É muito comum os donos oferecerem aos seus cães ou gatos ossos de galinha ou costela, crendo que isso é bem prazeroso para seus animais.
Eles não estão errados quanto ao prazer que o ato de roer proporciona a um carnívoro. No entanto, esse tipo de osso pode causar danos sérios e até a morte do animal.
Roer é um hábito comum e saudável dos animais na natureza, e uma forma de suprir carências minerais. Porém, ossos pequenos, como os de galinha e frango, ou aqueles que podem se partir em lascas, como os de costela, podem ferir gravemente o estômago e o intestino.
Os ossos de galinha, principalmente, podem formar pontas muito afiadas ao se quebrarem, e causar perfurações no trato digestivo do animal.
Essas lesões podem levar a hemorragias e infecções generalizadas, uma vez que a perfuração do intestino faz com que as bactérias presentes no interior desse órgão sejam levadas para dentro da cavidade abdominal.
Lá, elas causarão uma infecção bastante grave (peritonite) que pode se generalizar e levar o animal à morte. Sabendo disso, devemos evitar dar ossos de galinha, frango, costela de porco, assim como palitos de madeira, usados em churrascos, que também podem formar lascas pontiagudas e perigosas. É importante estimular o cão a roer, mas devemos oferecer ossos arredondados e grandes, praticamente inquebráveis, como canela ou joelho bovino.
Tome o cuidado de ferve-los previamente para que a gordura seja removida, ou certamente ela causará diarreia no animal. No mercado, existem ossos naturais tratados e até defumados, o que os torna bastante atrativos.
Ossos sintéticos feitos de couro bovino suprem muito bem a necessidade do cão de roer. Assim, quando estiver num churrasco acompanhado do seu cão, não dê e não deixe que ninguém ofereça ossos para ele roer.
E cuidado redobrado com seu amigão, pois ele vai procurar a todo custo achar um ossinho perdido, e isso pode ser fatal para ele.
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