Introvertido mas simpático (outros nomes: Cão chinês de combate)
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História
O Shar Pei é uma raça antiga, originária na China. Os primeiros registos da raça surgem na Dinastia de Han (200 a.C.). Algumas representações em cerâmica e algumas estátuas desta altura apresentam cães que se acredita serem desta raça.
Pensa-se que o Shar Pei resulta do cruzamento de raças nórdicas com mastins. Por ter a língua azul como o Chow Chow, acredita-se que este tenha contribuído para dar forma ao Shar Pei.
No século XII, surgem registos mais detalhados na raça que ajudam a descodificar a origem do nome. “Shar Pei” significa “pele de areia”. A pele enrugada está então provavelmente na origem do nome da raça. Como cão de guarda da família real e também cão de luta, o Shar Pei beneficiava de pregas na pele que lhe ofereciam protecção caso fosse mordido por outro cão. Em situações normais, um cão que é abocanhado por outro animal perde a mobilidade não tendo como se defender. As rugas do Shar Pei permitem-lhe rodar e atacar o agressor, cumprindo de forma eficaz o seu papel de guarda.
O Shar Pei trabalhou durante séculos como cão de guarda de propriedades, guarda pessoal, mas também como cão de caça grossa e mais tarde como cão de luta. A raça manteve-se fiel ao seu tipo durante séculos sendo apurada pela força, inteligência e, evidentemente, as pregas que apresentava no focinho.
A revolução comunista na China, em meados do século XX, foi um período difícil para o Shar Pei. Mao Tsé Tung considerava um luxo possuir cães e criou leis que proibiam a posse de cães como animais de estimação. Quem recusasse obedecer era multado e os cães eram executados. Como se a pressão do Estado não fosse suficiente, por esta altura, o Shar Pei começou a ser olhado como uma iguaria. A raça tinha-se tornado um cão de rua e começou a perder as suas características. Perto da extinção, o Guiness Book of Records chegou mesmo a considerar o Shar Pei uma das raças mais raras do mundo, apesar de a autenticidade dos números ser questionável.
O Shar Pei encontrou refúgio em Hong Kong, onde alguns criadores se dedicaram a salvar a o Shar Pei. Em 1973, um desses criadores, Matgo Law, apelou aos norte-americanos apoio para salvar a raça. Foi nessa década que o Shar Pei chegou aos Estados Unidos da América para se tornar numa sensação imediata. O exotismo e a raridade da raça foram provavelmente os factores do seu sucesso. Apesar dos exorbitantes preços pedidos na altura por um exemplar, o número de cães disparou, ao ponto de, hoje em dia, o Shar Pei ser uma das raças mais facilmente identificáveis pela generalidade das pessoas.
Mas esta recuperação relâmpago sacrificou algumas características morfológicas e de carácter da raça. Os habitantes de Hong Kong e Macau fazem uma distinção clara entre o tipo original e a variedade conhecida no Ocidente. O tipo Ocidental tem as rugas mais pronunciadas que se espalham por todo o corpo, o que constitui um desvio em relação ao estalão. Nestes cães há uma maior incidência de problemas de pele. O cão adulto do tipo original não apresenta rugas pelo corpo, exceptuando no peito, focinho e base da cauda.
Se por um lado, foram as pregas na pele que lhe garantiram popularidade, por outro, foi o entusiasmo que causaram que provocou a diminuição da qualidade dos exemplares desta raça. Ao tentar acentuar as pregas, os Ocidentais acabaram por acentuar problemas de saúde e falhas de carácter. Cabe aos criadores actuais corrigir os problemas criados no passado.
Pensa-se que o Shar Pei resulta do cruzamento de raças nórdicas com mastins. Por ter a língua azul como o Chow Chow, acredita-se que este tenha contribuído para dar forma ao Shar Pei.
No século XII, surgem registos mais detalhados na raça que ajudam a descodificar a origem do nome. “Shar Pei” significa “pele de areia”. A pele enrugada está então provavelmente na origem do nome da raça. Como cão de guarda da família real e também cão de luta, o Shar Pei beneficiava de pregas na pele que lhe ofereciam protecção caso fosse mordido por outro cão. Em situações normais, um cão que é abocanhado por outro animal perde a mobilidade não tendo como se defender. As rugas do Shar Pei permitem-lhe rodar e atacar o agressor, cumprindo de forma eficaz o seu papel de guarda.
O Shar Pei trabalhou durante séculos como cão de guarda de propriedades, guarda pessoal, mas também como cão de caça grossa e mais tarde como cão de luta. A raça manteve-se fiel ao seu tipo durante séculos sendo apurada pela força, inteligência e, evidentemente, as pregas que apresentava no focinho.
A revolução comunista na China, em meados do século XX, foi um período difícil para o Shar Pei. Mao Tsé Tung considerava um luxo possuir cães e criou leis que proibiam a posse de cães como animais de estimação. Quem recusasse obedecer era multado e os cães eram executados. Como se a pressão do Estado não fosse suficiente, por esta altura, o Shar Pei começou a ser olhado como uma iguaria. A raça tinha-se tornado um cão de rua e começou a perder as suas características. Perto da extinção, o Guiness Book of Records chegou mesmo a considerar o Shar Pei uma das raças mais raras do mundo, apesar de a autenticidade dos números ser questionável.
O Shar Pei encontrou refúgio em Hong Kong, onde alguns criadores se dedicaram a salvar a o Shar Pei. Em 1973, um desses criadores, Matgo Law, apelou aos norte-americanos apoio para salvar a raça. Foi nessa década que o Shar Pei chegou aos Estados Unidos da América para se tornar numa sensação imediata. O exotismo e a raridade da raça foram provavelmente os factores do seu sucesso. Apesar dos exorbitantes preços pedidos na altura por um exemplar, o número de cães disparou, ao ponto de, hoje em dia, o Shar Pei ser uma das raças mais facilmente identificáveis pela generalidade das pessoas.
Mas esta recuperação relâmpago sacrificou algumas características morfológicas e de carácter da raça. Os habitantes de Hong Kong e Macau fazem uma distinção clara entre o tipo original e a variedade conhecida no Ocidente. O tipo Ocidental tem as rugas mais pronunciadas que se espalham por todo o corpo, o que constitui um desvio em relação ao estalão. Nestes cães há uma maior incidência de problemas de pele. O cão adulto do tipo original não apresenta rugas pelo corpo, exceptuando no peito, focinho e base da cauda.
Se por um lado, foram as pregas na pele que lhe garantiram popularidade, por outro, foi o entusiasmo que causaram que provocou a diminuição da qualidade dos exemplares desta raça. Ao tentar acentuar as pregas, os Ocidentais acabaram por acentuar problemas de saúde e falhas de carácter. Cabe aos criadores actuais corrigir os problemas criados no passado.
Temperamento
O Shar Pei é um cão amável e um pouco introvertido, sendo no entanto um bom amigo das crianças.
Óptimo cão de guarda, suspeita de estranhos. O Shar Pei é um cão reservado e independente, mas é bastante leal e protector.
Brincalhões, são boas companhias para crianças. Dominantes, gostam de ser o único cão da casa e aceitam melhor a presença de gatos do que de cães.
O Shar Pei é um cão um pouco teimoso e nem sempre obedece aos comandos do dono. Devido à sua dominância e porte é muito importante socializá-lo devidamente. Um treino firme e consistente é crucial para ter um cão saudável.
Típicos de climas temperados, não gostam de dias muito frios ou muito quentes, sendo por isso cães de interior. O Shar Pei é um cão calmo que pode ser mantido num apartamento, desde que suficientemente exercitado. Isto implica uma longa caminhada diária ou uma brincadeira mais exigente, para além dos passeios diários para aliviar as necessidades.
Óptimo cão de guarda, suspeita de estranhos. O Shar Pei é um cão reservado e independente, mas é bastante leal e protector.
Brincalhões, são boas companhias para crianças. Dominantes, gostam de ser o único cão da casa e aceitam melhor a presença de gatos do que de cães.
O Shar Pei é um cão um pouco teimoso e nem sempre obedece aos comandos do dono. Devido à sua dominância e porte é muito importante socializá-lo devidamente. Um treino firme e consistente é crucial para ter um cão saudável.
Típicos de climas temperados, não gostam de dias muito frios ou muito quentes, sendo por isso cães de interior. O Shar Pei é um cão calmo que pode ser mantido num apartamento, desde que suficientemente exercitado. Isto implica uma longa caminhada diária ou uma brincadeira mais exigente, para além dos passeios diários para aliviar as necessidades.
Aparência Geral
O Shar Pei é um cão de porte médio, com 44 a 51 cm de altura.
De corpo compacto e ágil, o Shar Pei possui uma forma quadrada, sendo a altura igual ao comprimento.
Tem uma cabeça larga em relação ao corpo com pregas de pele que são bastante características da raça. Tem um nariz largo e relativamente comprido, com um stop moderado. As orelhas são muito pequenas e triangulares,ligeiramente arredondadas na ponta. Os olhos são escuros e amendoados e o seu funcionamento não pode ser perturbado pelas pregas na pele. Possui um pescoço curto e forte, de preferência pouco pregueado, e um peito largo e robusto.
As pregas de pele são mais acentuadas em cães jovens. Nos cães adultos as pregas no corpo são altamente indesejáveis, exceptuando alguma dobras na cernelha e na base da cauda. A cauda é de comprimento médio, de raiz alta e ligeiramente enrolada sobre o dorso.
O pêlo é curto, liso e áspero. O Shar Pei não possui subpêlo. Os fios variam entre 1 cm e 2,5 cm. A pelagem pode em qualquer cor sólida, exceptuando branco. A zona da cauda e parte traseira das coxas é ligeiramente mais clara. As orelhas, pelo contrário, podem apresentar uma tonalidade mais escura.
De corpo compacto e ágil, o Shar Pei possui uma forma quadrada, sendo a altura igual ao comprimento.
Tem uma cabeça larga em relação ao corpo com pregas de pele que são bastante características da raça. Tem um nariz largo e relativamente comprido, com um stop moderado. As orelhas são muito pequenas e triangulares,ligeiramente arredondadas na ponta. Os olhos são escuros e amendoados e o seu funcionamento não pode ser perturbado pelas pregas na pele. Possui um pescoço curto e forte, de preferência pouco pregueado, e um peito largo e robusto.
As pregas de pele são mais acentuadas em cães jovens. Nos cães adultos as pregas no corpo são altamente indesejáveis, exceptuando alguma dobras na cernelha e na base da cauda. A cauda é de comprimento médio, de raiz alta e ligeiramente enrolada sobre o dorso.
O pêlo é curto, liso e áspero. O Shar Pei não possui subpêlo. Os fios variam entre 1 cm e 2,5 cm. A pelagem pode em qualquer cor sólida, exceptuando branco. A zona da cauda e parte traseira das coxas é ligeiramente mais clara. As orelhas, pelo contrário, podem apresentar uma tonalidade mais escura.
Higiene
Os cuidados a ter com estes cães dizem respeito à higiene, uma vez que as suas rugas propiciam o aparecimento de infecções e mau cheiro. Esta condição pode ser reduzida ou mesmo eliminada através da criação selectiva. Procure por isso um bom criador. A prevenção passa por manter o cão sempre bem seco e limpo.
A pelagem não exige muitos cuidados em termos de escovagem. Passe uma escova suave sobre o pêlo uma vez por semana para o manter limpo. O Shar Pei larga pouco pêlo.
A pelagem não exige muitos cuidados em termos de escovagem. Passe uma escova suave sobre o pêlo uma vez por semana para o manter limpo. O Shar Pei larga pouco pêlo.
Saúde
Uma das principais preocupação com a saúde do Shar Pei são os problemas de pele hereditários que têm uma incidência significativa na população. Por esta razão, analise os progenitores antes de comprar um cão desta raça.
A displasia da anca e problemas oculares são também frequentes, podendo também ser despistados através da criação selectiva. Também graves são febres de origem desconhecida que atacam o cão e provocam o inchaço das articulações das pernas.
A displasia da anca e problemas oculares são também frequentes, podendo também ser despistados através da criação selectiva. Também graves são febres de origem desconhecida que atacam o cão e provocam o inchaço das articulações das pernas.
http://www.arcadenoe.pt/raca/shar_pei/59
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