alentejo existiam na região. Este foi o ponto de partida para a realização do estalão e o reconhcimento da raça pelo FCI que veio em 1967.
Contudo o reconhecimento da raça não proporcionou a popularidade que se esperava para o Rafeiro do Alentejo. O número de exemplares chegou mesmo a diminuir nas décadas seguintes. O êxodo rural e a desertificação do interior não ajudaram esta raça rústica que no início da década de 80 via os seus exemplares reduzidos ao mínimo desde que começou a ser contabilizado o número de cães desta raça.
Hoje em dia o Rafeiro do Alentejo é um cão popular em Portugal, com registos anuais entre 200 e 500 exemplares, conforme os anos.
As características destes cães foram mudando ao longo de séculos. Os romanos utilizavam-nos como cães de guerra e os ingleses chegaram a usá-los para tracção, uma espécie de cavalo dos pobres. Os molossos na Península Ibérica foram apurados para se tornarem cães de pastoreio. A sua tarefa era proteger os rebanhos de predadores, como o lobo, mas também de ladrões.
Com a transumância, a migração periódica de rebanhos, cães fortes e protectores eram cada vez mais necessários. Durante a época quente, os rebanhos eram levados das planícies para as montanhas e durante o inverno, o percurso era o contrário. Em Portugal, os rebanhos chegavam a ser levados desde o Alentejo até ao Douro e vice-versa.
Com o fim destas migrações, o Rafeiro do Alentejo acabou por se fixar nas planícies alentejanas, tornando-se num óptimo cão de guarda de rebanhos, mas também de herdades.
Entre as raças que poderão ter influenciado o Rafeiro do Alentejo mais recentemente, pensa-se que estará o Cão da Serra da Estrela ou até mesmo o Mastim Espanhol.
Acredita-se que o Rafeiro do Alentejo tenha sido difundida durante a época dos descobrimentos, sobretudo pelos pescadores que visitavam regularmente a Terra Nova. É com base nesta teoria que se defende que o Rafeiro do Alentejo seja um dos antepassados do Cão da Terra Nova, o Newfoundland.
Sabe-se que o nome “Rafeiro do Alentejo” é utilizado desde o fim do século XIX. A designação vem provavelmente da concepção que a população fazia do cão: um cão rafeiro que era comum na região.
Apesar da antiguidade desta linha, o Rafeiro do Alentejo teve de esperar até meados do século XX para se ver livre da classificação de rafeiro. Ironicamente, o nome escolhido para a raça acabou por ser o nome colocado pela população. Em 1940, foi realizado um censo por dois cinófilos, António Cabral e Filipe Romeiras, para tentar determinar o número de Rafeiros do Alentejo existiam na região. Este foi o ponto de partida para a realização do estalão e o reconhcimento da raça pelo FCI que veio em 1967.
Contudo o reconhecimento da raça não proporcionou a popularidade que se esperava para o Rafeiro do Alentejo. O número de exemplares chegou mesmo a diminuir nas décadas seguintes. O êxodo rural e a desertificação do interior não ajudaram esta raça rústica que no início da década de 80 via os seus exemplares reduzidos ao mínimo desde que começou a ser contabilizado o número de cães desta raça.
Hoje em dia o Rafeiro do Alentejo é um cão popular em Portugal, com registos anuais entre 200 e 500 exemplares, conforme os anos.
Temperamento
O Rafeiro do Alentejo não é um cão para o dono inexperiente. Sendo um cão de guarda é bastante territorial e agressivo para com estranhos que entram na sua propriedade. Por isso é indispensável que o seu raio de acção esteja bem delimitado e o terreno bem vedado. O ladrar é a primeira forma de defesa do território. A sua voz é grave e audível a grandes distâncias. É um cão de defesa, só atacando perante a percepção de ameaça.
Por ser um excepcional cão de guarda, defende com coragem o terreno e a família, estando especialmente atento durante a noite.
O Rafeiro do Alentejo é um animal calmo, seguro de si com um carácter nobre e digno. Extremamente leal, é especialmente paciente com crianças. Gosta da atenção da família, mas recusa-se a aprender truques sem utilidade no seu trabalho. É bastante eficaz no gasto de energia e tentará ao máximo poupá-la para a sua actividade de guarda. Devido à sua rapidez é também utilizado na caça grossa.
Em casa, é bastante calmo e dócil. A raça amadurece bastante tarde apenas por volta dos quatro anos. Convive com outros animais, desde que estes tenham sido apresentados desde cedo.
O Rafeiro do Alentejo não é um cão de cidade ou apartamento. Devido ao seu grau de inactividade no interior, necessita de um espaço exterior para poder passar parte do dia. Não é um cão que aprecie as rotinas citadinas e gosta de ter um território para guardar.
Por ser um excepcional cão de guarda, defende com coragem o terreno e a família, estando especialmente atento durante a noite.
O Rafeiro do Alentejo é um animal calmo, seguro de si com um carácter nobre e digno. Extremamente leal, é especialmente paciente com crianças. Gosta da atenção da família, mas recusa-se a aprender truques sem utilidade no seu trabalho. É bastante eficaz no gasto de energia e tentará ao máximo poupá-la para a sua actividade de guarda. Devido à sua rapidez é também utilizado na caça grossa.
Em casa, é bastante calmo e dócil. A raça amadurece bastante tarde apenas por volta dos quatro anos. Convive com outros animais, desde que estes tenham sido apresentados desde cedo.
O Rafeiro do Alentejo não é um cão de cidade ou apartamento. Devido ao seu grau de inactividade no interior, necessita de um espaço exterior para poder passar parte do dia. Não é um cão que aprecie as rotinas citadinas e gosta de ter um território para guardar.
Exercício
Os cães de porte grande não devem ser demasiadamente exercitados enquanto pequenos. Evite degraus e superfícies escorregadias enquanto crescem.
O Rafeiro do Alentejo é um cão com necessidades de exercício médias. Em trabalho, estes cães guardam os rebanhos, mas não os pastoreiam, ou seja, não necessitam de andar a correr atrás dos animais perdidos. O seu papel é de observador e se necessário entrar em acção. Assim, estão habituados a acompanhar o ritmo do rebanho.
Não sendo cães especialmente activos, necessitam porém de um passeio diário de média a longa duração. Corrida e brincadeiras com o dono também são apreciadas.
O Rafeiro do Alentejo é um cão com necessidades de exercício médias. Em trabalho, estes cães guardam os rebanhos, mas não os pastoreiam, ou seja, não necessitam de andar a correr atrás dos animais perdidos. O seu papel é de observador e se necessário entrar em acção. Assim, estão habituados a acompanhar o ritmo do rebanho.
Não sendo cães especialmente activos, necessitam porém de um passeio diário de média a longa duração. Corrida e brincadeiras com o dono também são apreciadas.
Treino
Devido ao seu carácter dominante deve ser socializado desde cedo, enquanto o seu tamanho permite controlo sobre o seu comportamento. O dono deve ser firme no treino e saber impor a sua liderança com delicadeza. É um cão teimoso e independente, por isso a chave está na consistência.
Aparência Geral
O Rafeiro do Alentejo é uma das maiores raças portuguesas. As fêmeas têm entre 64 a 70 cm e os machos vão desde os 66 até aos 74 cm. O peso varia em torno entre os 35 e os 45 kg nas fêmeas e entre os 40 e os 50 kg nos machos.
O Rafeiro do Alentejo é um molosso, de grande porte, forte e com aspecto rústico. A cabeça lembra a de um urso, com uns maxilares fortes e musculosos. O nariz é largo e escuro. Os olhos são escuros e de olhar suave e as orelhas triangulares e pendentes. O pescoço é curto e forte.
O corpo do Rafeiro do Alentejo é mais comprido do que alto. Os membros são musculosos e têm um pêlo mais macio. A cauda é comprida e curva na extremidade.
O pêlo desta raça é de preferência de tamanho médio, mas também pode ser curto. Espesso e liso, o pêlo distribui-se de forma equalitária pelo corpo. Pode ser visto nas cores preta, lobeira, fulva ou amarela. São permitidas malhas brancas ou nas outras cores aceites. Os padrões raiado, riscado e tigrado também são aceites.
O Rafeiro do Alentejo é um molosso, de grande porte, forte e com aspecto rústico. A cabeça lembra a de um urso, com uns maxilares fortes e musculosos. O nariz é largo e escuro. Os olhos são escuros e de olhar suave e as orelhas triangulares e pendentes. O pescoço é curto e forte.
O corpo do Rafeiro do Alentejo é mais comprido do que alto. Os membros são musculosos e têm um pêlo mais macio. A cauda é comprida e curva na extremidade.
O pêlo desta raça é de preferência de tamanho médio, mas também pode ser curto. Espesso e liso, o pêlo distribui-se de forma equalitária pelo corpo. Pode ser visto nas cores preta, lobeira, fulva ou amarela. São permitidas malhas brancas ou nas outras cores aceites. Os padrões raiado, riscado e tigrado também são aceites.
Saúde
O Rafeiro do Alentejo é um cão saudável. Tal como na generalidade dos cães de porte grande, a displasia da anca é sempre uma preocupação.
Higiene
O pêlo curto a médio do Rafeiro do Alentejo não exige muita manutenção. Escovagens semanais são suficientes para manter o pêlo bem tratado. O Rafeiro do Alentejo muda de pêlo duas vezes por ano, necessitando de escovagens mais frequentes nestas alturas para remover os fios caídos.
O banho deve ser dado apenas quando necessário, uma vez que a água e os produtos destroem a camada oleosa de protecção da pele dos cães.
O banho deve ser dado apenas quando necessário, uma vez que a água e os produtos destroem a camada oleosa de protecção da pele dos cães.
http://arcadenoe.sapo.pt/raca/rafeiro_do_alentejo/50
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