Ao serviço de Sua Majestade!
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História
O Cavalier King Charles Spaniel partilha raízes comuns com o King Charles Spaniel. Até ao século XX, as duas raças viviam sob o nome King Charles Spaniel.
Eram os cães de colo da nobreza e inacessíveis às outras ordens, visto que só a aristocracia se podia dar ao luxo de ter cães que não trabalhavam. Tidos como cães confortadores, eram mesmo prescritos pelos médicos para curar algumas maleitas. Eram preferidos pelo Rei Charles de Inglaterra que autorizou que estes cães foram permitidos em todos os estabelecimentos. São vários os retratos destes cães no século XVI, XVII e XVIII.
Contudo a raça foi-se modificando ao longo do tempo. Com a crescente popularidade de cães com focinho achatado, como o Pug, o cães de focinho mais comprido passaram a ser raros. No início do século XX, eram já notórias as diferenças entre os cães que se observavam nos quadros e a conformação dos cães da época. Numa tentativa de encontrar exemplares com a conformação dos séculos anteriores, o norte-americano Roswell Eldridge instituiu em 1920 um prémio de 25 libras, que era na altura muito dinheiro, na mais importante exposição canina de Londres, a Cruft’s Dog Show. O seu objectivo era adquirir um casal de cães que se assemelha-se aos quadros de Van Dyck.
Na tentativa de ganhar o prémio, os criadores começaram a seleccionar os cães para obterem a aparência dos exemplares originais: tornaram-nos mais pesados e de nariz mais longo. Depressa houve uma cisão entre o tipo moderno e o original. Na década de 40 do século XX, a nova variedade, inspirada na conformação original, foi reconhecida como raça independente e foi-lhe acrescentada a designação Cavalier. O Cavalier King Charles Spaniel rapidamente recuperou a popularidade que tinha nos séculos anteriores, tornando-se uma raça muito procurada no Reino Unido, suplantando a variedade de focinho achatado, o King Charles Spaniel.
Eram os cães de colo da nobreza e inacessíveis às outras ordens, visto que só a aristocracia se podia dar ao luxo de ter cães que não trabalhavam. Tidos como cães confortadores, eram mesmo prescritos pelos médicos para curar algumas maleitas. Eram preferidos pelo Rei Charles de Inglaterra que autorizou que estes cães foram permitidos em todos os estabelecimentos. São vários os retratos destes cães no século XVI, XVII e XVIII.
Contudo a raça foi-se modificando ao longo do tempo. Com a crescente popularidade de cães com focinho achatado, como o Pug, o cães de focinho mais comprido passaram a ser raros. No início do século XX, eram já notórias as diferenças entre os cães que se observavam nos quadros e a conformação dos cães da época. Numa tentativa de encontrar exemplares com a conformação dos séculos anteriores, o norte-americano Roswell Eldridge instituiu em 1920 um prémio de 25 libras, que era na altura muito dinheiro, na mais importante exposição canina de Londres, a Cruft’s Dog Show. O seu objectivo era adquirir um casal de cães que se assemelha-se aos quadros de Van Dyck.
Na tentativa de ganhar o prémio, os criadores começaram a seleccionar os cães para obterem a aparência dos exemplares originais: tornaram-nos mais pesados e de nariz mais longo. Depressa houve uma cisão entre o tipo moderno e o original. Na década de 40 do século XX, a nova variedade, inspirada na conformação original, foi reconhecida como raça independente e foi-lhe acrescentada a designação Cavalier. O Cavalier King Charles Spaniel rapidamente recuperou a popularidade que tinha nos séculos anteriores, tornando-se uma raça muito procurada no Reino Unido, suplantando a variedade de focinho achatado, o King Charles Spaniel.
Temperamento
O Cavalier King Charles Spaniel é um cão alegre, amistoso e muito pouco dado à timidez. Estas são apenas algumas das qualidades que tornam o convívio com o Cavalier muito fácil e agradável. Com alguma tendência para ladrar, dão bons cães de alerta, mas péssimos cães de guarda, pois recebem bem os estranhos.
Dão-se bem com outros animais, gatos e cães de diferentes portes, mas a socialização da raça não deve ser negligenciada. Descendente de cães de caça, gosta de seguir trilhos e pode perseguir animais mais pequenos, por isso é importante vigiar as primeiras apresentações com gatos.
Activos em casa, mas dóceis, são boa companhia para crianças e idosos. Têm uma grande necessidade de atenção e não gostam de serem deixados sozinhos.
São cães que se adaptam bem à vida em apartamento. Em casas com um pequeno jardim ao qual possam ter acesso durante o dia, sentem-se como reis. O Cavalier King Charles Spaniel necessita de passeios diários. A brincadeira dentro de casa desgasta bastante as suas energias, mas não é suficiente.
Sempre disposto a agradar ao dono, o treino não se revela particularmente difícil com esta raça, pois tabém são bastante espertos
Dão-se bem com outros animais, gatos e cães de diferentes portes, mas a socialização da raça não deve ser negligenciada. Descendente de cães de caça, gosta de seguir trilhos e pode perseguir animais mais pequenos, por isso é importante vigiar as primeiras apresentações com gatos.
Activos em casa, mas dóceis, são boa companhia para crianças e idosos. Têm uma grande necessidade de atenção e não gostam de serem deixados sozinhos.
São cães que se adaptam bem à vida em apartamento. Em casas com um pequeno jardim ao qual possam ter acesso durante o dia, sentem-se como reis. O Cavalier King Charles Spaniel necessita de passeios diários. A brincadeira dentro de casa desgasta bastante as suas energias, mas não é suficiente.
Sempre disposto a agradar ao dono, o treino não se revela particularmente difícil com esta raça, pois tabém são bastante espertos
Descrição
O Cavalier King Charles Spaniel é um cão de porte pequeno, que pesa entre 5 e 8 kg.
É um cão bem proporcionado com uma expressão gentil. Tem um crânio relativamente achatado, com um stop pouco profundo que termina num nariz preto com as narinas bem abertas. Os olhos são escuros e grandes, mas não proeminentes. As orelhas do Cavalier são compridas e franjadas. A cauda é de comprimento médio caindo até abaixo do jarrete, embora se vejam algumas caudas amputadas.
O peito é moderado. As patas são medianamente musculosas e rectas. Os pés são compactos, almofadados e bastante peludos.
O pêlo é comprido e sedoso. Não deve ser encaracolado, embora ondas largas sejam admitidas.
É um cão bem proporcionado com uma expressão gentil. Tem um crânio relativamente achatado, com um stop pouco profundo que termina num nariz preto com as narinas bem abertas. Os olhos são escuros e grandes, mas não proeminentes. As orelhas do Cavalier são compridas e franjadas. A cauda é de comprimento médio caindo até abaixo do jarrete, embora se vejam algumas caudas amputadas.
O peito é moderado. As patas são medianamente musculosas e rectas. Os pés são compactos, almofadados e bastante peludos.
O pêlo é comprido e sedoso. Não deve ser encaracolado, embora ondas largas sejam admitidas.
Variações de Cor
Existem quatro variedades de cores aceites, todas as outras cores ou padrões não são permitidos.
- Preto e Bronze – Os cães com estas cores são de um preto corvo com marcas bronze por cima dos olhos, nas bochechas, dentro das orelhas, no peito, nas patas e na parte interior da cauda. O brinze deve ser vivo. Marcas brancas não são desejáveis.
- Rubi – Cor sólida que cobre todo o corpo num vermelho rico. Marcas brancas não são desejáveis.
- Blenheim – Marcas castanhas bem separadas contrastam com o fundo cor de pérola.
- Tricolor – Preto e branco bem separados com marcas bronze por cima dos olhos, nas bochechas, dentro das orelhas, no peito, nas patas e na parte interior da cauda.
Saúde
O Cavalier King Charles Spaniel é propenso a alguns problemas de saúde, entre eles: problemas cardíacos, displasia canina, problemas auditivos, infecções nos ouvidos, entre outros.
Quem pretende adquirir um cão desta raça deve verificar a história clínica dos progenitores. Os problemas cardíacos são responsáveis por muitas mortes prematuras nestes cães. Os pais devem ter no mínimo entre 3 a 5 anos e devem ter atestados que comprovem não terem doenças cardíacas. Testes realizados antes são demasiado precoces.
Problemas menos comuns é o síndroma de correr atrás de moscas imaginárias ou não conseguir recolher a língua, permanecendo caída.
Quem pretende adquirir um cão desta raça deve verificar a história clínica dos progenitores. Os problemas cardíacos são responsáveis por muitas mortes prematuras nestes cães. Os pais devem ter no mínimo entre 3 a 5 anos e devem ter atestados que comprovem não terem doenças cardíacas. Testes realizados antes são demasiado precoces.
Problemas menos comuns é o síndroma de correr atrás de moscas imaginárias ou não conseguir recolher a língua, permanecendo caída.
Higiene
O longo pêlo, ao contrário do que sugere, implica pouco trabalho, bastando um banho e uma escovadela semanal. Não é necessário aparar a pelagem, exceptuando na zona entre os dedos. As orelhas exigem mais atenção por serem longas e pendentes. Devem ser escovadas mais frequentemente, pois sujam-se facilmente quando o cão baixa o focinho, arrastando as orelhas.
Devido à propensão para o desenvolvimento de otites, as orelhas do Cavalier King Charles Spaniel devem ser examinadas semanalmente.
Esta raça não lida bem com temperaturas altas ou com temperaturas baixas. Preferem climas temperados entre os 10 e os 25 graus.
Devido à propensão para o desenvolvimento de otites, as orelhas do Cavalier King Charles Spaniel devem ser examinadas semanalmente.
Esta raça não lida bem com temperaturas altas ou com temperaturas baixas. Preferem climas temperados entre os 10 e os 25 graus.
http://arcadenoe.sapo.pt/raca/cavalier_king_charles_spaniel/20
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